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Entrevista com a Keyholder K

E aí, leitoras e leitores do C.M.Cuck!

Estamos de volta às postagens do blog!


E como eu havia prometido, trago aqui uma super entrevista que fiz por email com uma mulher maravilhosa, chamada "K" (pediu para usar apenas a inicial do nome), esposa do felizardo "L".


Só pra que vocês se situem na ideia, K entrou em contato comigo por email em agosto do ano passado, pra tirar dúvidas sobre como praticar a castidade e pra dizer que ela e seu marido L são leitores do blog. Disse também que adoraram a Saga de Beto, que foi através desse conto que eles passaram a acompanhar o nosso blog. Ela se apresentou dessa forma:


"...somos um casal novo muito tímidos e realmente casados, somos praticantes de cuckolding, inversão e atualmente tenho me interessado muito pela castidade. Na verdade não seria para deixá-lo sem sexo, mas sim para que eu possa ter controle, adoro ter esse poder rs, ele também gosta da sensação de submissão por isso o tema [castidade masculina] tem nos chamado a atenção..."


Ou seja, K é uma mulher esplêndida, diferenciada, que descobriu a liberdade que a submissão do marido lhe proporciona e decidiu aproveitar, sem medo de ser feliz. Vou me conter por aqui, e deixar que a entrevista fale por si. Acompanhem:


((((  Obs: as imagens que aparecem na postagem são meramente ilustrativas e NÃO CORRESPONDEM À PESSOA ENTREVISTADA )))




C.M.C:  K, em primeiro lugar, diga aos leitores e leitoras do C.M.C como que você e seu marido descobriram esse estilo de vida onde você, como esposa, tem uma posição dominante na relação. Foi desde que se conheceram, foram descobrindo aos poucos, ou foi de repente?


K: Bom vamos lá... conosco tudo foi sendo descoberto bem aos poucos, tanto eu quanto meu marido tínhamos a cabeça fechada para uma série de coisas, principalmente eu. Porém, meu marido sempre foi bem dependente de mim, por exemplo, quando eu queria uma coisa, eu fazia e pronto. Já ele sempre foi de "pedir permissão" antes de fazer qualquer coisa, acho que ele já tinha esse lado sub e não sabíamos.


Como toda relação entramos em uma fase de crise sexual, onde ambos estávamos insatisfeitos na cama, mas somos daqueles que acreditam que o casamento é para sempre, então passamos a conversar bastante sobre o que poderíamos fazer para melhorar o nosso relacionamento. Com o passar do tempo, meu marido passou a dar algumas sugestões de vivermos um relacionamento liberal. Depois de muita conversa, aceitei a proposta, porém impus uma série de regras ao meu marido e ele aceitou todas.


Com o passar do tempo, me tornei muito mais ativa em nossa relação e ele, mais submisso, sempre deixando a decisão das coisas pra mim. Aos poucos fui percebendo que eu estava mandando no relacionamento e que ele gostava disso.


Bom, resumindo, foi mais ou menos assim que chegamos até aqui.





C.M.C: Quando seu marido propôs viverem uma relação liberal, o que passou pela sua cabeça no hora? Você aceitou de cara ou ele teve que te convencer?


K: Boa pergunta. A vontade que eu tive foi de matar ele rs, odiei, achei que ele não gostasse mais de mim, e queria me entregar pra outro, ou que ele tinha uma amante. Brigamos muito pois pra mim tudo isso era coisa de gente depravada rs.


Aos poucos fui tentando entender a fantasia dele e deixando o preconceito de lado, aí depois de muitas brigas e conversas passei a aceitar a fantasia.


Olha acho que demorou uns 3 anos para chegarmos nos finalmente.




C.M.C.: E esses "nos finalmente", será que teria como descrever para os leitores aqui do C.M.C. exatamente como foi? :-)


K: Tem sim, rs, o finalmente foi quando tive minha primeira relação sexual fora do casamento. 


Foi algo bem comum, aconteceu com um amigo que sempre mostrou interesse em mim. Eu e meu marido já havíamos ido algumas vezes em casa de swing, mas nunca havia acontecido nada, eu particularmente nunca me vi transando com um desconhecido, e também achava o clima um pouco pesado. Como eu já tinha uma certa afinidade com ele, deixei acontecer.







C.M.C. Mas e aí? o L sabia disso? Você perguntou se podia fazer isso, ou ele só soube depois? Ou ele nunca soube?


K: Então, eu tinha falado dele para o L, sobre as cantadas que ele me dava, e etc. Por parte dele, sempre tive o incentivo para ter um caso com esse amigo, mas nunca confirmei se ia acontecer ou não. Quando saímos a primeira vez, foi meio que por impulso, ele me convidou e eu aceitei, então não deu pra contar na hora.




C.M.C: Nossa! Conta um pouquinho pra nós como foi a reação dele quando você voltou da sua primeira vez. Você chegou a usar isso para provocar o tesão dele, contando os detalhes da transa?


K: A reação dele foi bem estranha inicialmente rs, como sempre fantasiávamos na cama, aproveitei para contar pra ele nessa hora. Primeiro, ele achou que eu estava mentindo. Depois, quando ele caiu na real, ficou meio atônito, mas não demorou muito pra ele querer saber como, quando e onde foi, sem contar que eu nunca tinha visto ele gozar tão rápido rs. Mas confesso que depois que acabamos, ficou um ar meio tenso, fiquei até com medo, pois pensei que ele tivesse se arrependido.





C.M.C. Muitas mulheres recusam sair com outros homens, mesmo sabendo que não serão traídas (não receberão o "troco") e que o marido aprova. Dizem que mesmo aprovadas e incentivadas pelo maridinho, se sentirão culpadas em fazê-lo. Como você se sentiu: um misto de tesão e culpa, ou não sentiu culpa nenhuma, já que estava fazendo exatamente o que seu marido desejava?


K: Na hora H, eu só pensava em transar com ele, não passava outra coisa na minha mente. Mas depois me senti culpada sim. Me preocupava o que as outras pessoas iriam pensar de mim se soubessem, e se o que eu havia feito estava certo. eu sinceramente havia pensado em esquecer tudo aquilo e nunca mais sair com outra pessoa, mas com o tempo e, especialmente com o apoio do meu marido, consegui superar essa fase.




C.M.C. Ele já participou da sua transa com outro?


K: Ainda não tivemos oportunidade de fazer a três. Conversamos muito sobre isso, mas ainda não fizemos.


C.M.C. Mudando de assunto, na sua opinião, qual a melhor forma de fazer com que o marido não tenha essa sensação de arrependimento por ter incentivado você a ter um amante?


K: Acredito que é mostrar a ele que o ama, e ele também retribuir isso. Nós mulheres também sentimos um certo sentimento ruim. Eu por exemplo senti que ele não estava mais tendo desejo por mim. Então acho que quando os dois realmente se amam e demonstram este amor, isto logo é superado.




C.M.C E quanto à Castidade Masculina? Você o deixa sem orgasmos por certo período?


K:  Deixo sim, mas meu intuito não é mantê-lo casto por longos períodos, mas sim ter o controle sobre os orgasmo e impedir a masturbação. O período mais longo casto foi de cerca de 13 dias, mas geralmente mantenho ele casto por um período de 5 a 6 dias.



C.M.C. O quanto a castidade masculina ajuda você a mantê-lo obediente ou mais conformado em aceitar ser humilhado de forma erótica?

K: Obediente ele era mesmo antes de incluirmos a castidade. Acho que a obediência vem da pessoa, ou ela é ou não é. No nosso caso acredito que a inclusão da castidade foi uma forma simbólica de demonstrar um ao outro o lugar de cada um na relação.




C.M.C Fantástico! Para concluir, baseada na sua experiência, e nos benefícios que você recebe ao provar o gostinho dessa excitante forma de relacionamento, qual a mensagem você pode deixar para as mulheres INDECISAS quanto a aceitar o pedido dos maridos (ou quanto a convencê-los a aceitar) adotar a dominação sexual feminina, seja elas mantendo seus maridos em castidade, ou fazendo-os de corninhos, ou qualquer outro fetiche em que a mulher seja servida como uma deusa?

K: Para as indecisas, aconselho que tenham uma conversa sincera com seus parceiros, coloquem as cartas na mesa, contem o que querem e o que esperam deles, e aproveitem a liberdade que nos foi dada, pois são poucos os maridos que aceitam viver esse estilo de vida. Porém, é importante que ambos estejam em plena concordância e cientes sobre os riscos que este tipo de relação (cuckolding) pode trazer, e também sobre os deveres de cada um, isso deve ficar claro para que ninguém saia frustrado. Sei que é difícil separar amor do sexo em um relacionamento, principalmente para nós mulheres, mas é importante que isso seja feito. Agora, se realmente a mulher não se achar pronta para isso, recomendo que não se arrisque, e que seu parceiro respeite totalmente sua decisão.







C.M.C. Muito obrigado, K, sua entrevista nos ajudou muito.


K: Foi um prazer colaborar com o seu site, espero que nosso relato seja útil.




Com certeza foi muito útil. É sempre bom ouvir o relato de uma mulher que gostou e assumiu sua condição dominante e libertina. Parabéns, K! Que mais mulheres indecisas decidam te seguir como exemplo para a felicidade delas e de seus maridos submissos!





Fica aqui minha gratidão à maravilhosa Dama K pelo belo e tesudo depoimento!


Comentários quando a entrevista estava publicada no CMC:


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