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Maior, Mais Duro, Melhor - Parte 3




Maior, Mais Duro, Melhor
por Katie Cramer

 Capítulos 9 e 10

Cuidado com o que você deseja ...



Capítulo 9



James subiu na cama e se colocou em cima de mim, seu pênis pendendo para cima e para baixo invadindo rijo a minha boca, enquanto ele dedilhava a minha buceta encharcada. A combinação do seu mastro contra meus lábios e língua, e a boca dele provocando meu clitóris insuportavelmente sensível era quase demais para suportar. Cerca de uma hora antes, eu tinha ficado furiosa com Max por me enganar, eu tive vontade de bater nele; agora, eu estava ali, em fazendo um 69 com um garanhão bem dotado e musculoso.
Eu estava começando a gemer quase incontrolavelmente, antes dele tirar a boca e inserir dois dedos dentro da minha buceta, e rodeando o polegar contra o meu grelinho. Ele localizou a parte difícil de encontrar dentro da minha vagina molhada de tesão – o meu ponto G, que o senso comum acredita que existe - e acariciou com vigor. Sua maneira de me masturbar estava longe do gentil. Foi brutal e primitiva - mais emocionante e excitante do que a forma como nenhum homem havia me tocado antes.
"Você vai gozar, gata?"
Eu gritei. "Ai meu Deeeeus...eu vou gozar!"
"É isso aí, goza na minha mão e na cama toda, enquanto o seu marido assiste. Ele consegue fazer isso com você? Será que ele consegue fazer você gozar assim?"
Eu senti um orgasmo começando a explodir, e eu praticamente gritei a minha resposta. “Não! Ele nunca vai conseguir me fazer gozar como você faz! Ele nunca mais vai me satisfazer de novo... ai, ai... delíciaa!”
Meu primeiro orgasmo com outro homem depois de oito anos de casada era uma experiência que eu nunca havia tido em minha vida. Eu senti como se James tivesse pesquisado profundamente sobre mim, e apertado um botão que desencadeia uma pequena explosão, tanto física quanto metaforicamente. Meus fluidos escorriam e espirravam da minha buceta, encharcando a cama logo abaixo, e eu tentava desesperadamente refazer a compostura. Eu achava que eu estava no controle da situação, certamente uma impressão que tive no início, mas eu me enganei. Eu estava completamente rendida e dominada por James; Eu tinha gozado com outro homem. Logo eu iria gozar no pau grosso dele também! Meu corpo estremeceu e se contorceu quando ele enfiou os dedos na minha boca, me forçando a sentir o gosto do meu delicioso néctar.



Nós tínhamos ali, um elo completo e criado um triângulo erótico estranho, que a maioria das pessoas nunca seria capaz de compreender. Eu estava traindo o meu marido, eu o posicionei diante de mim como um marido submisso. Por sua vez, James tinha me dominado, virado a mesa, por assim dizer. Foi um jogo divino de poder, um que eu sabia que tinha mudado meu casamento para sempre. Os efeitos disso seriam sentidos com o tempo, e disso eu tinha certeza - mas agora não era o momento de me preocupar com isso. James puxou meu corpo pra cima e posicionou de quatro. As minhas pernas, quase trêmulas do orgasmo que ainda estava cintilante dentro de mim, esforçaram-se para me apoiar. Ele se posicionou atrás de mim e virei o rosto para Max.
“Olha pro seu marido. Olha nos olhos dele. Deixa ele ver sua carinha enquanto eu meto minha pica nessa sua bucetinha infiel deliciosa e apertada.”




Max estava respirando pesadamente. O pintinho dele estava se apertando dentro da gaiolinha de castidade, tentando ficar totalmente ereto, contido pelas paredes de acrílico. Eu podia ver a dor no semblante dele, e por alguns momentos eu cheguei a quase sentir pena dele. Mas eu tinha ficado muito egoísta pra ficar com peninha de verdade. James separou meus joelhos, e os lábios da minha bucetinha se abriram, ensopados e prontos para receber o membro dele. Ele apertou a cabeça do pau bem na entradinha, e ficou girando, me torturando com o tesão. Eu ainda tinha uma última chance de voltar atrás, mas eu não aproveitaria essa chance. Ao invés disso, empinei minha bunda ainda mais, e meus lábios saturados de mel feminino, lubrificaram o início da penetração e, em um mero segundo, a santidade do meu casamento estava completamente violada.
Minha boca se abriu e eu gemi audivelmente a cada centímetro que aquela pica dura como rocha me invadia. O que eu estava sentindo não era anda parecido com o que eu sentia com Max. Era incrivelmente maior e mais grosso. Quando eu achava que ele não poderia meter mais fundo, ele empurrava mais, me alargando toda. Depois, tirou tanta pica de dentro de mim, que eu achei que ele iria cair pra trás. Não mesmo. Ele era apenas muito comprido, e cada movimento repetido de seu pênis deslizando para trás e para a frente dentro de mim, sua pele batendo contra a minha bunda carnuda, foi uma sensação nada menos que divina. Se o céu existe na terra, eu estava lá - cada metida era melhor do que a última. Suas mãos me acariciavam e apertavam o meu corpo todo e apertava minhas costas contra ele, as palmas das mãos coladas nos meus seios, e ainda beliscava delicadamente meus mamilos endurecidos.
"Como se sente, Amanda? Qual é a sensação de ser fodida por outro homem?"
“Não exatamente por outro homem.” Eu respondi ofegante. “Mas por um homem.” Eu olhei diretamente para o Max. “Ele é tão mais gostoso que você, querido.... Ele está me comendo com força, de um jeito que você nunca pôde. Ele é tão maior, mais duro, e melhor que você...”
Eu gostaria de poder estar mentindo para o Max, só pra provocar uma grande sensação de corninho nele. Mas eu não estava. Minhas palavras humilhantes eram totalmente sinceras. A lembrança de Max subindo em mim e me penetrando na posição papai-e-mamãe, com aquele piruzinho minúsculo era quase ridículo para mim agora. Este era o sexo real. Eu quase senti raiva de mim mesma por ter me privado disso por tanto tempo. Mas agora não haveria como voltar atrás. O gênioestava bem pra fora da garrafa.
"Seu corpo é perfeito..." James ofegava, beijando o meu pescoço. Ele me socava na cama, continuando a proporcionar longas e duras bombeadas em minha buceta, por trás, enquanto eu estava de quatro, olhando de relance para Max, de vez em quando.
“Vai, me fode com força, gostoso!” Eu implorei. “Me fode toda, do jeito que ele não pode, vai! Me possui inteira!”




Eu tinha liberado a fera. James enrrolou meu cabelo longo, liso e castanho em torno de sua mão e puxou pra trás, o suficiente pra me fazer gemer, mas não ao ponto de me machucar, e começou a meter quatro vezes mais rápido do que o ritmo do início. Ele parecia uma britadeira; batendo em mim de novo e de novo com intensidade e poder quase implacáveis, sua energia nunca acabava. Eu sempre quis uma foda assim simples e forte mas Max nunca tinha sido capaz de me proporcionar. Acho que o problema estava resolvido.
Eu passei o braço entre as minhas pernas e com a mão trêmula toquei meu clitóris. Eu beliscava e esfregava os dedos nele, eu precisava fazer aquilo por alguns segundos. Eu estava gozando - forte - no pau de outro homem. Meus sucos estavam jorrando nele, encharcando e pingando do pau enorme sobre os lençóis. Com os olhos apertados e meu corpo contraído, eu consegui ouvir meus apelos através das sensações de ondas de prazer em minha cabeça. 
"Me fode mais forte "
     "Me fode mais forte! Mais forte, vai, me come!... mais forte... "
Minha voz arranhava e sumia enquanto meus braços e pernas estavam ficando cada vez mais bambos, como se não tivessem mais forças, ameaçando cair. De repente, James tirou aquela piroca quente e pulsante de dentro de mim e me virou de frente pra ele, com o objetivo de enfiar na minha boca. Eu aceitei sem pensar, saboreando a doçura dos meus sucos que o tinham besuntado e tornado-o um pau brilhoso e negro. Então, ele começou a se contorcer e depois pulsar. Ele gritou, pronto para gozar, e onda após onda de um caldo quente, cremoso e colante se derramou sobre minha língua. Eu respirei profundamente pelas narinas e trancou os lábios em torno de seu pau enorme, aceitando litros de um semem delicioso. Ele jorrava pra dentro da minha boca abundantemente, e o gozo se derramava lentamente na minha garganta, e eu engolia gulosamente cada gota. Até que eu finalmente tive que respirar, e acabei tirando a boca, já quase sem ar.  Mas ele ainda estava espirrando porra do pau dele, e essas últimas gotas de pura masculinidade pontuaram os meus lábios e embaixo do meu queixo, pingando sobre meus seios e mamilos.
“Eu não pude segurar mais.” James bufou. “Puta que pariu, você é gostosa demais, uma mulher de foda fácil. Nenhuma me fez gozar assim desse jeito antes.”
Eu olhei pra cima. “Você consegue me foder de novo? Consegue continuar com ele duro?”
James beijou minha testa. “Assim você mata o papai, né... vou ter que me recuperar durante uns minutinhos.”
Mordi o lábio, levantei e caminhei até Max, bêbada de sexo e tentando ficar em pé com meus saltos extremamente altos. Ele estava suando e com um olhar distraído, porém o micro-pênis ainda estava vermelho e duro dentro da gaiola. Excitado como ele estava, dava pra ver que isso era mais do que ele esperava, com certeza. Não importa. Era hora de realmente puni-lo por tentar fazer tudo do jeito dele, por tentar me manipular a fazer sexo extra-conjugal com as regras egoístas dele, pra tudo ficar exatamente de acordo com o fetiche exclusivo dele. Ele queria uma esposinha safada, mas odiava a idéia de ser um corno. Eu, por outro lado, tinha começado a amar toda essa submissão da parte dele.
“Você conseguiu o que queria.” Eu sorri, parando na frente dele. “Sua esposinha pura e inocente foi pervertida e verdadeiramente fodida por um tipo de homem que você não pode nem ter a esperança de sequer chegar perto de ser.” Eu aproximei meu rosto do dele, olhei bem nos olhos. O esperma de James no meu queixo a poucos centímetros do rosto de meu marido. Eu agarrei a camisa de Max do chão e limpei o gozo de James do meu queixo. "Agora o gozo dele está manchado sua camisa. Você gostou de ver isso? Ahn?"
Ele piscou e, logo assentiu com a cabeça. "Não fico surpresa com isso. Eu também adorei o pau dele. Muito. Você não pode sequer se comparar, Max. Você não pode nem tentar competir. E agora ... a sua final e devastadora humilhação..."
Ele olhou em volta nervosamente enquanto eu pegava a cueca boxer de James que estava atrás dele. "Veja aquele garanhão negro, bem dotado, em cima do nosso leito conjugal, punhetando a piroca incrível dele? Bem, eu quero que goze bem dentro de mim. Sem camisinha, sem proteção. Ele vai bombear seu esperma viril dentro de mim, bem no fundo da bucetinha da sua esposa - e não há nada que você possa fazer pra evitar isso. Ah, e só para realmente mexer com a sua mente? Ele não vai mais me foder. Ele vai fazer amor comigo."
Max lutou na cadeira, murmurando incoerentemente através da calcinha que continuava a amordaçá-lo. Eu usei a boxer do James para vendá-lo, amarrando-a com força atrás da cabeça dele, puxando-a bem para baixo, para garantir que ele não seria capaz de ver até mesmo a menor parte de que estava prestes a acontecer.
"Amordaçado pela calcinha que você comprou e que outro homem rasgou de mim, vendado pela cueca do homem que satisfaz a sua esposa de maneiras que você nunca poderia. Não é excitante corninho? Ouça com atenção o som de James e eu fazendo amor. Você tem sorte de eu ainda querer te proporcionar isso. Eu poderia fazer isso longe de você, mas eu estou permitindo que você esteja bem perto e ouça tudo. Afinal eu não sou tão mal assim, né? E, acredite em mim, a realidade vai ser mil vezes melhor do que você pode imaginar.”
Gritos abafados não poderiam me fazer mudar de ideia. Max teria de suportar o “toc-toc-toc” dos meus saltos altos afastando-se dele enquanto me aproximava da cama. Eu arranquei os sapatos fora e subi na cama para montar na pica pulsante de James. Ele sorriu para mim e tirou a mão daquele pau, deixando-a totalmente ereto e pronto para a minha buceta ensopada. Eu montei nele e coloquei minhas mãos sobre o tórax definido, meus dedos traçando delicados contornos através das curvas de seus músculos rígidos.
Eu fechei meus olhos e joguei a cabeça pra trás devagar, enquanto fui descendo e engolindo o pau dele, centímetro após centímetro me penetrando mais fundo, de um jeito que eu nunca senti antes. Deste ângulo, ele estava forçando totalmente o fundo da minha vagina, e eu podia sentí-lo enterrar dentro do meu abdomem a cada enfiada. “Devagar...” eu sussurrei. “Você é tão grande...”
Ele recuou gentilmente passando a acompanhar os movimentos do meu quadril, no meu ritmo, e pela primeira vez eu esqueci completamente que Max estava ali. Eu empinei bem a minha bunda para aumentar meu prazer, garantindo que a cabeça do pau de James tocasse com força no meu ponto G, em cada estocada. Pela primeira vez em minha vida de casada, eu me senti como uma mulher verdadeiramente sexy de novo. Não é uma crítica ao meu marido, ele sempre foi mais do que atencioso comigo. Mas eu estava sendo uma esposa e mãe por um tempo longo demais e acabei perdendo algo de mim mesma, entende?
Eu queria aquilo. Eu precisava daquilo. Eu merecia aquilo.
James me envolveu com os braços dele e me virou na cama, passando a ficar em cima de mim. Isso foi maravilhoso porque enquanto ele fez isso, eu pude sentir ele apertar o peito forte e másculo dele contra os meus seios. Ele tirava e enfiava dentro de mim, com movimentos vagarosos, me abrindo mais, preenchendo apertado minhas paredes vaginais, me forçando a sentir e curtir cada centímetro do comprimento e da espessura daquele pênis magnífico e duro como rocha. Max sempre compareceu comigo – isto é, se ele pudesse ao menos conseguir um Viagra ou aquele Sidena-sei-lá-o-quê – mas James era um tipo completamente diferente de animal. O pau dele era como uma barra de puro aço dentro da minha buceta, impossível haver algo mais duro.




E eu tinha feito ele ficar duro daquele jeito. EU. Uma mulher de 41 anos, mãe de dois filhos, estava atraindo e satisfazendo um tremendo e potente garanhão negro, que estava todo dentro de mim, pela segunda vez aquela noite, e ele estava duro como uma pedra. Se isso não pudesse me fazer me sentir nem um pouco mais sensual, então eu já não sei o que poderia.
Braços como troncos de árvore me circundavam. Minhas mãos sentiam os músculos das costas contrair a cada metida, enquanto ele estava começando a se aproximar de outro orgasmo. Nós nos beijamos vagarosamente, apaixonados, o som dos nossos lábios e línguas se chupando enchiam o quarto, torturando ainda mais a Max. Isso é o que se sente ao fazer amor com um homem que você mal conhece. Não fazendo sexo, mas fazendo amor. O desejo e a paixão são avassaladores. Nós nos movíamos como se fôssemos apenas um ser, como se cada centímetro da nossa pele estivesse se tocando completamente. Eu entrelacei as pernas em volta da cintura de James, descansando meus pés sobre suas nádegas firmes e torneadas.
“Faz amor comigo, James.” Eu sussurrei gemendo. “Goza bem fundo dentro de mim, vai, goza!”
Os momentos que se seguiram a isso, foram nebulosos para a minha memória. Só lembro que James começou a bombar forte a pica dele dentro de mim, o quanto ele pôde, despejando seu sêmem. Quente, grosso e cremoso, me enchendo a buceta até transbordar, ao mesmo tempo em que eu experimentei um explosivo e estonteante orgasmo – uma gozada a qual nunca senti e provavelmente nunca sentirei igual novamente. Um orgasmo extraordinário, com o gozo de outro homem dentro de mim me ensopando. Um orgasmo intenso, diante de um marido que não podia ver, apenas ouvir os sons do nosso prazer. Um orgasmo que seria, inevitavelmente, apenas o primeiro de muitos. Com certeza, eu já tinha gozado forte em outras vezes, mas desse vez foi muito diferente, foi simplesmente marcante.
Dessa vez significou “não tem mais volta”. Isto foi revolucionário na minha vida.
Nossos fluidos sendo misturados enquanto eu sentia meu corpo inteiro explodindo de prazer – como raios divinos de luz e cores invadindo todo meu corpo e mente, com a sensação de ter um homem tão forte e gostoso apertado contra mim. Minha pele branca conta sua pele negra, meu anel de casamento brilhando, enquanto eu apalpava com volúpia cada músculo de seus braços fortes. Nós tínhamos nos tornado um. Ele gozou dentro de mim! Meu casamento não havia acabado, mas de certa forma, tinha mudado para sempre.
Quando nós voltamos do paraíso para a terra, eu abri meus olhos e o beijei um pouco mais. “Eu tenho mais uma coisa a fazer, James.” Eu sorri. “Você vai gostar dessa.”
Eu levantei da cama com cuidado, totalmente exausta e satisfeita, para atuar em mais uma cena para o meu marido. Vagarosamente, caminhei até ele, mantendo meus músculos vaginais o mais apertados que eu podia, e retirei a venda dos olhos dele. Ele piscou e olhou pra cima em minha direção, com lágrimas rolando de seus olhos, escorrendo sobre as bochechas. Eu o havia quebrado. Sem piedade e muito cruel, eu abri minhas pernas e fiquei por cima dele, deixando o gozo de James escorrer em gotas viscosas sobre a gaiola de castidade de Max, que estava bem abaixo uns dez centímetros. O esperma foi caindo devagar em um fio cremoso, grosso, e algumas pequenas gotas, caindo entre as janelinhas da gaiola e ensopando o pênis ereto e avermelhado de Max.
A humilhação dele estava completa. Meu marido por oito anos, pai dos meus filhos, o homem que eu amava – como eu poderia fazer isso com ele? Como eu poderia ser tão fria, uma mulher tão safada, pervertida e cruel? Amarrado em uma cadeira, lágrimas em seus olhos, e o esperma de um homem que arregaçou a sua esposa com sua pica gigantesca gotejando sobre o seu piruzinho patético, durinho e enclausurado. Como eu podia ser tão sem pena?
Simples: Porque ele queria isso.
“Está feito”. Eu sorri. “Era isso que você queria, né? Aí está seu prêmio.”   




Capítulo 10

Os saltos eram mais altos do que os de qualquer par de sapatos que eu já havia usado antes. O vestido mais apertado, mais curto e decotado que mesmo anos antes era um desafio usar. Ambos estavam no meu armário por anos, aguardando pelo momento em que eu poderia ficar mais sensual, mais gostosa e mais atraente novamente em algum momento na vida. Esse momento nunca havia chegado, adiado eternamente por uma vida doméstica e pela rotina familiar suburbana. Não que isso tenha sido ruim em tudo, claro. Eu adorei ser mãe – ter filhos é uma coisa que você não faz ideia do quanto é bom até tê-los, e eu nunca voltaria atrás se pudesse escolher. Mas a realidade é – em um determinado ponto, você tem que ser alguém de novo, uma mulher por inteiro, que faz as coisas que qualquer pessoa normal faz, além de passar o dia inteiro trabalhando e depois disso mergulhar num mundo de escola, limpeza e cozinha.
Depois de negar a Max o que ele queria por tanto tempo, isso se tornou a coisa mais libertadora que eu já poderia ter feito. Eu acho que poderia até ter um pouco de gratidão para com ele, mas ao invés disso, eu pus o meu vestido mais sexy e não lhe dei nem mesmo a chance de me tocar. Resolvi deixá-lo amarrado ali mesmo em casa, na cadeira de onde presenciou toda a minha iniciação como hotwife.
Depois da nossa sessão de sexo arrasadora, James e eu tomamos um banho juntos – gargalhando, dando risadinhas e falando besteiras o tempo todo – antes de irmos juntos ao clube. Eu, aos 41 anos de idade, indo a uma Boate! Isso podia ser uma inconsequência para a maioria das pessoas, mas era uma coisa que eu não fazia desde que deixei a universidade, duas décadas antes.
Eu levei a chave da gaiola de castidade de Max comigo, prendendo-a como um pingente em um colar que James prendeu em meu pescoço enquanto eu orgulhosa, levantava os cabelos de costas para ele. “Agora, seja um bom menino e fique aí sentadinho, pensando sobre o que aconteceu essa noite.” Eu provoquei. “Fique pensando como é sentir ter outro homem fazendo amor comigo bem na nossa cama. Eu vou sair com James e chamar outras atenções masculinas o quanto eu puder. E só para o caso de você estar achando isso, meu corninho, eu não vou estar pensando em você.”




Eu me inclinei de forma tentadora, para dar um beijo de despedida em Max, parando bem perto dos seus lábios, quase que tocando-os. Ele pôde sentir um leve toque do meu batom na pontinha de seu lábio superior, além de poder sentir o melhor perfume que eu escolhi do meu guarda-roupas. Enquanto levantava bem devagar, olhando ironicamente em seus olhos, ele ainda pôde contemplar a pequena chave pendendo do meu colar, mostrando quem era a dona daquele pequeno e inexpressivo membro de masculinidade. Então, subitamente, eu o esfaqueei bem no coração uma última vez, me virando apaixonadamente e beijando James com vontade. “Não me espere tão cedo, querido.” Recomendei e dei uma risadinha antes de sair pela porta acompanhada pelo meu mais novo homem.
Eu me senti viva de novo na boate, dividindo meu tempo entre dançar com James beijando-o apaixonadamente e esfregando meu corpo em outros homens, quando eles me olhavam próximos. Mulheres com metade da minha idade ficavam me olhando com olhos de fúria, amedrontadas por eu poder tirar os homens delas bem debaixo de seus narizes. Elas estavam certas em me temer. Eu era uma nova mulher, e dadas as circunstâncias recentes, eu tinha que ser mesmo.
Até que chegou um momento em que eu fiquei cansada. Era hora de ir pra casa, a festa havia acabado, e tinha que ver o estado real de Max. Quando James parou o taxi para que eu saísse, ele me beijou uma última vez nos lábios. “Seja gentil com ele.” Ele sorriu. “Você absolutamente brutal mais cedo.”
“Eu sei. Você acha que eu fui longe demais?
James negou com a cabeça. “Não vamos esquecer como essa noite começou, Amanda. Ele enganou a nós dois naquele quarto, traindo sua confiança e me deixando totalmente constrangido. Tudo para ser do jeito dele. Bem, você poderia argumentar com ele que você deu a ele o que ele queria de qualquer maneira. Mas a forma como você vai fazer isso, aí é com você.”
“Eu me diverti muito essa noite. E você?”
Ele beijou minha testa. “Eu tenho mesmo que responder a essa pergunta? Como eu disse, eu fiz amor com você umas mil vezes em minha imaginação. Esta noite, eu tive isso na realidade. Vamos dizer que você não me desapontou em nada.”
Eu entrei em casa com certo grau de tremor. Peguei uma tesoura na cozinha e subi para o quarto, assim eu poderia cortar as cordas que prendiam Max na cadeira. Eu esperava encontrá-lo dormindo, mas não – ele estava sentado lá, totalmente alerta, com a mordaça ainda na boca.
“Oh, merda, me desculpa. Eu deveria ter tirado isso antes de sair.”
Eu cortei as cordas e tirei minha calcinha da boca dele. Max imediatamente pôs o rosto sobre as mãos e começou a soluçar. Aquela não era exatamente a reação que eu esperava dele. Talvez eu tivesse realmente ido longe demais. Talvez eu tivesse pisado tão fora do reino da fantasia que até esqueci onde ficava o limite dele com a realidade. Eu destranquei o pênis dele da gaiolinha e o abracei forte, tentando consolá-lo o máximo que eu podia.
“Minha nossa, Max, você está bem? Talvez eu tenha ido longe demais, exagerado nisso tudo. Não, esquece o que eu falei. Eu definitivamente FUI longe demais.
“Não, você não foi longe demais!” Ele chorou, olhando nos meus olhos. “Eu adorei cada minuto de tudo o que aconteceu até agora. Eu não sabia que eu era capaz de dar esse nível de controle a você, mas descobri que gostei e muito. Eu amei ver como isso fez você se sentir, tendo James dentro de você. Eu adorei assistir você, sua performance como mulher de verdade, o quão inacreditavelmente sexy e linda você ficou sendo possuída assim. Eu estou assim porque...”
“Por que? Por que você está assim?”
“É porque eu achei que tinha perdido você para sempre. Eu não tinha certeza nem se você voltaria para casa essa noite.”
Eu sorri aliviada, e o beijei. “Não seja tão bobinho, Max. De certa forma, você está certo. Você me perdeu. Para sempre. Pelo menos a mulher que eu era. Mas olha o que você ganhou. Eu nunca me senti tão confiante em toda a minha vida. Mas eu nunca, nunca, vou deixar você. Eu amo você com todo o meu coração. Você é o tipo de homem que James jamais podeira ser. Você é um marido maravilhoso, um pai incrível. Eu nunca vou esquecer disso, e nunca vou querer alguém mais para desempenhar esses papéis na minha vida.
“Mas você está pronta para mais? Você ainda quer ser possuída assim por mais homens?”
“Claro!” Eu respondi convicta. “Eu vinha me negando essa fantasia por muito tempo, quando ela estava diante de mim o tempo todo. Eu só não esperava realizar da maneira como foi essa noite. E não me entenda mal, Max, eu ainda estou puta da vida com as coisas que você fez.”
“Eu sei, me perdoa. Mas... eu acho que você se vingou direitinho de mim, não foi?”
Eu dei uma boa risada. “Qual é? Você ainda tem uma esposa para reivindicar! Você ainda quer colocar esse seu piruzinho durinho dentro de mim, não quer?”
“Posso?”
“Claro. Essa pode ser uma das nossas regras e, depois de tudo o que aconteceu essa noite, eu definitivamente acho que nós temos que fazer algo. Vamos! Você tem que fazer alguma coisa.”
Enquanto ele tirava a roupa, aproveitei para dar minha última cartada antes de deixá-lo me penetrar. “Amanhã preciso que você leve e fique com as crianças na casa dos seus pais.”
“Por que?”
“Porque eu vou para o hotel de James pra dar pra ele uma última vez antes de ele se mudar para Nova York, bobinho!... Está tudo bem pra você, não está?” Eu olhei pra baixo e vi Max totalmente ereto. “Bom, estou vendo que você está totalmente de acordo. Isso é muito bom.”
Max não aguentou muito tempo dentro de mim. Toda aquela excitação da noite o fez gozar quase que instantaneamente, mas isso não importava pra mim. Vê-lo tão excitado, tão feliz, me fez feliz também. É como se nós dois tivéssemos ganhado aquilo que queríamos. Max podia curtir o tesão e a angústia de ser meu corninho manso, enquanto permanecia meu marido e melhor amigo.
Mas o que era certo é que eu nunca mais voltaria a uma vida sexual monogâmica novamente. Assim que Max adormeceu em nossa cama, a mesma cama que James tinha me dado o melhor sexo da minha vida poucas horas antes, eu liguei meu laptop e encontrei um site de relacionamento adulto. Havia uma grande variedade de homens do tipo jovem – e não tão jovens – e bem dotados para me satisfazer. Alguns poderiam ser uns babacas, claro, mas deveria haver alguns príncipes no meio de tantos sapos.
Eu montei um perfil, carreguei uma foto de mim mesma posando de lingerie – uma que Max me deu de presente meses antes – e cliquei no botão “Criar Perfil”. Max dormia quieto, ressonando, incapaz de compreender completamente todas as mudanças que estavam acontecendo comigo. Ele acabaria sabendo em breve. Ele estava prestes a ser meu corninho submisso, permitindo meu prazer livre quantas vezes eu desejasse, colocando minha satisfação acima da dignidade dele.
Afinal de contas, não é pra isso que servem os melhores amigos?



FIM

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