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Por que você DEVERIA manter seu corninho em castidade?

Em que pese uma boa parte dos adeptos do nosso fetiche considerarem que estar em castidade é uma consequência natural para um marido ou namorado corninho, a castidade masculina ainda parece ser um fator pouco explorado pela maioria dos casais que praticam cuckolding. Acredito que o grande motivo seja o desconhecimento de que esse fetiche existe de fato (castidade masculina). Seja por falta de divulgação (o que tento ajudar com meus blogs), ou seja porque é muito mal explicada mesmo (causando repulsa ou indiferença).


Entretanto, é importante primeiramente fazer uma diferenciação entre os principais estilos de cuckolding existentes. Pelo que acompanho em filmes pornôs nacionais, em sua maioria, a ênfase está nas mulheres casadas serem “exploradas” pelos seus maridos para satisfazerem sua tara de dividí-las com outros homens, caracterizando que, na verdade, estão sendo submissas aos seus maridos. Isso mesmo: os cornos “mandam” suas mulheres darem para o comedor. Para nós da submissão masculina, parece até meio ilógico, mas não é um estilo incomum por aí. Muito menos “errado”. Cada um sente seus tesões às suas maneiras e nesses casos, as mulheres adoram se submeter ao poder dos dois machos (no caso, o corno e o comedor).

 

Invariavelmente, ambos a penetram ao mesmo tempo, caracterizando mais um ménage masculino do que propriamente um cuckolding, no sentido mais puro do termo.

 Já na maioria dos vídeos e blogs internacionais, especialmente os norte-americanos e europeus, são o oposto: as esposas são dominadoras que colocam seus maridos em posição sexual de inferioridade, “obrigados” a aceitarem que são beta e se conformarem em vê-las sendo deliciosamente penetradas por paus mais dignos da honra. Obviamente, é nesse contexto da hotwife sendo a dominadora da situação, e não o marido, é que esse blog se baseia. Como muitos brasileiros são adeptos dessa vertente, vamos aborda-la com mais carinho.

Então, se é a mulher que domina a cena, fica a indagação que espero responder com essa matéria:

 Por que você DEVERIA manter seu corninho em castidade?

 


 Na tradução que fiz do capítulo 18 do Manual Cuckolding CMCuck, OS PRAZERES DA CASTIDADE MASCULINA, a autora Shirley Kingston aponta que a prática da castidade masculina independe se há uma relação cuckolding. O contrário também é válido, uma vez que, para começar a vida de compartilhar a esposa não é impositivo que o corno esteja com o pinto trancado. Entretanto a mesma associa as duas práticas a duas fantasias: a humilhação sexual referente ao pouco tamanho do pênis do corno, o que impulsiona a deixa-lo de lado diante de um homem mais dotado, e o fato de que a mulher pode não se satisfazer muito com ele, dado que a mesma é penetrada por carnes muito mais corpulentas e, consequentemente, mais satisfatórias.

 

Por isso, resolvi complementar aquele capítulo com mais nuances relacionadas a esse contexto. Nessa vertente da junção de femdom + cuckolding (que este blog se inspira), voltemos à questão-tema desse post. Basicamente, podemos apontar quatro benefícios de trancar o pintinho do seu marido/namorado quando você o faz de corninho:

 

1.  1 - É mais fácil ensiná-lo a lidar com as emoções contrárias à prática.

2.  2 - O corninho vai ficar mais disposto ainda a agradar sua hotwife.

     3 -  Aumenta o nível de humilhação erótica sobre o corninho.

4.  4 -    Eleva o nível de controle da mulher sobre seu corno.

 Vamos elaborar cada item acima para melhor compreensão:

 

1.     É MAIS FÁCIL ENSINÁ-LO A LIDAR COM AS EMOÇÕES CONTRÁRIAS À PRÁTICA.

 Sem sombra de dúvidas, um homem excitado e com mais acúmulo de tempo sem orgasmos se torna muito disposto a suportar o desconforto que a frustração traz sobre seu emocional. Quando se trata de homens submissos sexualmente, é nítida a diferença de comportamento entre um beta que acabou de gozar em comparação a um que está, por exemplo, há sete ou oito dias sem permissão para aliviar suas bolas.

 

Adentrando o contexto cuckold, sabe-se que o tesão do submisso é acompanhado, geralmente, por um sentimento de ciúmes, inerente ao fato de que há o medo de perder o amor de sua mulher para o comedor e por ter um orgulho de “posse masculina” ainda latente no fundo de sua alma, mesmo que suprimido, em grande parte, pela submissão natural.

Nesse segundo caso, o do submisso há dias sem orgasmos, a expectativa pela recompensa (gozar) o coloca em uma situação psicológica de maior resiliência. É bem comparável a uma criança que, ao saber que vai ganhar um videogame caso tire uma boa nota na prova de História, estuda com mais afinco, apesar de não gostar de ficar sentado lendo sobre civilizações da antiga Mesopotâmia, por exemplo.

Com essa condição estabelecida, aquela sensação de ciúme e insegurança é muito mais contornável para o corno. Em estado de um tesão constante, é muito mais fácil para você, hotwife, manter as emoções negativas dele sob o poder da supressão de um alto limiar de resistência psíquica, resultante da esperança de ter sua permissão para ser solto e poder finalmente gozar.

Do contrário, um submisso que tem a liberdade de se masturbar livremente, tanto antes quanto durante a cena, pode até chegar ao ponto de se arruinar todo o clima. Leio depoimentos em fóruns sobre o tema: há casos em que o marido corno termina de gozar batendo sua punheta e, passado o frenesi do tesão, só sobram os sentimentos de perda e ciúme, chegando alguns a se levantarem e exigirem que os comedores parem de penetrar suas mulheres e vão embora, ou ainda a saírem do quarto, putos da vida, abandonando a cena, sem saber lidar emocionalmente com a fantasia que eles mesmos podem ter cativado nas esposas. Tudo isso porque o tesão se esvaiu junto com a punhetinha que tocaram enquanto assistiam suas esposas se deliciarem com os machos alfa.

Concluo que o tesão acumulado de fato vai tornar as coisas bem mais fáceis quando o assunto for: ciúme indesejado do corno submisso. Para que o tesão se acumule de forma apropriada e com o controle da hotwife, nada melhor que associar a prática ao uso dos aparelhinhos de castidade. (LINK PARA A LOJA PARCEIRA)

 




2.     O CORNINHO VAI FICAR MAIS DISPOSTO AINDA A AGRADAR SUA HOTWIFE.

Ainda puxando um gancho no item anterior, o corninho em castidade estará muito mais imune ao ciúme e, consequentemente, muito mais disposto a agradar sua mulher enquanto a mesma se coloca à disposição para outros machos ou já se encontra com um em um quarto de motel, por exemplo. Eis algumas situações que ilustram bem o tópico em tela:

a.   a) O tesão acumulado o impulsionará a ser ainda mais romântico e atencioso com as necessidades gerais de sua hotwife (necessidades que extrapolam a cama).

b.     b) Estar sem gozar vai ajudar o corno a lidar melhor com a figura do comedor, ao ponto de respeitá-lo e até trata-lo bem quando estiverem em um contexto de encontro a três, evitando conflitos e acessos de raiva infantis por parte do corninho ciumento. Sem poder se tocar e gozar, ele vai permanecer com o mesmo "espírito de cooperação" com a realização do casal (comedor e esposa) do início ao fim do encontro. 

c.      c) Um corninho em castidade vai estar mais disposto a satisfazer sua mulher de outras formas, mais doces e tenras, com delicioso e dedicado sexo oral sem pressa e desinteressado, por exemplo. Como sabe que seu pintinho está trancado e fora de cena, ele não ficará ansioso em insinuar, jogar indiretas ou implorar para ter o privilégio de enfiar sua minhoquinha insignificante na vulva sagrada de sua deusa, acessível normalmente apenas para membros dignos dessa recompensa. Com o comedor, a mulher geralmente se coloca mais como um objeto sexual dele, pelo prazer de se sentir usada e abusada por um macho alfa bem dotado, que pode gozar nela a hora que bem entender (sensação de ser submissa que a excita e a faz gozar também). Com o corninho sempre disposto e com tesão contido, ela terá o outro aspecto da intimidade satisfeito: o de um homem obediente e voltado apenas para o prazer dela. Isso pode ser uma dualidade de relacionamento com membros do sexo oposto que a fará uma mulher completa em todas as suas necessidades no campo sexual.

d.   d) Um corninho em castidade vai estar muito mais disposto a ouvir e dar o ombro para consolar a sua hotwife nos momentos difíceis que normalmente nos acometem a todos na vida. Muito mais atento à linguagem corporal de sua deusa, aos sinais não-verbais. Quando a mulher quer algum agrado sem falar diretamente, o submisso já há vários dias sem poder se aliviar, entenderá muito melhor sobre seus anseios, desejos e angústias, e lutará para suprir a tudo isso por ela. Certo é que esse benefício se aplica de maneira ampla, ou seja, até para casais que não praticam cuckolding. Mas não deixa de ser uma grande vantagem para hotwives, da mesma forma. Ainda mais por se considerar que colocar outra pessoa na relação torna tudo mais instável e sensível.



3.     3. AUMENTA O NÍVEL DE HUMILHAÇÃO ERÓTICA SOBRE O CORNINHO.

 Já que a ideia é a supremacia feminina, nada mais coerente e justo que haja o contexto da humilhação erótica sobre o submisso chifrudinho. É um fator quase que indispensável quando o assunto é cuckolding femdom.

Não é novidade que a fantasia mais associada ao cuckolding é o SPH (Small Penis Humilitation), por meio da qual o submisso sente prazer em ter mencionada a pequenez de seu membro frente aos enormes caralhos dos amantes de sua hot.

 

Porém, quando a castidade masculina entra na jogada, a SPH atinge um outro nível. O tesão para o corno submisso aumenta sensivelmente. Não é diferente para a hotwife, que tem muito mais “munição verbal” para disparar a metralhadora de humilhações eróticas para o tesão masoquista do corninho. Como essas captions podem exemplificar:

“Esse seu pintinho aí nem merece ficar soltinho. Muito justo termos decidido que o melhor é mantê-lo aí dentro no lugar onde ele de fato merece estar: longe do seu alcance.”



“Entendeu agora por que homens com paus pequenos como o seu não merecem gozar? Só esse pauzão aqui tem o direito de ejacular livremente, para que as futuras gerações sejam povoadas de gente poderosa, não losers como você."

“Olha, meu gostoso! Sabia que meu corninho ali tem que fazer pipi sentado, igual a uma mocinha, pro pipi dele não sujar o banheiro todo? Verdade! A gaiolinha de castidade faz ele perder a mira, o pipi sai igual ao meu quando eu faço, todo espalhado e sem direção, como se estivesse saindo de uma buceta arrombadinha como você deixou a minha hoje...”


Enfim... muito mais repertório de humilhação do que simplesmente mencionar que o pintinho dele é pequeno e ficar só por aí, concordam? Digam aí nos comentários...

Fora dizer que estar com o símbolo de sua masculinidade trancado, associando-se à visão da chave de posse de sua hotwife, ou pior, nas mãos do comedor (o que é largamente praticado no submundo cuckolding), já é por si só fonte de grande humilhação para o corno, que se contenta com o fato de estar sendo deliciosamente humilhado, mesmo sem poder usufruir do privilégio de gozar, nem ao menos de se tocar na hora que quiser.

 


4.     4. ELEVA O PATAMAR DE CONTROLE SEXUAL DA MULHER SOBRE SEU CORNO.

Esse último tópico é na verdade uma síntese dos anteriores. Porém, muito se falou no prazer do corno em ser controlado e humilhado. Agora, a ênfase está na sensação da hotwife diante da castidade de seu corno submisso.

Uma poderosa hotwife, quando se dispõe a se concretizar como uma, tem o privilégio de experimentar várias emoções amplamente satisfatórias e realizadoras, que vão além da esfera sexual. Como descrito acima, para o homem, tudo se resume muito a sexo: tesão em ver a buceta da amada sendo penetrada por outro pau, ter seu pintinho humilhado, chupar sua esposa após a transa dela, etc. enfim, tudo se limita muito a esse campo erótico.

Mas a mulher é capaz de acessar camadas ainda mais superioras ao nível raso do campo unicamente sexual. Para ela, tem também muito a ver com sua inclinação a se sentir empoderada, valorizada, única, exclusiva, mais desejada e no controle de sua vida, tanto quanto no controle do seu relacionamento (consequentemente, do comportamento seu corninho).  

 

E isso leva à pergunta inevitável:

 Como saber se o corno também não busca o prazer com outras mulheres de forma secreta, enquanto finge que se mantém fiel, mesmo compartilhando sua amada com outros homens?

 Sinceramente, não é uma pergunta tão difícil de ser respondida: NÃO TEM COMO SABER.

 A única forma que vislumbro pela qual uma mulher pode se sentir mais segura nesse contexto é tendo controle sobre a peça-chave do prazer de seu submisso.

 


Já foi amplamente apresentado no blog CMC, em manuais importantes como o de Sarah Jameson, Lucy Fairburne e Mistress Ivey, que o uso do cinto de castidade não impede com 100% de eficácia que um homem preso por ele traia sua esposa. A maioria dos aparelhos de castidade não são totalmente impeditivos à remoção paciente e que suporta a dor de passar as bolas com o cadeado trancado. Ou seja, um homem em castidade verdadeiramente disposto a fazer de tudo para se soltar, vai se soltar, nem que seja quebrando ou serrando o anel do dispositivo.

 


Entretanto, o uso do cinto de castidade pelo corno submisso é um fator de muito peso contra essa possibilidade. Por algumas razões importantes:

- O uso do cinto de castidade reforça a sensação psicológica de submissão à dona da chave, colocando-a como a fonte única de prazer com mais facilidade.

- Dificilmente uma retirada forçada de um aparelhinho de castidade vai possibilitar que se recoloque no lugar sem ter que abrir o cadeado ou romper o lacre. Com isso, ainda que ele retire para se masturbar ou até mesmo trair sua esposa com outra mulher, uma hora ela saberá ao ver que o aparelho já não se encontra mais onde ela o trancou (nas genitais dele).

 

 

- Para o caso de ele não poder remover o aparelho de castidade sem quebrá-lo, como é o caso dos que usam piercing PA ou dispositivos anti-pullout (The Vice e CB-6000), dificilmente iria querer se expor para outra mulher com aquele “troço” pendurado no pau e nas bolas, o que por si só desencoraja o adultério. Qual amante iria se contentar em transar repetidas vezes com um cara que nunca abaixa as calças e fica dizendo que só quer usar a boca e os dedos?

- Um corno submisso em castidade sente muito mais prazer em estar na situação em que está do que imaginar perder a mulher que está disposta a não somente sair com outros homens, mas também estar no controle de sua sexualidade. Dificilmente um submisso encontrará por aí um tesouro celestial semelhante ao que é sua esposa, principalmente nesse campo sexual, o que para os homens é um fator preponderante na escolha de uma parceira. O medo de perder essa raridade (uma mulher que sente prazer com esses fetiches), caso seja descoberto em sua escapadela para pular a cerca, o refreia quanto a essa desobediência. 



Com o controle proporcionado pelo cinto de castidade isso se intensifica, tanto pelo reforço positivo (tesão em ser controlado) quanto pelo negativo (medo de perde-la por ser um corno infiel). Consequentemente, o uso do cinto de castidade pode até mesmo facilitar a mulher a manter seu homem na linha até no tratamento normal com outras mulheres. Sabe quando, por exemplo, uma mulher bonita vem perguntar onde que fica o shopping e o marido safado abre um largo sorriso e se derrete todo para "ajudar" a mulher a entender o caminho? Pois bem... nada como um cinto de castidade para lembrá-lo de como deve tratar as outras mulheres com educação e respeito, mas com a seriedade que um homem fiel e muito bem comprometido deve ter. Caso contrário, dias a mais sem gozar podem acabar sendo estabelecidos pela dona da única chave capaz de abrir o cadeadinho ali embaixo, concordam? 


Gostaram? Deixem aí nos comentários se todas essas dicas foram úteis pra convencer que castidade e cuckolding devem sim andar de mãos juntas... e se ficaram dúvidas que gostariam de esclarecer. Se as dúvidas e sugestões forem relevantes, novas postagens como essa podem surgir!

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