Em que pese uma boa parte dos adeptos do nosso fetiche considerarem que estar em castidade é uma consequência natural para um marido ou namorado corninho, a castidade masculina ainda parece ser um fator pouco explorado pela maioria dos casais que praticam cuckolding. Acredito que o grande motivo seja o desconhecimento de que esse fetiche existe de fato (castidade masculina). Seja por falta de divulgação (o que tento ajudar com meus blogs), ou seja porque é muito mal explicada mesmo (causando repulsa ou indiferença).
Invariavelmente,
ambos a penetram ao mesmo tempo, caracterizando mais um ménage masculino do que propriamente
um cuckolding, no sentido mais puro do termo.
Então, se é a mulher que domina a cena, fica a indagação que espero responder com essa matéria:
Por isso,
resolvi complementar aquele capítulo com mais nuances relacionadas a esse
contexto. Nessa vertente da junção de femdom + cuckolding (que este blog se
inspira), voltemos à questão-tema desse post. Basicamente, podemos apontar
quatro benefícios de trancar o pintinho do seu marido/namorado quando você o
faz de corninho:
1. 1 - É mais fácil ensiná-lo a lidar com as emoções contrárias
à prática.
2. 2 - O
corninho vai ficar mais disposto ainda a agradar sua hotwife.
3 - Aumenta o nível de humilhação erótica sobre o
corninho.
4. 4 - Eleva o nível de controle da mulher sobre seu
corno.
1. É MAIS FÁCIL ENSINÁ-LO A LIDAR COM AS EMOÇÕES CONTRÁRIAS À PRÁTICA.
Adentrando o contexto cuckold, sabe-se que o tesão do submisso é acompanhado, geralmente, por um sentimento de ciúmes, inerente ao fato de que há o medo de perder o amor de sua mulher para o comedor e por ter um orgulho de “posse masculina” ainda latente no fundo de sua alma, mesmo que suprimido, em grande parte, pela submissão natural.
Nesse segundo caso, o do submisso há dias sem orgasmos, a expectativa pela recompensa (gozar) o coloca em uma situação psicológica de maior resiliência. É bem comparável a uma criança que, ao saber que vai ganhar um videogame caso tire uma boa nota na prova de História, estuda com mais afinco, apesar de não gostar de ficar sentado lendo sobre civilizações da antiga Mesopotâmia, por exemplo.
Com essa condição estabelecida, aquela sensação de ciúme e insegurança
é muito mais contornável para o corno. Em estado de um tesão constante, é muito mais
fácil para você, hotwife, manter as emoções negativas dele sob o poder da
supressão de um alto limiar de resistência psíquica, resultante da esperança de ter sua permissão para ser solto e poder finalmente gozar.
Do contrário, um submisso que tem a liberdade de se masturbar livremente, tanto antes quanto durante a cena, pode até chegar ao ponto de se arruinar todo o clima. Leio depoimentos em fóruns sobre o tema: há casos em que o marido corno termina de gozar batendo sua punheta e, passado o frenesi do tesão, só sobram os sentimentos de perda e ciúme, chegando alguns a se levantarem e exigirem que os comedores parem de penetrar suas mulheres e vão embora, ou ainda a saírem do quarto, putos da vida, abandonando a cena, sem saber lidar emocionalmente com a fantasia que eles mesmos podem ter cativado nas esposas. Tudo isso porque o tesão se esvaiu junto com a punhetinha que tocaram enquanto assistiam suas esposas se deliciarem com os machos alfa.
Concluo que o tesão acumulado de fato vai tornar as coisas bem mais
fáceis quando o assunto for: ciúme indesejado do corno submisso. Para que o
tesão se acumule de forma apropriada e com o controle da hotwife, nada melhor
que associar a prática ao uso dos aparelhinhos de castidade. (LINK PARA A LOJA PARCEIRA)
Ainda puxando um gancho no item anterior, o corninho em castidade estará muito mais imune ao ciúme e, consequentemente, muito mais disposto a agradar sua mulher enquanto a mesma se coloca à disposição para outros machos ou já se encontra com um em um quarto de motel, por exemplo. Eis algumas situações que ilustram bem o tópico em tela:
a. a) O tesão acumulado o impulsionará a ser ainda mais
romântico e atencioso com as necessidades gerais de sua hotwife (necessidades que extrapolam a cama).
b. b) Estar sem gozar vai ajudar o corno a lidar melhor com a figura do comedor, ao ponto de respeitá-lo e até trata-lo bem quando estiverem em um contexto de encontro a três, evitando conflitos e acessos de raiva infantis por parte do corninho ciumento. Sem poder se tocar e gozar, ele vai permanecer com o mesmo "espírito de cooperação" com a realização do casal (comedor e esposa) do início ao fim do encontro.
c. c) Um corninho em castidade vai estar mais disposto a satisfazer sua mulher de outras formas, mais doces e tenras, com delicioso e dedicado sexo oral sem pressa e desinteressado, por exemplo. Como sabe que seu pintinho está trancado e fora de cena, ele não ficará ansioso em insinuar, jogar indiretas ou implorar para ter o privilégio de enfiar sua minhoquinha insignificante na vulva sagrada de sua deusa, acessível normalmente apenas para membros dignos dessa recompensa. Com o comedor, a mulher geralmente se coloca mais como um objeto sexual dele, pelo prazer de se sentir usada e abusada por um macho alfa bem dotado, que pode gozar nela a hora que bem entender (sensação de ser submissa que a excita e a faz gozar também). Com o corninho sempre disposto e com tesão contido, ela terá o outro aspecto da intimidade satisfeito: o de um homem obediente e voltado apenas para o prazer dela. Isso pode ser uma dualidade de relacionamento com membros do sexo oposto que a fará uma mulher completa em todas as suas necessidades no campo sexual.
d. d) Um corninho em castidade vai estar muito mais
disposto a ouvir e dar o ombro para consolar a sua hotwife nos momentos difíceis
que normalmente nos acometem a todos na vida. Muito mais atento à linguagem corporal de sua deusa, aos sinais não-verbais. Quando
a mulher quer algum agrado sem falar diretamente, o submisso já há vários dias
sem poder se aliviar, entenderá muito melhor sobre seus anseios, desejos e angústias, e lutará para suprir a tudo isso por ela. Certo é que
esse benefício se aplica de maneira ampla, ou seja, até para casais que não
praticam cuckolding. Mas não deixa de ser uma grande vantagem para hotwives, da
mesma forma. Ainda mais por se considerar que colocar outra pessoa na relação torna tudo mais instável e sensível.
3. 3. AUMENTA O NÍVEL DE HUMILHAÇÃO ERÓTICA SOBRE O
CORNINHO.
Não é novidade
que a fantasia mais associada ao cuckolding é o SPH (Small Penis Humilitation),
por meio da qual o submisso sente prazer em ter mencionada a pequenez de seu
membro frente aos enormes caralhos dos amantes de sua hot.
Porém, quando a castidade masculina entra na jogada, a SPH atinge um outro nível. O tesão para o corno submisso aumenta sensivelmente. Não é diferente para a hotwife, que tem muito mais “munição verbal” para disparar a metralhadora de humilhações eróticas para o tesão masoquista do corninho. Como essas captions podem exemplificar:
“Esse seu pintinho aí nem merece ficar soltinho. Muito justo termos decidido que o melhor é mantê-lo aí dentro no lugar onde ele de fato merece estar: longe do seu alcance.”
“Entendeu agora por que homens com paus pequenos como o seu não merecem gozar? Só esse pauzão aqui tem o direito de ejacular livremente, para que as futuras gerações sejam povoadas de gente poderosa, não losers como você."
“Olha, meu
gostoso! Sabia que meu corninho ali tem que fazer pipi sentado, igual a uma
mocinha, pro pipi dele não sujar o banheiro todo? Verdade! A gaiolinha de
castidade faz ele perder a mira, o pipi sai igual ao meu quando eu faço, todo
espalhado e sem direção, como se estivesse saindo de uma buceta arrombadinha
como você deixou a minha hoje...”
Enfim... muito mais repertório de humilhação do que simplesmente mencionar que o pintinho dele é pequeno e ficar só por aí, concordam? Digam aí nos comentários...
Fora dizer que
estar com o símbolo de sua masculinidade trancado, associando-se à visão da chave de posse de sua hotwife,
ou pior, nas mãos do comedor (o que é largamente praticado no submundo
cuckolding), já é por si só fonte de grande humilhação para o corno, que se contenta
com o fato de estar sendo deliciosamente humilhado, mesmo sem poder usufruir do
privilégio de gozar, nem ao menos de se tocar na hora que quiser.
4. 4. ELEVA O PATAMAR DE CONTROLE SEXUAL DA MULHER SOBRE SEU CORNO.
Esse último tópico é na verdade uma síntese dos anteriores. Porém,
muito se falou no prazer do corno em ser controlado e humilhado. Agora, a
ênfase está na sensação da hotwife diante da castidade de seu corno submisso.
Uma poderosa hotwife, quando se dispõe a se concretizar como uma, tem o
privilégio de experimentar várias emoções amplamente satisfatórias e realizadoras,
que vão além da esfera sexual. Como descrito acima, para o homem, tudo se resume muito a sexo: tesão
em ver a buceta da amada sendo penetrada por outro pau, ter seu pintinho
humilhado, chupar sua esposa após a transa dela, etc. enfim, tudo se limita
muito a esse campo erótico.
Mas a mulher é capaz de acessar camadas ainda mais superioras ao nível raso do campo unicamente sexual. Para ela, tem também muito a ver com sua inclinação a se sentir empoderada, valorizada, única, exclusiva, mais desejada e no controle de sua vida, tanto quanto no controle do seu relacionamento (consequentemente, do comportamento seu corninho).
E isso leva à pergunta inevitável:
Já foi amplamente apresentado no blog CMC,
em manuais importantes como o de Sarah Jameson, Lucy Fairburne e
Mistress Ivey, que o uso do cinto de castidade
não impede com 100% de eficácia que um homem preso por ele traia sua esposa. A
maioria dos aparelhos de castidade não são totalmente impeditivos à remoção
paciente e que suporta a dor de passar as bolas com o cadeado trancado. Ou
seja, um homem em castidade verdadeiramente disposto a fazer de tudo para se
soltar, vai se soltar, nem que seja quebrando ou serrando o anel do
dispositivo.
Entretanto, o uso do cinto de castidade pelo corno submisso é um fator de muito peso contra essa possibilidade. Por algumas razões importantes:
- O uso do cinto de castidade reforça a sensação psicológica de
submissão à dona da chave, colocando-a como a fonte única de prazer com mais
facilidade.
- Dificilmente uma retirada forçada de um aparelhinho de castidade vai
possibilitar que se recoloque no lugar sem ter que abrir o cadeado ou romper o
lacre. Com isso, ainda que ele retire para se masturbar ou até mesmo trair sua
esposa com outra mulher, uma hora ela saberá ao ver que o aparelho já não se encontra
mais onde ela o trancou (nas genitais dele).
- Para o caso de ele não poder remover o aparelho de castidade sem quebrá-lo,
como é o caso dos que usam piercing PA ou dispositivos anti-pullout (The Vice e
CB-6000), dificilmente iria querer se expor para outra mulher com aquele “troço”
pendurado no pau e nas bolas, o que por si só desencoraja o adultério. Qual
amante iria se contentar em transar repetidas vezes com um cara que nunca
abaixa as calças e fica dizendo que só quer usar a boca e os dedos?
- Um corno submisso em castidade sente muito mais prazer em estar na situação em que está do que imaginar perder a mulher que está disposta a não somente sair com outros homens, mas também estar no controle de sua sexualidade. Dificilmente um submisso encontrará por aí um tesouro celestial semelhante ao que é sua esposa, principalmente nesse campo sexual, o que para os homens é um fator preponderante na escolha de uma parceira. O medo de perder essa raridade (uma mulher que sente prazer com esses fetiches), caso seja descoberto em sua escapadela para pular a cerca, o refreia quanto a essa desobediência.
Gostaram? Deixem aí nos comentários se todas essas dicas foram úteis pra convencer que castidade e cuckolding devem sim andar de mãos juntas... e se ficaram dúvidas que gostariam de esclarecer. Se as dúvidas e sugestões forem relevantes, novas postagens como essa podem surgir!
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