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Maior, Mais Duro, Melhor - Parte 1




Maior, Mais Duro, Melhor
por Katie Cramer

 Capítulos 1 ao 4

Cuidado com o que você deseja ...

Durante anos, Max tem fantasiado sobre sua linda esposa, Amanda, sendo possuída por um jovem e negro garanhão. Mas Max já está cansado de apenas insinuações sobre isso, e quer algo real, tramando para que tanto sua esposa como o colega bonitão dela, James, tenham uma noite de paixão. Mas essa trama pode sair pela culatra desastrosamente ...








Capítulo 1

“Ele estava metendo fundo em mim, socando forte o pau dele em minha buceta, enquanto meu marido jazia sentado, impotente, humilhado, derrotado.”.






Quando você descobre que vem sendo enganada por um homem que você realmente ama, com cada fibra do seu ser, como você se sente? Será que isso significa que você é uma idiota? Uma tola por confiar em seu marido, sua alma gêmea, o pai de seus filhos? Merda! Você acha que o conhece, certo?
Eu achava que conhecia o Max, mas eu estava errada. Quando ele me fez saber, de forma absolutamente clara, numa tarde entediante de terça-feira, a três anos atrás, que ele queria que eu fizesse sexo com outros homens, me senti socada no estômago. Forte. “Há algo que eu preciso te contar”, ele disse.
Cara, eu juro que eu não estava preparada para ouvir aquilo.
Mas estranhamente, eu meio que o admirei. Ele deve ter reunido uma grande quantidade de coragem para confessar e admitir o fetiche dele e, mais importante, eu não imaginava que ele guardava isso com ele por tanto tempo. Primeiro, fiquei confusa ao extremo, e cometi o erro clássico – dizendo pra mim mesma – que ele queria na verdade, uma desculpa para poder buscar sexo com outras mulheres.
Eu estava muito, mas muito enganada quanto a isso.
Não, Max queria apenas que eu tivesse sexo com outros homens. Ele me queria satisfeita, disse. O que ele de fato queria era me ver sendo satisfeita. Ele queria que fossem homens de preferência negros e mais jovens, para me penetrar, a mim, sua esposa a oito anos, a mãe de seus dois filhos. Ele queria que tivessem sexo comigo, sem proteção, e gozassem dentro de mim. Ele queria ter alguns segundos de “descuido” para depois ter que me recuperar do amante ainda cheia do gozo dele, lubrificando minha buceta. Que pertence a ele!
Muito choro, níveis irracionais de raiva e confusão e a imperiosa necessidade de vomitar. Ele ao menos pensou sobre os perigos potenciais, pelo amor de Deus? E se eu tenho uma doença sexualmente transmissível? Deus, e se eu engravidar?
Quando eu me acalmei, eu deixei muito, muito claro que isso não iria acontecer. Fantasia, sim. Realidade, não. Será que eu realmente gostaria de ter relações sexuais com um jovem garanhão negro, bem-dotado, que me faria gozar uma e outra vez com seu pau maior e melhor?
Oh, sim, gostaria!
Mas eu me casei por uma razão: para ser fiel a um homem. Se não, que diabos significa esse anel em meu dedo? Eu era uma mulher bem-sucedida, uma esposa dedicada e uma mãe adorável.
Max nunca compreendeu isso muito bem. Ele continuou ameaçando fazer uma surpresa para mim algum dia: que eu chegava em casa para encontrar as crianças com as babás e, ao invés delas, eu encontraria um amante negro e musculoso pronto para me esfolar. Eu deixei a minha posição bastante clara: faça isso e consiga seu divórcio. Sem mais conversa.
E, no entanto, lá estava eu​​. Nua, exceto para os meus saltos altos e meu anel de casamento. Minha calcinha, roubada e usada ​​para amordaçar meu marido. Minha buceta encharcada foi preenchida com um pau grosso e pulsante, do tipo que eu nunca senti na minha vida em 41 anos. Eu tinha sido enganada pelo meu marido, esperando um presente de aniversário muito diferente disso. Eu estava fora de mim e com raiva, mas que agora, nem sinto mais.
 Assim foi como me senti ao ser fodida por um homem de verdade. Max tinha sido estúpido em deixar que esse “gênio saísse da garrafa”. Ele teve seu desejo atendido.
Quando começasse a gemer incontrolavelmente em puro êxtase, ele logo aprenderia a se arrepender.




Capítulo 2

"Isso é Sildenafila!"
Meu marido usava uma faca de cozinha afiada para cortar um pequeno comprimido azul, com toalhas de ambos os lados da lâmina para evitar que as metades da pílula dividida voem por toda a bancada, alguns minutos depois de eu perguntara o que ele tinha trazido pra casa naquela manhã.
"O que havia de errado com Viagra?"
"Nada", respondeu ele. "É muito caro. Este é o Viagra, mas sem a marca e é apenas a metade do preço. Merda! "
"O que está errado?"
Ele se inclinou sobre sua obra. "Isso não foi o melhor corte. Uma metade ficou maior do que a outra. "
Eu suspirei. "Bem, isso é porque você está muito apertado para gastar cinco dólares em um cortador de pílula. Assim como você está muito apertado para comprar o Viagra real, pelo que me parece ".
"Mas esse é real! É a mesma dosagem, apenas com um nome diferente. Viagra é a mesma coisa que Sildenafila ... "
Eu levantei minhas mãos para cima. "Não importa! Qualquer um está bom. Lembro-me do Jack Daniels que você disse que era “genuíno” e trouxe para casa uma vez. Acabamos nos dando muito mal com ele. É melhor você ser capaz de me satisfazer com esse. Só isso, ou eu vou começar a procurar um negro lindo, bem-dotado e bem potente na internet para dar conta de mim."
“Mas isso não é ameaça. Você sabe que eu quero isso.”
“Claro que você quer, querido”. Eu sorri, o beijando no rosto. “Cuidado com o que você deseja. Eu usaria a metade maior do viagra genérico aí, se eu fosse você. Nós não queremos que esse seu pintinho minúsculo fique mole e inútil agora, queremos?”
“Sua vadia!”
“Nossa! Você realmente gosta de ouvir isso!”. Eu dei uma risadinha. “Eu também, gosto de dizer.”
Ele deu um tapa na minha bunda. “Sim, eu gosto. Puta que pariu, Amanda, você está maravilhosa hoje.”
Uma mulher nunca se cansa de elogios, especialmente quando os dias de competir com as novinhas e sexys meninas de vinte e poucos anos se foram a um bom tempo. “Obrigada, querido.”
“E... nada em retorno. Eu digo o quanto você está bonita e não ganho nada em troca?”
Isto era parte do nosso joguinho, ainda que eu não soubesse o quão longe eu poderia leva-lo. Particularmente, eu não curtia humilhar o Max às vezes, mas eu sabia o quanto aquilo o deixava excitado. “Você também está muito bem...” eu sorri, “... um pouco mais de exercício e você ficará em forma em pouco tempo.”
Ele sacudiu a cabeça. “Você ama isso não é? Eu não estou assim tão mal.” Ele bateu na barriga, bem na pochete de um homem de meia idade, que ele vive prometendo que vai se esforçar pra queimar.
“Eu não disse que você está mal.” Eu dei alguns passos deslizando sobre meus saltos, e agarrei minha bolsa. “Só é difícil pra mim passar o dia inteiro vendo corpos sarados e torneados e chegar em casa depois disso pra ver alguém com um corpo tão... mais ou menos.”
Mais ou Menos! Puta que pariu! Isso soou duro! Tem alguma palavra pior pra descrever um homem? Até ‘feio’ é honesto. Mas ‘mais ou menos’? Isso soou quase como desprezível, irrelevante ou comum demais para chegar ao ponto de ser desejado.
Bege. A cor mais suave do universo. Ele estava bege.
“Desculpe”. Eu sorri. “Não quis dizer isso. Você tem uma aparência muito amável, querido. Eu só estava tentando brincar um pouco mais porque eu sei que você gosta disso.”
“Na verdade, eu estou de pau duro.”
“Oh, pelo amor de Deus!” Eu gargalhei. “Eu te insulto e você fica de pau duro? Você precisa de ajuda, Max. Sério, você tem tomado muito desse ‘Sildecoisinha’”
“Sildenafil”
“Ah, tá! Viagra genérico. Ei, eu sei como posso chama-lo: Falsagra. Sacou?”
“Brilhante!” Ele sorriu amarelo. “Você devia patentear.”
Eu peguei as chaves do meu carro e o beijei no rosto. “Tenho que ir. Eu tenho uma reunião depois do expediente, então, eu não estarei de volta antes das nove da noite, ok?
“Reunião, uma ova!” Ele disse quando eu cheguei na porta. “Você está indo trepar com outro homem, não está?
Eu me virei e caminhei devagar na direção dele, meus olhos fitando os dele. “É isso que você gostaria de pensar? Ou é isso que você simplesmente gostaria?”
“Isso é o que eu gostaria,” ele disse, parando um pouco. “É isso que eu quero.”
Eu sussurrei no ouvido dele: “sim, Max, eu estou indo provar um pau jovem e fresco na minha bucetinha molhada e apertada. Outro homem vai foder sua esposa. Um homem de verdade. Maior, mais duro, melhor que você. Sabe por que? Só porque você não é bom o suficiente. Você não pode me satisfazer. Eu preciso de outro.”
“Por Deus, Amanda, meu pinto está tão duro.”
Eu olhei pra baixo, para o volume no jeans dele e ri debochando: “Você chama isso de ‘duro’? Eu mal posso enxergar ele. Vai, e se masturba quando eu for embora. Isso é tudo que esse seu pintinho patético serve.
Assim que eu saí de casa e fui pro meu Audi, eu sabia que eu tinha que parar em algum lugar mais quieto. Minha calcinha estava ensopada, meus mamilos entumecidos e eretos dentro do meu sutiã de lacinho delicado. Eu me esforcei para entender esse fetiche louco do meu marido, e consegui. Mas e quanto a mim, por que EU fiquei excitada?


  
  



Capítulo 3

Eu mal podia pensar direito, ali sozinha, no trabalho. James Arnstein era o galã da empresa, o solteirão que nunca parecia ter qualquer escassez de mulheres lindas, desmaiando e se jogando em cima dele, cada vez que ele vinha fazer uma visita vindo de seu escritório em Nova York. A presença dele as afeta muito, para dizer o mínimo.
Hoje não foi exceção.
Após o pequeno episódio de Max, esta manhã, eu passei a maior parte da viagem de carro de 40 minutos frenética. Eu resisti à vontade de encostar e se masturbar, apesar de prometer a mim mesma que ia fazer isso. Em vez disso, eu me deixei acalmar e lembrei na minha cabeça de todas as razões porque eu prometi que eu nunca, nunca iria trair meu marido.
Primeiro, tínhamos uma boa vida. Ótima. Tão emocionante como se aventurar no maravilhoso mundo do swing - ou cuckolding, ou hotwifing ou seja o diabo que nós o chamamos - aparentemente, isso estava errado em quase todos os níveis possíveis. E se eu gostasse demais? E se a minha atração por Max de repente fosse embora pela janela? Então o que seria? Separação? Divórcio?
Em segundo lugar, eu me lembrei que eu era mãe de dois filhos, ambos ainda na escola, e até mesmo a menor possibilidade de alguém descobrir tudo seria mortal pra mim. Eu nunca poderia encarar as outras mães no pátio da escola novamente, por mais patético e superficial que possa parecer.
Se qualquer uma dessas perspectivas não eram horríveis o suficiente, havia um terceiro, e muito mais real motivo. Eu simplesmente não queria fazê-lo. Ainda que Max desse um rim para ver isso acontecer (você só precisa de um, aparentemente) isso simplesmente não ia acontecer. Enquanto eu me preocupava com o que ele queria e desejava – e é importante lembrar que eu ainda estava apenas começando a aprender a concordar com isso, apenas como um desejo, uma fantasia – isso na verdade não importa no fim das contas.
Ele estava me pedindo para fazer algo que envolvia o meu corpo. A minha vagina. De jeito nenhum!
E então James Arnstein apareceu.
"Droga, Amanda. Juro por Deus que você fica com o olhar mais lindo cada vez que eu vejo você. "
Ai meu Deus! Por que ele tinha que dizer aquilo? Maldito! Malditos olhos belos e profundos e aquela pele lisa cor de chocolate. Maldito corpo alto e torneado vestido naquele delicioso terno de grife. Malditos lábios, cheios e estupidamente suculentos! Maldita voz, profunda grave e sexy, fazendo as palavras serem verdadeiros tapas que fazem a gente derreter.
"Charmoso como sempre, James," Eu sorri, meu coração batendo muito rápido. "Mas você sabe que eu sou uma mulher casada, lembra disso?"
Ele colocou as mãos para cima. "Ei, sem ofensas. Eu só acredito que uma bela mulher merece ser elogiada, só isso".
"Você pode me cumprimentar assim a qualquer hora que quiser", eu ri.
"Que coisa, você parecer mais jovem a cada vez que te vejo. Eu amo o que você fez com o seu cabelo. "
Eu me senti ficando vermelha enquanto nervosamente joguei meu cabelo recém-ondulado sobre meus ombros.
Ele percebeu o meu novo penteado. Puta merda. Esse cara é perfeito? Ele percebe o cabelo das mulheres!
"Obrigada. Eu vou ter que lembrar o meu marido para ele ser tão atencioso assim também. "
"Oh, como vai Max?"
Não fale nele! Eu não quero falar sobre ele!
"Ele está bem. Você sabe, é só o Max".
"E os filhos? Não estão muito parecidos com os bebezinhos de que eu me recordo, estão?"
"Oh, não. Os joelhos vivem arranhados e lutam como cães e gatos. Como seria de esperar. Como estão as coisas com você? Alguma mulher sortuda na sua vida agora? "
Por favor, diga não! Por favor, diga não! Por favor, diga não!
"Você me conhece", ele sorriu. "Estou muito ocupado para uma relação de tempo integral. Eu prefiro flertar com lindas mulheres casadas ". Disse em tom de ironia.
E assim foi. De repente, caí em silêncio. Eu queria que ele arrancasse a linda mulher casada pra fora de mim. Eu queria que ele me fizesse ficar sem ar e gemer e implorar pelo pau dele. Eu queria enrolar meu corpo ao redor do corpo musculoso dele e tê-lo profundamente dentro de mim, esquecendo completamente do meu marido. Eu queria que ele possuísse esta mulher fogosa e me transformasse em uma hotwife.
"Quer tomar uma bebida?" Eu perguntei.
Ele ergueu as sobrancelhas. "Estritamente profissional?"
"Não", eu sorri. Meu estômago estava congelando. "Talvez eu me comporte. Talvez, não. Talvez eu fique no meio termo."
"Você é uma mulher casada, você me lembrou agora a pouco."
Olhei para o meu anel de casamento. "Sim, bem, não deixe isso parar você. Não vai me parar. Não mais."
James riu nervosamente e olhou ao redor da sala. "Você está falando sério, Amanda?", Ele sussurrou. "Você não está pensando seriamente em trair seu marido, está?"
Mordi o lábio. "É traição se ele aprova?"
"Eu ... puta que pariu... eu não sei."
"Vamos lá", eu sorri. "Vamos tomar uma bebida. Eu vou te contar tudo sobre a fantasia louca que o meu marido tem. Então, podemos decidir se queremos fazer algo a respeito."




Capítulo 4

Eu conhecia James já faziam oito anos, desde que eu me casei com Max. Nós sempre conversávamos como velhos amigos - velhos amigos que queriam rasgar as roupas e o juízo um do outro, é verdade - mas só conseguíamos ver um ao outro duas ou três vezes por ano. Quando isso acontecia, fagulhas voavam. Ele me desejava, eu sabia disso, mas havia o pequeno detalhe: um anel de casamento no caminho.
Eu também o desejava. Ele estava com seus trinta e poucos anos, quase uma década mais jovem e eu sempre me perguntei se as coisas teriam sido diferentes se eu não tivesse casado com Max e tido filhos. Nós nunca teríamos sido um casal, é claro - nós dois vivíamos muito ocupados e geograficamente separados para isso - mas eu sempre pensei que poderíamos ter acabado como “amigos com bônus”.
Mas James era o arquétipo do “bem-sucedido”. Jovem, bonito, solteiro e casado com a sua obra. Seu currículo tinha subido de padrão na empresa, tornando-se um diretor com a tenra idade de 30. Enquanto isso, eu tinha gostado das armadilhas duvidosas da felicidade doméstica - duas lutas pra conseguir licença-maternidade, não poder ser transferida do estado, fora a falta de vontade de viajar muito pela empresa, e acabar ficando muito longe da minha família.
Eu estava indo bem, ganhando dinheiro, não muito, mas no geral fui bem-sucedida, mas o teto de vidro não se aplica apenas às mulheres. Eu conhecia os caras que não poderiam progredir ainda mais, por causa da família deles, também - o mesmo maldito velho problema por ter família. Durante anos eu tinha me esforçado para alcançar o utópico equilíbrio trabalho-vida, mas quer saber? Esse equilíbrio não existe. Você escolhe o trabalho ou a vida. E é isso aí.
Eu escolhi a vida. Mas que vida?
"Não é crime para ficar entediado, às vezes," disse James, bebericando sua cerveja. "Putz, a vida acaba ficando chata para todos. É por isso que temos filmes, TV, videogames. "
"E sapatos", sorri. "Nós, as mulheres sempre teremos os sapatos."
“Um brinde a isso!” Ele respondeu, tilintando minha garrafa com a dele. “E estes são, particularmente, lindos sapatos!”
“Obrigada! Eu vou comprar o próximo par. Você consegue adivinhar qual marca?
"Manolo Blahnik", ele sorriu.
"Huh? Como diabos você sabe disso? "
"Eu sou um seguidor dedicado da moda", ele riu. "Especialmente moda feminina. Especialmente de sapatos de salto alto. Nada é mais sexy do que uma mulher bonita em um belo par de saltos. "
"Exceto um homem negro, delicioso, em um terno Ozwald Boateng. Garçom, mais duas cervejas, por favor?"
Ele sentou-se e aplaudiu baixinho. "Ué, mas olhe para você! Você adivinhou meu Manolo Blahnik vestido em um Ozwald Boateng. Ótimo palpite. Bem à maneira de Londres."
“As roupas fazem o homem. E a mulher, claro.” Ele respondeu.
O garçom serviu mais duas cervejas bem à nossa frente.
“Então, vamos né?” James disse, inclinando-se para frente. “Nós estamos enrolando um pouco por aqui. Você vai me contar sobre a fantasia do seu marido ou não?”
Eu senti meus mamilos intumescerem, e olhei bem para o homem lindo que estava à minha frente. “Não sei. Deveria?”
“Oh, por favor. Eu não contarei a nenhuma alma, eu prometo!”
Eu pausei por um momento. “Foda-se. Ele deseja me ver sendo fodida por outro homem.”
James gargalhou. “Hilário! Isso não é sério, é?”
Eu me inclinei pra aproximar o meu rosto do dele. “Ele deseja me ver sendo fodida por outro homem.... e não, isso não foi um eco.” James ficou em silêncio por alguns segundos. Eu balancei a cabeça: “Juro por Deus. É isso.”
“Bem, então dá pra mim.”
“Esta é a ideia.”
“Não, eu quis dizer... ah, você sabe o que eu quis dizer. É isso mesmo?
Eu fiz ‘sim’ com a cabeça devagar. “Eu não estava inteiramente certa sobre o que pensar em um primeiro momento. Demorou um bom tempo para que isso ao menos fosse compreendido direito por mim, sabe? Então, eu comecei a imaginar que ele queria praticar swing, que aí, ele poderia ter sexo com outras mulheres.”
“E ele quer?”
“Não. Ele nem cogita isso. Ele quer que eu seja a hotwife dele. Esposa safada. É assim que ele chama. Existe algo chamado cuckold acho, que eu suponho que ele seria, tecnicamente, se eu tivesse sexo com outro homem, enquanto provoco uma certa humilhação contra ele. Mas não acho que essa seja a praia dele. Ele jura que quer me ver sendo satisfeita. Por um homem com um...ahn.. como eu vou dizer...”
“Apenas diga.”
“Um pauzão. Por um homem que tenha um pau muito maior que o dele. E mais sarado, fisicamente superior. E... ahn...”
James esboçou um sorriso, adivinhando. “Negro?”
“Sim!” Eu gargalhei. “Um cara negro. Você está vendo aonde isso está nos levando?”
Bem, você está sentada na minha frente. Mas o que há com os caras brancos com essa pressuposição de que todos nós temos paus grandes, heim?”
Eu ri e tomei um gole de cerveja, nervosa por revelar os detalhes da fantasia de Max. “Você acha que isso é um pouco racista?”
“Putz, não! É muito estúpido, isso sim. É um clichê, um mito. Confie em mim, eu tenho certeza que existem homens de todas as raças e cores com paus grandes, médios e pequenos. Negros não são exceção.”
“Então, em que categoria você se... enquadra?”
“Eu? Dotado como um cavalo, claro.”




Nós dois caímos na gargalhada antes de trancarmos nossos olhares um no outro. Será que eu queria descobrir? Será que eu realmente queria saber como era sentir um pau diferente dentro de mim depois de todos esses anos? Um jorro úmido entre as minhas pernas me deu a resposta, mas James era cavaleiro demais para se aproveitar.
“Vamos lá! Termine sua cerveja que eu levo você pra casa. Você pode contar ao seu marido que você esteve por um triz.”
“Não sei até que ponto.” Retruquei.
“Ah, mas eu sei.” James frisou. Inclinou-se pra frente e falou baixinho: “Eu tenho desejado você por oito anos, desde o momento em que eu a vi. Quando eu descobri que você já era casada, meu dia ruiu. Eu devo ter feito amor com você na minha mente umas mil vezes. Mas acima de tudo isso, eu tenho orgulho em tê-la como minha amiga. Se isso é tudo o que eu posso ter, é disso que eu vou desfrutar.”
Por um momento, ele quebrou meu coração. Havia uma honestidade, uma tristeza nos olhos dele. Tudo o que eu queria era agarrar ele com meus braços e beijá-lo apaixonadamente, sentir seu corpo contra o meu, e deixa-lo me possuir em qualquer lugar a qualquer hora, para satisfazer o desejo dele.
“Vou pegar seu casaco”. Ele sorriu.




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