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Squal:
Olá. Eu curto dominação feminina e ficar em castidade para minha mulher. Também curto cuckold, ficaria babando de tesão no lugar dele, vendo minha esposa se deliciar com outros machos. Não desmereço nenhum fetiche, pelo contrário admiro demais as mulheres que têm coragem de declarar e viver as fantasias. Mas a minha praia é ser submisso. E isso me diferencia um tanto de vcs, pelo que entendi, seu marido é quem te domina, né? 
Ana:

Eu não sei bem como nos classificar, pois eu transo com outros, ele não transa com outras. Eu sou a putinha, ele o comportado. Eu não curto ele com outras, eventualmente, raramente, ele fica, mas eu não curto.  Mas ao mesmo tempo na transa entre nós dois, eu sou bem submissa, mas isto só comecei faz 2 anos, O ménage já tem 8 anos. Mesmo no ménage, eu não humilho, nem obrigo ele a nada. Então acho que temos pitadas dos dois lados.

      


Squal:

Como submisso eu imagino que vc sinta muito prazer, pois adoro ser dominado pela minha mulher também. É maravilhoso se entregar totalmente servir de objeto sexual, principalmente pra quem a gente ama.

Ana:

Sim, eu sinto exatamente isto. Meu prazer é dar prazer a ele. Curto muito fazer sexo com outros, mas adoro vê-lo me admirando com outro. Tanto que nunca fico com outro sem ele, não vejo graça.

Squal:

Entre vcs não rola um “switch”, tipo, em nenhum momento existe a chance de vc dominá-lo? 

Ana:

Depende muito do que significa dominar. Eu quando estou com outro, me entrego totalmente ao outro. Ele só me tem depois de muito usada e gozada pelo outro. Às vezes ele participa da transa, as vezes só assiste. Mas se dominar é mandar, eu nunca mando, mas também faço o que eu quero com o outro. Mas no sexo a 2, então sim, sou totalmente submissa. Curto ser humilhada, mandada e obedecer. Mas só curto submissão na hora do sexo. Não vejo prazer em ser submissa fora do sexo, tipo 24h.

Squal:

A castidade masculina não causou em vcs nenhum atrativo?

Ana:

A castidade masculina não me atrai, nem a ele. 

Squal:

Outra coisa, só pra eu ter certeza, vc me autoriza a publicar seu relato? posso divulgar seu nome? seu perfil do face? até que ponto vc quer sigilo?

Ana:

Autorizo a publicação do relato, pois tomo cuidado para nunca deixar nada que me identifique pessoalmente. Temos família e empregos que não podemos nos expor. Pode publicar o nome, Ana é muito comum. O perfil do face é público, mas este já é o 8 perfil, sempre acabo publicando coisas que o facebook não curte e acabo sempre deletada.  O meu sigilo é ao ponto de nunca saberem quem sou realmente. P. ex. transamos só com desconhecidos, nunca com amigos sociais. Nunca com gente me nos conhece. Os caras com quem transo, só conhecem meu email. Não sabem onde moro, detalhes do nome, etc. etc. E vc? Só fica com sua esposa né? Ele também. raramente fica com outras. Se desejar outras perguntas, sinta-se livre. Bjs.

Squal:

Entendi. Então, eu sou fiel à minha esposa sim. Eu já revelei a ela minha fantasia em ser corninho, ela até sentiu tesão, mas ainda não concretizamos isso, pois ela tem bastante medo. Eu respeito, não pressiono, para mim, só o fato de ela gostar de me manter por vários períodos em castidade, já é o céu.
Bem, considerando que o assunto principal do blog não te atrai, nem a ele, não me resta muitas perguntas a fazer, mas acredito que seu depoimento possa ajudar muitas mulheres a compreenderem o fetiche do marido e saber que podem sim, se liberar para outros machos, já que o marido assim deseja.
O que você leu no blog que te fez gostar? O material cuckolding? Qual deles? E por que vcs se identificaram? (acho que respondendo essa já deixa a entrevista bem completa.
Mudando de assunto, não ficou 100% clara a sua resposta à sua privacidade. Eu perguntei se posso divulgar que seu nome é Ana Cruz, e seu perfil do facebook?
Bjs e obrigado pela paciência.

Ana:

Oi, tudo bom?
Respeitar o limite do outro é fundamental, mas não quer dizer que você não pode trabalhar para aumentar o limite dela..😉.
Acho que vc adoraria ver a esposa com outro.daria muito prazer.
Quanto tempo ela te deixa no dia a dia sem transar?
Não concordo que o blog não tem a ver conosco.
Nós não curtimos a castidade masculina, mas adoramos o cuckolding. E tem muita coisa de cuckolding. Mesmo quando tem sobre castidade tem coisa parecida. Ele é só meu, e eu sou de vários. Ele adora me ver com outros. Apenas acho que não fica tão explícita a sensação de humilhação dele me ver com outros, para nós é mais prazer e tesão o q ele sente, mas no fundo tem alguma humilhação, mesmo não explícita. Apenas nunca usamos cinto, nem exponho ele. Mas curtimos coisas parecidas. A leitura do manual foi ótima.. o tema nos atrai porque é o que fazemos é sua escrita é perfeita.  Adorei o conto mais duro melhor. Tirando o uso do cinto, o resto já fiz com ele. Trabalhar com ele amarrado me vendo ser bem putinha do outro.
Eu sou de outros sem limite, nisto ele não me manda.
Mas como falei, temos um gosto sexual que mistura coisas. No sexo a três, apesar da iniciativa ter sido dele, e ele pedir para eu ficar com outro. Ou seja, não é cuckolding forçado, ele aceita ser só meu e eu ser de todos. No sexo a dois que invertemos, mas lembra que isto é  mais recente. Aí sou eu a obediente e humilhada. Já pensei porque gosto assim. Talvez seja uma válvula de escape por eu mandar no sexo a três e também mandar muito na vida profissional (sou chefe de uma equipe de 20 pessoas) então me sentir dominada me dá prazer.  Sinto prazer com dor mas muito associada à humilhação da dor. O prazer vem mais da humilhação.
Não sei se consegui explicar o que sentimos e gostamos, não acho q está longe do tema do blog. Na real, acho a relação muito próxima. E estou aberta a perguntas.
Pode divulgar meu face e nome Ana cruz. Ana é real, Cruz não é  o sobrenome real uso no sentido de se uma cruzada o que faço...  enfrento outros para alegria do meu  amor.😉😉
Bjs



Squal:

Oi, Ana, que bom que respondeu.
Então, peço 1000 desculpas, não expliquei direito o que eu quis dizer. Quando escrevi " não me resta muitas perguntas a fazer", na verdade, eu quis dizer que não tinha mais perguntas pra te mandar naquele email. Nunca, jamais quis dizer que o blog não tem a ver com vc, pelo amor, jamais. Quem tem que achar se tem a ver com você é você mesma, né? ;-) Se vc elogiou o blog, e disse que adorou ler, quem sou eu pra dizer que não, longe de mim!!!
Deixa eu explicar melhor: quando a entrevistada é adepta da castidade, eu consigo mandar logo um pacote de perguntas, tipo, vc mantem ele preso quanto tempo, como vc aproveita disso, ele te faz gozar sem vc deixar ele também, etc...
como vc é um caso novo, eu preciso te mandar as perguntas aos poucos, pra te entender melhor e das suas respostas ir formulando mais perguntas. Daí que veio a frase (infeliz) "não me resta muitas perguntas a fazer". Sacou? Perdão, me expressei mal.
 Bem vamos lá! Primeiro, deixa eu responder as suas, já que vc também está me entrevistando (e eu adoro ser entrevistado, ainda mais por uma Dama):
Então, eu penso em trabalhar os limites dela sim, só estamos dando tempo ao tempo. Crianças ainda muito pequenas, a gente mora longe da família, não tem muito com quem deixá-los, enfim, a situação atual não é das mais favoráveis a vivermos uma nova aventura. Mas ela já deu sinais que se excita com a ideia de transar com outro de mãos dadas comigo, eu estando preso no cinto de castidade. Só aguardo esse grande dia com paciência.
 Ela já chegou a me deixar 22 dias sem destrancar o cinto, ou seja, sem nem poder ficar de pau duro. Mas não ficamos sem transar. Muito pelo contrário, quando estou preso no cinto acabamos transando mais ainda, pois ela fica excitada com a situação (ela adora me dominar) e exige que eu a dê muitos orgasmos usando minha língua, dedos e consolos. Ela gosta que eu a penetre, comigo usando nela uma cinta pica (strapon) aquele consolo de cinta, com meu pau preso na gaiolinha. É fantástica a sensação de submissão, pois ela sente todo o prazer de uma penetração comum (contato da pele, sons, cheiros e gemidos) sendo que só eu não sinto a penetração em si. Ela goza horrores e eu adoro fazê-la gozar assim. Ela ainda me provoca, dizendo mais ou menos assim: "ai, viu nem preciso mais te soltar, vc me come muito gostoso com esse pauzão preso na sua cintura. Seu pintinho nem me faz mais tanta falta assim. Pra que te soltar, nem preciso mais..." morro de tesão pela humilhação que isso me provoca, eu adoro.
Bem, chega de falar de mim, rsrsrs...
Então você considera que o fato de você poder transar à vontade com quem quiser e ele não, de certa forma ele está em uma espécie de castidade, já que só pode transar com você? Seria isso? (interessante essa ideia)
Você tinha dito que não o domina, mas ele já ficou amarrado vendo vc se deliciar com outro macho na frente dele. Isso de certa forma não é uma dominação sua sobre ele, ainda que momentânea? Eu entendi que vc só é submissa no sexo a dois, mas então a três, vc é quem manda na transa. É isso? Ou varia?
Voltando no tempo...
Quando ele começou a te dizer que tinha a fantasia de te ver se divertindo sexualmente com outros homens, no fundo, do que vc tinha mais medo? De acabar se apaixonando por outro homem e perder o interesse em ficar com ele, ou seu maior medo era justamente de ele perder o interesse em você (por considerar que vc "perdeu valor" por ter se tornado mulher de muitos) e te abandonar?
Explica melhor para as leitoras do blog interessadas no assunto, mas ainda com medo, como vocês fazem exatamente para praticar o cuckolding de forma segura, sem que se exponham ao risco de perder a privacidade e prejudicar as relações familiares e sociais. Qual é o modus operandi de vcs com detalhes.
Bom, por enquanto é isso.
Com suas respostas pode ser que eu garimpe mais perguntas. Eu estou com a sensação que essa vai ser a melhor entrevista de todas!
Muito grato pela sua colaboração, está muito prazeroso e respeitoso conversar com você sobre esse tema tão incrível. Seu marido tem muita sorte, em todos os sentidos.
Bjs.

Ana:

Olá!
Não levei tão a sério seu comentário de não ter mais perguntas. Mas teu senso de submissão foi ativado e pediu mil desculpas. Gostei!! Mostra que você realmente se sente submisso as mulheres ;-). Sim eu entendi que não temos o perfil perfeito para o blog, castidade masculina. Mas seu blog tem muito de cuckolding, que adoramos.
Sim filhos, sempre dificultam a logística para a putinha dar para outro ;-).  Nós temos sorte que temos avós por perto, então podemos unir o útil ao agradável. Deixamos com os avós e podemos passar a noite com um amigo. Mas isto também não pode ser seguido (muito frequente).
Em geral, eu fico com outro a cada 1,5-2 meses. Pois é um tempo que acho que não tem risco da transa com outro virar rotina. Assim, ficar com outro é algo diferente e não rotina. Pelo marido eu dava toda semana para outro, eu que sou mais comedida. Até por que não é fácil achar pessoal legais para transa. Alguém que entenda o que o casal quer, respeite e aceite os limites. Não se sinta o dono do jogo e sim um convidado. Que não ache que está abusando da esposa do outro e sim dividindo prazer. Somos bem seletivos na escolha. Às vezes, ficamos 4-6 meses conversando antes de transar.. Às vezes é mais rápido. Varia muito.
Não sei bem se é uma castidade, acho que não é castidade ele transar só comigo, mas ele é só meu (raramente come outra) e eu não. Então podemos dizer que ele é fiel de monogamia e eu não. Mas eu nunca fiquei com outro sem ele saber e estar junto.
Sim, no sexo a dois sou totalmente submissa. No sexo a três tenho mais iniciativa. A escolha do parceiro às vezes é minha, às vezes dele. Na transa faço o que desejo, e ele só participa da transa se eu convido. Se eu não convido, ele fica só olhando. Mas em geral, eu convido. Adoro ser comida pelo outro e chupa-lo. Ele sentindo eu ser socada, enquanto chupo. Também curto DP.  Sim, já amarrei algumas vezes, mas não é rotina.  Resumindo, sim, acho que sou parcialmente dominadora na transa a três. mas não uma dominação tipo sadomasoquismo, é mais de ter a iniciativa.
Desde o namoro, ele já tinha comentários de dizer que gostava de me exibir, mas só depois de casar que falou sobre transar. No início, eram comentários soltos, eventuais, mas foram ficando mais frequentes. Pedindo pra fantasiar sobre isso. Até que resolveu que queria mesmo, mas aí, foram quase dois anos até eu conseguir ficar.
Meu maior medo, não era me apaixonar, o maior medo era que ele depois da transa se arrependesse e não curtisse me ver com outro, ficasse com muito ciúmes e brigássemos. Por isto resolvi ir fazendo aos poucos, eu me acostumando e sentindo se ele curtia mesmo. Como ele nunca demonstrou ciúmes ou que não gostasse, tive coragem de dar para outro.
Mas sim, também tinha medo de me apaixonar por outro, ou então confiar muito e ele nos aprontar, nos expor. Por isso, decidimos nunca ficar com conhecidos sociais, amigos, etc. E sempre ficar com pessoas desconhecidas, que não sabem muito da gente, sabem o email, um fone só para encontro e nada mais. Nunca levamos alguém na nossa casa. Tomamos muito cuidado com fotos. Fotos só com minha máquina ou celular e só passo para o amigo, após editar e retirar qualquer identificação pessoal.
O encontro é feito em hotel ou motel. Como encontramos, varia muito: pela internet, e-mail, facebook... Aí conversamos bastante. Se a afinidade aparece, marcamos o encontro.  Nas férias, se viajamos, fazemos diferente: como estamos distantes, saímos para bares ou festas e procuramos alguém que tope ficar a três.
Acho que respondi tudo.



Sobre o que você faz, não posso dizer que não tinha entendido bem porque e como tem prazer com a castidade. Mas você não goza? Isto não entendo como tem prazer? Mas também não preciso entender, até hoje não entendo bem por que meu marido gosta de me ver com outro, como tem tanto prazer me vendo tão puta, tão aberta e usada pelo outro.
 Mas agora entendi que na real não é castidade de não transar, Você só não pode usar o pau, mas o resto faz sexo. Com a submissão entendo, com usar strapon, não comendo ela com o pau, só chupar, isto tudo entendo. Entendo que tudo é um modo de se sentir humilhado, e isto entendo bem. Imagino que deva ser ótimo não poder comer com o pau, sem poder enfiar o pau e ter que usar dedo, língua e pau artificial. Se sente como um objeto à disposição dela. É meio como me sinto para ele. 
Você fica até 22 dias sem gozar? quando goza deve sair litros de porra! E aí, é dentro dela ou fora?
Bjs.


Squal:

Oi Ana!
De fato, me sinto submisso mesmo, de verdade. Até mesmo as mulheres que são submissas por natureza, considero como superiores. Dou passagem na rua, cedo o lugar no ônibus, ajudo a carregar peso, puxo a cadeira para se sentarem, etc. Faço isso sejam conhecidas minhas ou não. Qualquer mulher, idosa ou jovem, bonita ou feia, não importa a aparência ou a idade. Elas acham que sou cavalheiro, o que de fato não é falso, mas minha motivação não é ser cortês, mas externar minha inferioridade.
Eu me sinto na obrigação de ser servo das deusas, e isso nasceu e cresceu comigo. Desde criança, me lembro sempre de considerar minhas coleguinhas da sala de aula sempre em um patamar mais elevado, eu sempre tímido perto delas, me sentindo menor. Nasci um macho beta mesmo. Fui crescendo assim, algumas colegas percebiam, sei lá, e ficavam me mandando apontar os lápis delas, pegar água, etc. Uma eu não esqueço, a Jenifer. Ela era a mais atentada comigo, mandava até eu preencher os trabalhinhos pra ela. Lógico que não tinha nada de erótico nisso, tínhamos 9 anos apenas, era eroticamente inocente, mas carregado de prazer dela em me usar, ela ria da minha submissão, e as outras colegas riam de tabela. Eu adorava me sentir daquele jeito, sendo humilhado pelas meninas, sendo capacho. Eu lembro que meu pintinho chegava a ficar durinho quando eu recebia uma "ordem" da Jenifer para amarrar o cadarço do tênis dela, por exemplo.
Hoje, depois de crescido eu compreendo exatamente o que era aquilo, mas na época eu não tinha ideia do porque eu gostava, eu simplesmente fazia. Não me considero feminista, pois o movimento feminista exclui de si os homens, e pregam a igualdade entre homens e mulheres. Eu me vejo além disso, em considero um "femista" mesmo, adepto da superioridade feminina, não da igualdade. Pra mim vai além da esfera sexual, atinge todas as áreas. Eu só me considero superior que uma mulher no aspecto da força física, no resto, pra mim, mulher significa DIVINDADE, independente se eu sinto atração por uma ou não. Minha esposa pra mim é deusa, minha mãe pra mim é deusa, minha irmã, minha cunhada, minhas vizinhas, minhas professoras, minhas avós, minha filha, etc, e sim, isso inclui até você, claro! Por isso, quando uma deusa comenta no blog ou conversa comigo como você está fazendo me sinto muito privilegiado, é como uma dádiva.
Por isso que, no campo erótico, existe essa minha paixão por castidade e cuckolding. Castidade me coloca em uma posição de ser privado do meu orgasmo, para me sentir sempre o mais disposto possível a dar prazer a minha deusa maior, minha esposa. O cuckolding tem um significado maior de colocar a mulher em uma verdadeira posição de deusa, que subjuga os homens a meros objetos de seu prazer. Não tem fonte de prazer maior para mim do que essas duas fantasias, apesar de eu só ter realizado uma por enquanto. 
Quanto ao blog, entendi que vcs gostaram da parte cuckolding. Eu passei a investir mais nessa área, pois muitos leitores me pediam, desde que falei de cuckolding pela primeira vez e traduzi o "Maior, mais Duro, Melhor". Em breve, depois que TCC de Laura passar, vou iniciar duas sagas diferentes. As Cibelianas e 2048. As duas são futuristas.
Mas o manual cuckolding vai continuar, e sua contribuição como praticante experiente pode inclusive fazer parte dele. Se você concordar, claro. Por isso te pedi detalhes de como vocês fazem, para servir de ensinamento para os iniciantes. Na verdade, o objetivo maior do blog sempre foi ensinar. Eu sempre busquei isso, informar, trazer exemplos, mostrar caminhos, seja com a fantasia dos meus contos, seja na didática dos meus manuais.
Sim, uma vez cheguei a ficar 22 dias sem gozar. É um estado de frenesi constante, é como eu estivesse 100% do tempo a 90% de chegar ao orgasmo. É muito prazeroso, apesar de ser angustiante. Só submissos como nós entendemos o prazer que há nisso.
Dessa vez, quando fiquei 22 dias preso, gozei transando normalmente, dentro dela. Foi de longe, o orgasmo mais gostoso da minha vida. Indescritível. Durou o dobro do tempo normal, acredito sim que tenha saído um litro de gozo, kkkkk, foi intenso demais. Só o homem que passa pela castidade, sendo atiçado o tempo todo sabe o que é esse prazer.
Fiquei muito feliz em vc me contar como faz. Só queria saber mais um pouquinho, pode ser? Vou te fazer algumas perguntas que com certeza é a curiosidade minha e de muitos leitores:

Como foi que aconteceu o primeiro contato com o primeiro comedor? Como você se sentia no período entre o primeiro contato e o encontro em si, quanto à expectativa? Você permite que algum comedor te penetre e goze em você sem camisinha? Seu marido gosta de te chupar ou de te penetrar após você dar para outro? Quais são os seus critérios para a escolha de um parceiro para o menage, quanto a aparência? Como você chega à conclusão, depois da conversa, de que um candidato a ser seu comedor é confiável?
É isso. Quem sabe, depois das suas respostas não surjam mais perguntas minhas? kkkkk Pode me perguntar mais também se quiser!
Bjs em seus pés de deusa. Bom fim de semana.


         Ana:

         Olá!
Gostei da sua história, seu desejo por submissão é antigo e afeta quase toda sua vida.
Minha história é diferente, antes do marido começar a falar, eu nunca tinha pensado em ficar com outro. Até porque era bem reprimida sexualmente. Antes dele, só tive um namorado, com quem transei só duas vezes, e só vaginal. Bem básico. Antes dele nunca tinha feito oral ou anal, p. ex. Quando comecei com o marido, durante o namoro, é que aos poucos fui me soltando. Ele me estimulava muito. Eu, por exemplo, nunca pedia por sexo, tinha vergonha, desejo, mas vergonha. Ele que me estimulou a pedir, a gemer, desejar, me expor.
Ser masoquista, eu descobri faz 2 anos, antes também se me falasse que dava para ter prazer com dor, gostar de tapas, presilhas, humilhação, receber gozo na cara, no corpo, usar plug, algemas, etc, eu acharia um terror, algo doentio. Mas aos poucos fui curtindo tapinhas de leve que ele dava, como em qualquer casal, mas um dia aquele tapa me fez uma sensação diferente e pedi para ele fazer com mais força e cada vez pedia mais. Isto me despertou a curiosidade e fui procurar e ler. E aos poucos fui descobrindo que dor, e principalmente humilhação me davam prazer.
Acho que cuckolding chama mais atenção por que é muito mais comum. Na internet, conheço vários casais que curtem isto, na vida real conhecemos só um. Mas que eu lembro só falei com 2 casais que fazem castidade. Na real, um deles é muito mais radical. Ele nunca come ela, ele só é passivo para ela e para os amantes dela. Ela é ativa para ele e passiva para os outros homens. Ele só curte sexo com ela sendo passivo, o máximo que faz é chupa-la e ela bater punheta para ele. Mem oral nele ela faz. Mas perdi o contato com eles, eram um casal, bem diferente da nossa transa, mas tínhamos alta intimidade e conversávamos muito.
Claro que pode fazer qualquer pergunta para mim! No máximo, vou dizer, não quero responder.
 Sobre o que perguntou:
Como foi que aconteceu o primeiro contato com o meu primeiro comedor?
O primeiro encontro foi bem complicado, pois eu ainda estava cheia de dúvida sobre a transa e nossos sentimentos, mas foi bem gostoso. Eu tenho um texto sobre ela. Na real adoro escrever, na internet tem muito contos meus, que são baseados na vida real, mas com adaptações, pra ficar mais prazerosa a leitura. Logo após este email mando outro detalhando a transa.
         Como eu me sentia no período entre o primeiro contato e o encontro em si, quanto à expectativa?
Não sei se se refere ao primeiro encontro, ou a todos. Vou responder a todos. Varia muito, depende da conversa, mas a expectativa aumenta muito nos últimos dias antes da transa. Então, eu e marido falamos muito sobre como será, o que eu mostrarei para ele que serei boa puta. A escolha da roupa, que roupa e como vou me comportar. A escolha da lingerie, como será o encontro. No dia, então, fico muito excitada, quase com a xota ensopada, principalmente quando não conheço o cara (as vezes é o marido que escolhe)



Eu permito que algum comedor me penetre e goze sem camisinha?
Nunca os comedores penetram e gozam sem camisinha. Sou putinha, mas não louca. Sem camisinha só com marido. Oral faço sem, mas vaginal e anal, com outros, só com camisinha. Até é um sonho de sentir a porra do outro dentro do meu corpo, mas é muito arriscado. Se tivéssemos alguém fixo, talvez desse, mas como não temos..
Meu marido gosta de me chupar ou de me penetrar após eu dar para outro?
Ele adora me penetrar após o outro me comer. Adora me sentir molhada e larga do outro. Tanto que, às vezes, quando não dou para outro, ele pede para eu usar um plug por algum tempo, para ficar larguinha e ele me comer sentido larga. Ele também adora me "examinar", olhar o estrago na xota e cuzinho após a transa com outro. Eu acho isto muito humilhante, mas curto. Ele não curte a porra do outro. Se eu faço oral no outro, o marido beija, mas se ganho porra do outro, ele não beija. A xota ele chupa, pois não tem porra do outro. Ou seja, ele não tem muita frescura por cheiro e gosto do outro, mas não curte porra. Se o outro goza na minha cara ou seios, ele não lambe, mas limpa.

Quais são os seus critérios para a escolha de um parceiro para o menage, quanto a aparência?
Quanto à aparência, gosto de diversidade, não sendo muito gordo ou muito musculoso, eu curto qualquer aparência física. Uma coisa que curto é transa com gente mais rústica, tipo trabalhador braçal, caminhoneiro, peão (não curto executivo .p. ex.) pois o sexo é mais bruto e gostoso. Me atrai ser a madame putinha de machos simples. Quando disse que não curto executivo, não é que nunca fiquei, mas se tiver que escolher, prefiro trabalhador.
Como eu chego à conclusão, depois da conversa, de que um candidato a ser meu comedor é confiável?
Como falei antes, gosto de quem respeita a opinião e gostos do casal. Isto se descobre pela conversa, papos, comentários, em geral depois de algumas conversas já dá para excluir muitos, alguns na primeira conversa. E aos poucos, vamos selecionando os com potencial, e aí, dependendo da conveniência e agenda, ficamos com um e deixamos os outros para outros encontros, ou até termos certeza. Muitas vezes, a escolha é feita pelo marido. Ele seleciona, e eu só conheço o cara no encontro. Até hoje só tivemos dois problemas na seleção, tipo que tivemos que interromper a transa e sair. Um queria comer a mim e o marido, apesar de todas conversas antes, então interrompemos a tansa e fomos embora. O outro queria me bater, como não curtia masoquismo, também paramos.

Squal:

Boa noite Ana!

Seu relato é muito gostoso, você sabe transmitir o prazer que sente pelas suas palavras...
Acho que pra fechar essa entrevista, preciso te fazer essas últimas perguntas, que vão interessar muito ao meu público de cuckolding.
- Muitos maridos potenciais corninhos só não vão adiante na fantasia justamente por terem medo de que  suas amadas se apaixonem por um amante mais carinhoso e especial. Teve algum comedor que vc chegou a sentir certo afeto, que te balançou o coração no sentido emocional mesmo, ou vc sempre sentiu apenas mera atração física por todos eles?
- Como você concluiu que seu marido de fato estava sendo sincero quando te incentivava a dar para outros homens mas que permaneceria fiel? Foi a insistência ou algum jeitinho especial de te tratar?
- Como seu marido te fez sentir-se segura para por em prática uma fantasia tão louca, ao ponto de vc ter certeza que não era um pretexto pra te trair e que seu sentimento e lealdade emocional por ele permaneceriam intactos apesar de vc ser putinha de vários homens diferentes?
- Quais palavras de incentivo você pode oferecer para as mulheres que ouviram essa fantasia do marido mas estão ainda indecisas se realizam ou não?
- Quais palavras você deixa de ensinamento para os homens que não conseguem saber como vão contar e convencer suas mulheres a se tornarem suas hotwives?

Fico por aqui. Vc gostaria que eu te fizesse alguma pergunta que não fiz?
Um pedido pergunte aos casais que você conhece que praticam castidade masculina se eles não gostariam de ceder uma entrevista para o CMC também. Seria uma honra e alegria pra mim.
Muito obrigado, e beijinhos submissos e respeitosos em seus pés de deusa.

Ana:

Olá
Respostas das novas perguntas abaixo:

- Muitos maridos potenciais corninhos só não vão adiante na fantasia justamente por terem medo de que suas amadas se apaixonem por um amante mais carinhoso e especial. Teve algum comedor que vc chegou a sentir certo afeto, que te balançou o coração no sentido emocional mesmo, ou vc sempre sentiu apenas mera atração física por todos eles?

Nunca tive abalo emocional por algum, mas não repetimos muitas vezes, em geral 2, no máximo 3 vezes. Esta sempre foi uma preocupação minha, não dar chance para envolver sentimentos, por isto não queremos alguém fixo. Com fixo, obviamente, é criado um sentimento. Não sei como o casal trabalha com isso. Já conversei com mulheres que dizem amar os dois, por motivos diferentes, mas amam os dois. Outras conseguem nunca se envolver emocionalmente. E já falei com casal que brigaram por isto, por existir sentimento entre ela e o amante. Acho que isto varia muito de casal, mas é um fator complicador mesmo. Tem que ter a cabeça bem definida.


- Como você concluiu que seu marido de fato estava sendo sincero quando te incentivava a dar para outros homens mas que permaneceria fiel? Foi a insistência ou algum jeitinho especial de te tratar?

Acho que foi o conjunto. A insistência dele, como ele falava, como agia quando eu me exibia para outros. Ele nunca mostrou ciúmes, nunca ficou bravo, durante todo o tempo que eu me exibia, beijas ou dançava com outro. Nunca reclamou, e até dizia que eu tinha feito pouco. Ele também nunca pediu para ficar com outra, e nem fica procurando ou elogiando outras. Sempre falou que é fiel, quer ficar só comigo e prefere me ver com outro do que ficar com outra. Ele já ficou com outras, em algumas transas com casais. Fizemos algumas (trocas) mas nunca curtimos muito. E às vezes eu faço uma surpresa e ficamos com outra, mas é mais algo que eu curto mais do que ele. Ele faz curte, mas não toma iniciativa pra procurar outras. Quando fico com outros, ele fica muito, muito excitado, pau duro direto, e depois me come muito muito gostoso. Se faz tempo que não dou para outro, ele fica quase me atirando para outros.

- Como seu marido te fez sentir-se segura para pôr em prática uma fantasia tão louca, ao ponto de vc ter certeza que não era um pretexto pra te trair e que seu sentimento e lealdade emocional por ele permaneceriam intactos apesar de vc ser putinha de vários homens diferentes?

Acho que respondi junto com a anterior, ou tem outra duvida?

- Quais palavras de incentivo você pode oferecer para as mulheres que ouviram essa fantasia do marido mas estão ainda indecisas se realizam ou não?

Escutem, pensem.. reflitam.. sejam abertas, sem preconceito, mas principalmente não façam nada forçadas. Sigam o próprio ritmo. Não tenham pressa para fazer. Melhor esperar e fazer gostoso e consciente do que quer, do que atropelar tudo e acabar tendo problema com a relação. Nem todo homem quer realmente transformar em realidade, muitos querem ficar só na imaginação, só na exposição da esposa. Poucos querem realmente ver a transa.

- Quais palavras você deixa de ensinamento para os homens que não conseguem saber como vão contar e convencer suas mulheres a se tornarem suas hotwives?
as mesmas acima.. só invertendo o sentido.



Vc gostaria que eu te fizesse alguma pergunta que não fiz?

Qual a transa mais safada que ja fiz....

Squal:

Ok, então... qual foi sua transa mais safada?

Ana:

A transa mais safada.
Acho que a transa mais safada que já fizemos, nem foi pelo sexo em si, mas pelo conjunto.
Combinamos com um amigo de passar um fim de semana em uma casa de praia. Durante todo o fim de semana, eu fui a esposa dele, e o marido se comportou como um primo. Nós ficamos na casa, eu e o amigo em um quarto de casal, e o marido em um quarto de solteiro ao lado. Deixamos a porta entre os quartos aberta. O marido ouvia a nossa transa, mas como um bom respeitador do casal (afinal era meu primo) não podia ver, só espiar, escondido. 
Durante o dia eu me comportava como esposa do amigo, beijos, carícias, provocações. Tudo no limite de algo que se faz na frente de um primo. Claro que as vezes o amigo-marido ousava mais e me agarrava com mais intensidade, mesmo na frente do primo. Tipo, sentar no colo do marido e receber caricias nos seios e xota estando o primo junto, na mesma sala.



Saímos da casa, para supermercados, passeios ou jantar, sendo que éramos um casal, o primo sempre nos acompanhando e olhando as caricias ousadas do amigo-marido.
O primo só ouvia eu dar para o amigo-marido, ou espiava, Só que como sou uma esposa safada, uma vez a noite  sai do quarto do amigo-marido e fui no quarto do primo e fiz um boquete nele. Bem coisa de putinha trair o marido-amigo com o primo. Mas foi só o que o primo ganhou todo fim de semana. De restou ele só ouvia e espiava eu dando para meu amigo-marido de todo jeito e em todo lugar da casa.
O amigo-marido tinha uma tara por cuzinho, então comeu muitas vezes o cuzinho fazendo eu gemer alto, o que fazia o primo escutar e saber exatamente como eu estava dando.
Ficamos assim de sexta à noite a te domingo à tarde.. Acho que esta foi realmente a saída com outro mais sacana, pelo contexto, de eu ficar como esposa do outro, e o marido só ouvir, espiar e ter que se comportar como um primo.
Bjs.


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Um comentário:

  1. essa transa no fim de semana com o amigo como namorado fou tudo que sonho

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