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Jogado aos Seus Pés #2 - Samara

                                 




Capítulo 2 - Samara

      

  - Fale-me mais sobre essa Samara, então. Como foi a perda de sua virgindade com ela?

        - Nada muito diferente de como acontece com a maioria dos garotos-virgens-de-dezesseis-anos que conquistam a mais-desejada-das-garotas-do-bairro: estávamos chegando da escola em uma tarde de verão. Era uma quarta-feira e fazia um calor terrível, não somente pela estação do ano, mas também por tudo o que Samara despertava. Não apenas em mim, mas em quase todos os garotos e homens da rua em que morávamos. Ela era uma espécie de frenesi coletivo. Sobre mim, particularmente, exercia um enorme magnetismo com a visão diária das mechas loiras se acomodando em suas ancas volumosas; de suas calças legging apertadas ou minissaias escandalosas de curtas; de suas meias-arrastão rasgadas revelando partes insinuantes de suas coxas grossas...  Tiramos a roupa, nos agarramos e pronto, foi.

        

        - Pronto, foi? Como assim? Explica melhor, candidato!

   - Simples, assim. Entrei. E foi uma sensação indescritível. Eu inaugurava a liberdade e a volúpia da minha vida. Ainda assim, todo sentido atribuído a essas palavras me pareceu gasto naquele momento. Samara, quase divina, estava ali nua, me atraindo irresistivelmente... Enfim, entrei na terra prometida e a inundei com meu gozo. E isso foi quase que instantaneamente, em pouquíssimos segundos.

         - Deixe-me adivinhar: naquele momento, você murchou o bilau e deixou-a a ver navios, sem gozar, certo?

         - Não, senhora, Rainha Atena. Aquele paraíso pareceu breve demais e eu quis estendê-lo. Meu pau continuou duro, sequer tirei-o de dentro de Samara e continuei metendo e metendo, tamanha era o meu tesão misturado a uma dose cavalar de nervosismo, associado a um enorme receio de acabar fracassando em meu desempenho como homem.

         - Consigo entender seus sentimentos, candidato. Você me parece bem sincero, e exala as emoções que viveu enquanto relata. Mas, até agora, não vi nada de especial em sua perda de virgindade que tenha relação com você ter sido submisso ou cuckold até aqui. Prossiga em sua narração para que eu entenda melhor. - Exigiu a Rainha.



         - Pois bem. Ela foi minha primeira experiência. Estava com as suas pernas grossas e macias ali, abertas para mim, que nunca havia visto aquela beleza toda ao vivo e em cores. Ela, todavia, já havia se entregado para ao menos três amigos meus, que moravam ali no bairro...



...Além disso, já havia tido um namorado noutro bairro em que ela havia morado. Foi este último, inclusive, que lhe tirou a virgindade e que ela, por um longo tempo, pareceu que jamais iria esquecê-lo. Sua mãe não aprovava a relação entre os dois e não gostava do rapaz, que era mais velho e, creio, já tinha em torno de 25 anos. Samara, assim como eu, naquela altura, tinha apenas 16. Contou-me que eles transaram quando ela tinha 14 ou talvez 13. Era muito precoce quando se tratava de sexo e certamente isso estava diretamente relacionado à prematura desenvoltura física do seu corpo: aos 15 anos, já era um mulherão. Bunda, coxas, peitos rosados e fartos, todos os atributos capazes de deixar um homem alucinado de desejo, além de um rosto que inspirava um misto de mulher e menina, enlouquecedor. Ali estava ela, exigindo meu corpo. 


       - Era eu quem a penetrava, mas eu não conseguia conduzir a cena. Seus olhos apertados e decididos destinavam os meus olhares... suas mãos delicadas e firmes guiavam as minhas para deslizar por sua pele macia e branca...  seus sussurros assertivos me ordenavam como, quando e o quanto mexer... resumindo... quem me comeu foi ela.

         - Sim, foi ela quem te comeu mesmo. Parece-me claro que ela te usou para o próprio prazer. Outrora, era tão somente possuída e conduzida pelos garotos mais velhos. Com a experiência que absorveu disso, pegou um inocente virgem para experimentar o que é estar no controle e o que é poder fazer o que quer para variar. Interessante isso. Fale só um pouco mais dela. O comportamento dela em público, especialmente.

          Samara era radiante, ao passo que transmitia um misto de melancolia e uma súplica nunca atendida em seu olhar. De longe, era comunicativa, alegre e sorridente, mas de perto, no aconchego do dia a dia, muitas vezes destilava uma tristeza que éramos incapazes de adivinhar a origem. Contudo, sempre que tomada por esse sentimento, encarregava-se de transformá-lo em lascívia, para o benefício dela, invariavelmente. Quando andava não parecia querer se deslocar de um ponto a outro, mas apenas desfilar. Isso fazia a todos nós, os infelizes do sexo masculino que a circundavam, seus simples vassalos, tamanha era a devoção que inspirava em cada gesto aparentemente desinteressado. Também não passava despercebida pelas outras garotas: despertava nelas uma rivalidade latente contra a sua nata capacidade de deslizar no ar. E, sob qualquer pretexto, era incapaz de abrir mão de suas roupas justas e curtas, o que nos desterrava de uma vez por todas. Para mim, ela era um acontecimento pessoal... 



...Para os demais, uma verdadeira avalanche social. Cobiçada e livre, ganhou fama de “galinha” por possuir quem quis (e da forma como quis), em nossa rua. Nunca soube se desvencilhar da liberdade, liberdade esta que a tinha como presa fácil. Quando ficamos a primeira vez ela já era, digamos, no jargão juvenil que eu frequentava na época, muito rodada. Mas a verdade é que eu não ligava a mínima para isso, pelo contrário, isso me excitava ainda mais, embora alguns amigos achassem que namorá-la fosse o mesmo que encomendar um par de chifres a curtíssimo prazo. Sua fama era uma promessa irretocável. Eu não pensava em nada disso, apenas queria uma chance de tê-la em minha cama, coisa que eu achava muito difícil, senão impossível. Entendia, talvez equivocadamente, que ela era areia demais para o meu tímido caminhãozinho.

- Ah, sim, Agora está bem mais claro para mim. A propósito, você fez menção ao seu “caminhãozinho”. Isso, por acaso, tem relação com o seu... tamanho?

- Ehr... sim, de certa forma, não sou tão bem dotado... Mas eu...

- Quanto?

- Perdão... Não entendi, o que a senhora...

- Aff...Quantos centímetros?

- Ah... Dez? Onze, sei lá.


- Certo. No futuro, caso te aceite como meu servo, me aprofundo nesse detalhe físico. Era só para que eu aumentasse o meu entendimento de todo o contexto. Agora, me explique um pouco melhor como que foi a abordagem para o primeiro encontro. Quem tomou a iniciativa, quem seduziu quem?

Ela quem me seduziu, sem sombra de dúvida. Sem o menor esforço. Na verdade, ela nem precisou me seduzir: numa bela tarde, logo que cheguei da escola, descobri que ela havia simplesmente me escolhido. Abordou-me como uma cliente que aponta um vestido em uma vitrine dizendo para a vendedora: ‘quero experimentar esse aqui’. Encantou-se por mim, confessou-me entre risos, e quis me beijar. Disse assim mesmo, sem protocolos, no playground do edifício em que morávamos. Só me restou atender à sua solicitação, quase uma ordem: decidida e certa de sua conquista. Foi assim que tudo começou e logo em seguida, no mesmo dia, já estávamos na cama, onde gozei quase instantaneamente, conforme narrei antes.

- Já imaginava. Mas e depois dessa primeira transa? Como tudo se desenvolveu entre vocês?

Ela (eu também claro) queria sempre mais e mais, e mais e mais. Na garagem, nas escadas, nos elevadores, nos banheiros públicos, nas salas de espera dos consultórios, nos bancos traseiros dos carros que nos oferecessem caronas, todo e qualquer lugar era um ninho de amor. Trepávamos muito. Havia em nosso sexo uma regularidade quase atlética. Claro que, principalmente, por causa de nossas juventudes e vasto tempo ocioso. A mãe dela saía para trabalhar e ficávamos sozinhos em casa todas as tardes, já que estudávamos pela manhã. Nossa excitação era sempre premida por uma urgência inadiável. Jamais havia especulado passar um único dia sem o seu sexo. Queríamo-nos para sempre. Foi assim no primeiro mês, no segundo, terceiro, quarto, quinto, e finalmente veio o sexto mês. 

- Hum... esse tal ‘sexto mês’ me parece especial, pela forma como você o enfatizou... certo?

- Certo.

- Conte-me.

- O ex-namorado dela passou a ir ao nosso bairro algumas vezes com o pretexto de visitar um primo. Mas eu desconfiava que era para encontrá-la. Até que me certifiquei. Certa vez, cheguei da escola e eles estavam conversando num bar próximo a nossa casa. Vi aquilo com muita revolta e tristeza, mas não esbocei nenhuma reação capaz de interromper o que eu via. Ela me viu passar, mas continuou com ele como se eu não estivesse passado por ali...



...Mais tarde, nos encontramos e brigamos feio. Disse-me que, se eu quisesse, poderia terminar com ela, mas que não ia deixar de falar com ele somente porque eu queria assim. Recolhi meu autoritarismo de imediato pois, como não queria perdê-la de jeito nenhum, acabei aceitando os seus termos. Sem dúvida, naquele exato momento, eu havia acabado de cruzar a primeira fronteira em direção ao meu destino inexorável.

-  Imagino qual tenha sido. Parece que seria mesmo inevitável. Mas não vou antecipar, continue narrando aquilo que eu já deduzi, por certo.

- Eu já tinha muitos ciúmes dele especialmente por um motivo: ele não só a havia desvirginado, como ela me fez entender algumas vezes, com todas as mais claras letras, que ele era um cara muito bem dotado e que havia lhe dado muito prazer enquanto estiveram juntos. Por mais de uma vez a ouvi fazer comparações entre os membros dos caras negros (ele era negro) e os brancos, o meu caso. E sobre este assunto ela foi explícita comigo uma vez, pouco depois de começarmos o namoro. Encontrava-nos em um banco próximo a uma quadra de futebol e o sol já dava seus últimos sinais. Conversávamos distraidamente, imediatamente após termos transado na escada do prédio em que morávamos, e ela pegou em meu membro já mole e falou, entre risinhos: ‘caramba, como ele é pequenininho, assim quando tá molinho, né? Fica ainda menor do que quando está duro’. Ela não exagerava.



- Ok. Agora vou me permitir adivinhar: você se sentiu muito humilhado por ela ter se referido à sua pouca dotação peniana. Mas ao mesmo tempo, isso te encheu de tesão, certo?

- Exato. Incialmente, eu não conseguia entender o porquê disso. Ser pequeno lá embaixo era um peso enorme em minha alma masculina. Escutar isso daquela “musa de todos os homens” era ainda mais demolidor. Quando ela falou aquilo eu fiquei muito deslocado com a situação, mas, estranhamente, percebi que também fiquei muito excitado. Um calor abrasador me tomou e pude sentir o meu pau duro como uma pedra. Aquela fala foi um divisor de águas na minha sexualidade. Dali em diante, meu tesão, já saliente por conta da adolescência, foi turbinado pela angústia em ouvir que meu pinto era pequeno. Fora o desafio de provar que eu era capaz de dar a ela prazer com minha penetração, a despeito de meu pouco provimento. Não me contive e retornamos à escada para transarmos mais uma vez. Logo pude vê-la de quatro com um largo e malicioso sorriso no rosto, o seu longo vestido erguido sobre o quadril, a esperar pela minha nova investida. Não foi preciso nos preocupar por muito tempo com um possível flagrante de algum morador vizinho, já que não precisei de muitas estocadas para verter uma boa quantidade de esperma sobre as suas ancas divinas. A situação, refleti em seguida, embora aparentemente humilhante aos olhos da maioria dos homens, repercutiu em mim de uma maneira absolutamente excitante. Certamente, a própria humilhação carregava o componente da excitação, conforme viria a descobrir conscientemente mais tarde, anos mais tarde. Dessa primeira trepada ‘pós-humilhação peniana’, seguiu-se mais uma, já em minha casa, quero dizer, na casa de minha família, e depois mais outra na casa dela, assim que seus pais saíram para a missa. Minha excitação passou a atingir picos inimagináveis a partir daquela fala espontânea e inesperada. E ainda hoje sou capaz de me lembrar com total nitidez daquela cena.





- Essa situação é típica no seu caso. Muito corriqueiro entre os candidatos que já passaram por aqui. Mas me conta, qual outra atitude ela te convenceu a respeito da sua condição de submisso?

- O fato é que Samara havia disparado um tesão descomunal em mim. Era linda, gostosa, fogosa e uma safada insaciável na cama. E para completar, acabava de descobrir que o traço dominante dela permeava tudo em nossa relação. Para começo de conversa, ela foi quem tirou minha virgindade, o que me marcaria independentemente de todo o resto. Ela tinha como característica imutável querer comandar e conduzir tudo na cama. Rapidamente me ensinou que adorava que eu lhe batesse, especialmente na bunda, e a chamasse de puta enquanto transávamos. Ela literalmente exigia ser colocada de quatro, pelo simples prazer de ser puxada pelos seus longos cabelos enquanto era humilhada verbalmente por minhas palavras degradantes, as quais recitava nas preliminares para que eu as repetisse em seguida, enquanto a penetrava. Até então, com toda a minha sexualidade aprendida nas páginas de revistas masculinas, eu jamais havia imaginado que alguma mulher se excitasse daquela forma, tampouco poderia imaginar que aquela prática pudesse também despertar tanto prazer em mim. Eu adorava satisfazê-la, esse era o meu foco. Em poucos meses, passei a viver tantas novidades com Samara, que não tardou para tornar-me seu dependente sexual. Eu fazia o que ela queria, embora nada lhe parecesse suficiente, ao menos era como eu interpretava a nossa situação na época.

- Certamente o que ela mandava você fazer e falar enquanto transavam era justamente o que os outros casos anteriores a você deviam fazer com ela.



- Sim senhora, também conclui isso alguns anos depois. Naquela ocasião, eu não tinha a malícia para entender.

- Claro, você ainda era muito novinho. Mas e a partir daí, como ficou a situação com o tal ex-namorado dela que passou a frequentar o bairro?

- Como ela exigira que eu respeitasse a liberdade dela em conversar com ele, nada me tira da cabeça que chegaram a ter uma recaída. Mas nunca consegui provas, ou quem a delatasse para mim. Portanto, em relação a esse ‘primeiro amor da vida dela’ não tive mais registros posteriores a essa briga.

- Eu posso apostar que você está certo. Pela forma como você a descreve, fica evidente que ela mantinha você fiel enquanto satisfazia sua volúpia com outro ou outros. Consigo até identificar uma espécie de ninfomania no comportamento dela. Mas e daí, não surgiram outros motivos de ciúme para você?

- Claro, senhora Atena, claro. Passamos a com frequência, tendo nos ciúmes a base de quase todas as nossas discórdias. Muitas vezes Samara queria sair com as primas e exigia privacidade, liberdade e aconchego exclusivamente feminino e familiar. Então disparávamos em batalhas que rendiam o tempo exato que antecedia a hora de sua diversão, uma vez que eu terminava por atender a sua exigência para que a esperasse em casa resignado. Era isso ou a ruptura do nosso namoro, advertia-me. Diante de suas constantes ameaças, quase sempre as discussões culminavam em meus temidos e sentidos pedidos de desculpas, independente de quem estivesse certo ou errado. A razão sempre lhe pertencia, senhora que era da situação. Os meus ciúmes rivalizavam com o seu comportamento notoriamente livre para os meus padrões de macho dominador, criado nas malhas do catolicismo mais ortodoxo, em toda a sua rigidez. Aquela velha ideia que consagra ao macho a condição de provedor e dirigente de toda relação. Algo que me via obrigado a rever a cada conflito com Samara. O nosso relacionamento se arrastou assim, entre muito sexo e muita briga sistematicamente desencadeada por um mútuo ciúme, a maior deles de minha parte. As cenas de ciúmes dela quase sempre pareciam algo absolutamente calculado e que culminava invariavelmente no cumprimento de algum desejo dela. Nossas famílias já não encorajavam a nossa relação.

- Entendi, mas apareceu mais algum homem que tenha sido o pivô dessas novas crises?

- Sim, senhora, apareceu um cara bem mais velho. E que tinha uma enorme vantagem sobre mim, no aspecto de poder seduzir uma garota tão mais jovem, ainda mais sendo ninfeta como Samara. Foi durante nosso terceiro ano de namoro. Foi com um professor dela. Nós dois já havíamos completado 18 anos; ele contava a idade em torno de 33 ou 35, não mais do que isso, gozava a fama de garanhão na escola e ela não era a primeira estudante a ceder aos cortejos. Não precisei pressionar muito para que ela confessasse que ficaram juntos. Disse-me, sem demonstrar muito arrependimento, que entenderia que eu rompesse a relação e que não guardaria mágoas. Fiquei péssimo e desatei o namoro, embora totalmente contra a minha vontade, naturalmente, mas em defesa da minha honra masculina banhada no meu velho catolicismo patriarcal. Os dias que se seguiram ao término da relação serviram apenas para acomodar a maior dor que eu já sentira até ali. Vê-la pelo prédio, algo constante devido a nossa vizinhança, tornou-se um martírio e eu experimentei as minhas primeiras noites de insônia e de bebedeira, na mais clichê atuação piegas.



- Então ela que jogou a responsabilidade para você terminar o namoro?

- Sim. Ela disse que se eu quisesse terminar, que ela entenderia.

- Ou seja, em outras palavras, ela propôs que, caso você aceitasse, ela continuaria com você assim mesmo.

- Sim. Hoje eu sei que ela não teve coragem de ser mais direta. Talvez, se ela fosse mais madura, teria me proposto que eu continuasse sendo seu namorado e aceitando que ela continuasse saindo com o professor.

- Corno manso.

- Isso. Era disso que ela queria me fazer. De certa forma, eu fui corno manso dela, mas um manso relutante, pois como disse, ainda persistia um macho reprimido dentro da minha latente alma submissa.

- Concordo. Mas e aí, me conta, ela firmou namoro com esse professor?

- Eu não sei se eles oficializaram o namoro deles. Creio que sim. Na sexta-feira imediatamente após a nossa ruptura, voltaram a sair juntos. Da minha janela pude vê-la entrar em seu carro e finalmente conheci as profundezas da dor de cotovelo. Fiquei zanzando, sem dormir a noite inteira, indo quase que ininterruptamente até a janela para verificar se ela chegava. Amanheceu e eu ainda não havia pregado os olhos. Finalmente, por volta das sete da manhã, pude ver Samara deixando o carro do professor e corri até o andar em que ela morava. Sua reação não foi como eu esperava. Ela ficou muito brava por me ver ali à sua espera, tal como um vigilante a controlar os seus passos, e me disse que saísse da sua frente porque estava cansada e queria ir dormir. Não admitiria que eu ficasse inspecionando os seus passos. Ela gritou assim: “Acabou! Eu não sou mais sua namorada, entenda isso!” Eu não pude evitar e pedi muito para que voltássemos, mas ela estava irredutível. Insisti, supliquei e quando me vi já estava a implorar de joelhos aos seus pés. Nunca pude esquecer o prazer nos olhos de Samara assistindo aquela minha cena humilhante. Naquele momento, não foi só o seu semblante que mudou, todo o seu corpo agiu em descompasso com a determinação que a dominara até então. Após alguns segundos que me pareceram uma eternidade naquela posição, ela pegou-me pelos cabelos carinhosamente e alisou-os maternalmente enquanto eu, trêmulo, abraçava as suas pernas torneadas, beijava seus pés e coxas expostas pela justíssima minissaia jeans. Tomado pelo seu cheiro, pela sua pele macia, e, finalmente pelo conhecido cheiro do seu sexo, deixei-me levar até a sua buceta quente sem encontrar qualquer forma de resistência de sua parte... 


...De repente, ali, no meio do corredor do edifício em que morávamos, numa manhã de sábado, sob a possibilidade de algum vizinho aparecer e me ver naquele estado humilhante, comecei a esfregar a minha cara nela, no meio de suas pernas, e pude ver que ela já estava excitada. E então pus sua pequena calcinha preta de lado e alcancei o seu sexo com a minha língua, lambendo-a, chupando-a, sugando o seu gosto. Vagarosamente, ela puxou-me pelos cabelos, fazendo-me levantar até o seu rosto, e nos beijamos lascivamente.



- Ela havia acabado de chegar do encontro com ele?

- Sim.

- Pelo visto, você não era tão relutante assim em ser corneado, então.

- Verdade. Hoje sei de minha condição. Mas à época, ainda não tinha o completo autoconhecimento nesse quesito.

- Certo. Continue – Disse Atena, àquela altura, visivelmente excitada com o relato detalhado de seu candidato.

- Entramos e ela disse que precisava de um banho. Fomos ao banheiro e ela me fez despi-la. Retirei peça a peça de sua roupa que cheirava a cigarros e bebidas, arranquei tudo o que eu ainda vestia e comecei a ensaboá-la já completamente louco de tesão. Então ela colocou-me na mesma posição em que eu estava no corredor, de joelhos, mas agora nu entre as suas pernas igualmente despidas, frente a frente a sua linda e desejada buceta, quase totalmente depilada e finalmente entregue a mim outra vez. Chupei-a convulsivamente, com a sede de quem acaba de deixar um deserto. Creio que foi a minha primeira chupada para valer de uma buceta. Eu a havia chupado inúmeras vezes, mas nunca como naquele dia. Foi uma chupada com a total entrega que viria a marcar as inúmeras que a partir dali eu faria. Chupava com total devoção, sorvendo tudo o que havia a ser ofertado pelo seu corpo delicioso e suculento. Samara ficou ali, de pé, recostada à parede, absoluta e inteiramente entregue. Recusava-me a pensar, mas o pensamento de que ela estava com outro há bem poucas horas não me deixava. Ela havia se deitado, se deixado ser penetrada e certamente gostado de ter estado com outro membro, talvez maior, mais grosso, mais intenso que o meu... 



...E quanto mais eu pensava e me atormentava, maior era o meu empenho em lhe dar prazer. Eu travava uma luta interna e ela parecia indiferente, tamanho era o seu visível prazer. Não demorou e Samara gozou bastante dessa maneira. Depois, com ar piedoso e agradecido, disse que eu também poderia gozar. Eu já estava totalmente melado, meu pau pingava excitado enquanto a chupava e não foi preciso muito para que, depois de algumas poucas estocadas, eu gozasse bem fundo onde eu sempre quis estar: dentro da sua quente e confortável buceta. Ficamos ali no chuveiro por mais um tempo e depois saímos para dormir agarrados em minha cama. Estávamos exaustos. Claro que cada um por razões diferentes. Atravessamos a manhã daquele jeito. Ao acordarmos, transamos mais uma vez e logo depois ela foi para casa, deixando-me com a esperança de que ainda poderia tê-la de volta.

- E aí, ela voltou para você despois dessa recaída?

- Na verdade, ela não quis voltar para mim, no sentido comum do termo. Ela continuou ainda a sair com o professor, mas às vezes trepávamos, sempre sob o seu alerta de que não era para eu me acostumar. Reforçava que já pertencia a outro homem. Nenhum pudor a inibia de transar comigo, apesar de admitir pertencer a outro. E eu sentia que ela tinha um certo prazer em ficar repetindo e deixando isso bem claro o tempo todo. Exalava, em seu sorriso sarcástico, um prazer sádico em me ver humilhado ao ouví-la naquele mantra: “não se acostume, eu sou dele”. Chegamos rapidamente ao ponto em que chupar a buceta dela passou a ser uma exigência, cada vez que ela voltava de um encontro com o tal professor. Sempre da mesma forma, antes que ela fosse tomar banho.



- Confessa para mim com sinceridade, algo que eu já sei, mas quero ouvir da sua boca. Não minta, saberei se você está mentindo: você ficava excitado em saber que o pau de outro homem tinha acabado de penetrar e ejacular naquela buceta que você chupava, sempre com tanta vontade?

- Sim, ficava. Muito excitado. Era uma humilhação que me acendia uma fogueira de tesão dentro do corpo.

- Você parece excitado agora em contar. Não está?

- Sempre fico. Ao contar e ao lembrar.

- Bom saber. E o professor garanhão, sabia que Samara o traía com você?

- Não sei se ele sabia a meu respeito. O que de fato chegou ao meu conhecimento foi que o professor tinha uma noiva, e que a mesma estava grávida. Samara só viria a descobrir após dois meses com ele, quando achou um exame de gravidez que caíra de dentro da carteira dele. Daí, como não admitia ser dividida com outra mulher, Samara o deixou e ele foi deixado pela noiva também, que descobriu a traição do docente metido a Don Juan. Ele perdeu as duas.

- Chegamos a um ponto interessante da história. Agora, ela teria apenas um passarinho na mão. Você. Deixou você voar para caçar outros, ou recorreu ao corninho de sempre?

- Sim, senhora, ela me procurou. Foi quando voltei a encontrar Samara com maior frequência e passamos a trepar com alguma regularidade outra vez. No entanto, não reatamos a relação, apesar dos meus esforços neste sentido. Ela já não queria abrir mão de sua absoluta liberdade e já ficava com outros caras sem me esconder, até mesmo em minha frente, nas festas que acontecia de estarmos juntos. Dizia que como não éramos mais namorados ela podia ficar com quem quisesse. Para não perdê-la, eu aceitei aquela condição de corninho manso de uma vez por todas. Por outro lado, não conseguia me interessar em mais ninguém, o que ela sempre aplaudia e realçava como uma postura acertada de minha parte: “Se eu te dou tudo que você quer, para que vai atrás de outra? Ai de você se eu souber ou desconfiar de alguma coisa, heim!”





O interessante, é que isso se configurou, pelo que entendi até agora, sem que vocês tivessem sido orientados nesse sentido, certo? Algum de vocês dois havia pesquisado a respeito na internet ou algo assim?

- Não, senhora, eu não fazia ideia que essa subcultura cuckolding existia. Ela nunca deixou entender que uma amiga a orientava a fazer isso, ou que aprendeu a me tratar daquela forma em alguma revista impressa ou online. Muito pelo contrário: toda aquela volúpia e autoridade sexual em me manter fiel, enquanto desfrutava inquestionável de sua libertinagem, pareciam se originar espontaneamente de sua alma, sem que nada a tivesse ensinado a ser daquela forma.



- Nossa, ela era uma hotwife perfeita. E você o corninho perfeito. Mereciam que tivesse dado certo, que se casassem. Por que não continuaram juntos até hoje?

- Alguns meses depois, os pais de Samara haviam decidido se mudar de cidade.

 - Que pena!

- Pois é, toda a família se mudou e eu fiquei muito triste.  Reprimido pela distância, recolhi meu enorme tesão em punhetas sem fim com uma Samara imaginária assombrando as minhas melhores e mais sofridas fantasias.

- Coisa feia!

- Desculpe... não entendi.

- Nada não. É algo que penso em relação à um homem se masturbar, mas isso fica para depois. Conte-me o desfecho dessa história.



- Foi terminando assim: fui visitá-la ainda umas duas vezes durante o verão daquele ano, e trepamos bastante ao longo de minhas estadias em sua nova cidade. Por meio de um amigo que morava por lá, soube que ela já havia conquistado a fama de putinha também em seu novo lar. Pouco tempo depois, eu entrei na universidade e minha vida tomou outro rumo. Vieram outras namoradas, outras transas casuais... Mas a experiência com ela nunca mais me deixaria. E foi assim esse início de minha trajetória, estimada Rainha Atena. 


  

Índice com todos os capítulos: 📄

P.S. o escritor dessa obra e colaborador deste blog, Fredericco Rocco, assim como o protagonista seu homônimo, está solteiro e também em busca de uma distinta Dama que queira conhece-lo para, eventualmente conversarem sobre esse prazeroso tema. Fica aqui o contato para as que se interessarem: roccoescrita@gmail.com

6 comentários:

  1. Muito excitante esta história, é bom saber com um fantasia começa, como os homens começam a desejar dividir suas mulheres. Mas não é parecido com a historia do meu marido.

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    1. Que bom que gostou, Ana! Fico lisonjeado... Conta um pouco da história do seu marido pra gente, que acha?! Rocco.

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  2. Uaaaauuu, muito legal!! Parabéns por mais uma bela história!!! Quando vem a continuação dessa iniciação? Pedro.

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  3. Que bizarro esse texto descreve muito da realidade e o ambiente que cresci, e o que me tornei hoje... enfim corno, só pelo detalhe que meu pau é médio e não pequeno

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  4. Ler isso foi de alguma forma muito forte, por que claro hístorías de vidas são diferentes, mas se repetem em muitos padrões

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  5. Obrigado pela leitura e observações, Henrique. Fiquei curioso em saber um pouco mais sobre o seu ambiente. Procurei ser o mais fiel possível na tradução do ambiente que descrevi, o que me encontrava há alguns anos antes de me saber como sou... ou melhor, qd começava a me entender... Rocco.

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