Rainha Atena ouviu atentamente o candidato a escravo contar a respeito de como foi sua iniciação na vida de submisso. Depois de conclusa a explanação, a deusa da masmorra quis saber mais:
-
Entendi. Para um submisso como você, julgo mesmo que tenha sido um início bem
marcante. E depois de Samara, qual foi a deusa que apareceu na sua vida?
- Ah, a
segunda foi Valéria. Com essa eu cheguei a me casar.
- Jura?
Nossa! Estava acreditando que você fosse solteiro até hoje. Não imaginava que
você já tivesse sido casado. Você é tão garoto...
- Sim,
senhora Atena. Ela praticamente me intimou a casar-me com ela.
- Como
foi com ela? Ela também era “assanhadinha” com outros machos?
- Sim. A
senhora quer saber os detalhes de como foi minha relação com ela?
- Claro!
Quero que me conte tudo.
- Certo. Nos
conhecemos ainda adolescentes e nos paquerávamos desde então (ao menos eu a
paquerava, é bem verdade), mas Valéria, além de comprometida, ainda contava
alguns poucos anos a mais do que eu e, por estas razões, jamais nutri
esperanças em tê-la por aquela época. Valéria reunia características que me
custava a acreditar que um dia pudesse ficar comigo. Dona de um rosto marcante,
longos cabelos pretos, corpo escultural, de curvas generosíssimas, belas coxas,
bunda redonda e empinada, Valéria era muito assediada pelos homens e tinha o
mesmo tipo de fama de Samara: a de que era uma galinha incorrigível.
- Poxa,
mas você é mesmo um ímã para esse tipo de mulher, não é?
- Sim,
senhora. Por vezes, tenho a impressão de que minha cornitude submissa exala um
odor característico só detectável por mulheres inclinadas a manterem um beta
fiel enquanto buscam a plenitude de suas satisfações com machos-alfa.
- Posso
acreditar. Continue, por favor.
- Diziam
que ela traía o namorado, mas eu sabia, ou ao menos desconfiava, que diziam
isso pela sua maneira de se vestir, se relacionar com as pessoas e estar entre
os amigos. Também como Samara, era dona de uma personalidade expansiva e
extremamente comunicativa, mas além disso, destacava-se por uma inteligência
que não se podia notar em Samara. Sua inteligência já era cultivada em livros
que lia, músicas que ouvia, filmes que via. Era capaz de tratar sobre variados
assuntos com versatilidade, o que muitas vezes terminava por intimidar homens e
mulheres ao seu redor. Também havia sido muito namoradeira antes da relação em
que se encontrava e, convenhamos, também depois dela.
- Bom,
daí tivemos uma evolução.
- Com
certeza, senhora – respondeu sorrindo.
- Reencontrei-a
por acaso em um restaurante, algum tempo depois de nossos anos escolares, e
houve uma mútua alegria. Eu estava sozinho e fui convidado por ela a juntar-me
ao seu pequeno grupo de amigos. O jantar rendeu papos da época em que nos
conhecemos, os amigos em comum, o destino que havíamos tomado profissionalmente
desde os poucos mais de dez anos que se passaram. Ela tinha 29 anos e eu 26,
mas a diferença já não era significativa como na época em que nos conhecemos.
Passadas
algumas horas de conversas e chopes, descobri que a sua casa ficava um pouco
depois da minha e então lhe ofereci uma carona. Para minha surpresa e
satisfação, Valéria aceitou o convite, então despedimo-nos dos seus amigos e
zarpamos em meu carro. No caminho de volta para casa resolvemos fazer uma
parada em um conhecido boteco da região em que morávamos. A desculpa foi
tomarmos algo e esticar um pouco mais a agradável conversa, mas na verdade já
estavam claras as nossas intenções. Finalmente a sós, alcançamos a almejada
intimidade e, depois de alguns tragos, quando dei por mim, já nos beijávamos.
Foi questão de pouco tempo para dali irmos parar direto em minha cama convictos
de que não nos largaríamos tão fácil. A convicção foi tamanha que sequer fomos
prudentes com o uso do preservativo, num irrefletido gesto de entrega. Uma
urgência nos impedia de parar para o que quer que fosse e logo Valéria pôde
sentir-me dentro de si. Eu enfiava com toda a vontade e desejo que, naquele
momento, se revelavam represados há quase uma década, e Valéria correspondia em
igual intensidade. No entanto, estranhamente e de maneira inédita, eu não
conseguia gozar de jeito nenhum. Nunca isso havia me acontecido antes. E ela notou
a minha aflição e revelou viver sentimento idêntico. Não sei se por nervosismo,
ansiedade ou mesmo se pela combinação desses sentimentos com o álcool que
havíamos ingerido, nenhum de nós dois conseguimos chegar lá. Nos demos por
vencidos e dormimos agarrados como os melhores e românticos casais apaixonados.
- Bom,
até aqui não me parece uma história muito diferente de várias que ouço acerca
de casais com inícios ordinários de relação. Quero dizer que, buscando
adequar o que me relatou até agora ao contexto da dominação feminina, com
essa sua ex-esposa, pouco encontrei que tivesse relevância para me convencer a
te aceitar como meu escravo.
- Certo,
senhora, mas deixe-me dizer que ela também era semelhante a Samara nesse
aspecto. Dando sequência ao relato, espero convencê-la dessa premissa.
- Ok,
prossiga.
- Sim,
senhora. No dia seguinte acordei, fui trabalhar e deixei-a adormecida em minha
cama. No trabalho, encontrei Orlando, um amigo nosso em comum, e lhe contei
sobre a minha noite anterior. Surpreso pela minha conquista, quis saber se eu
estava pensando em namorar com Valéria, se eu teria coragem, apesar da sua
fama. Ele me perguntou:
“Ela é um
furacão de tesão, eu sei, uma linda, mas você não teme ser traído? Você lembra
da história lá com Gustavo, né?”
Quis saber meu amigo. Orlando retomava uma antiga história sobre um suposto caso extraconjugal de Valéria com um homem casado enquanto namorava Gustavo, rapaz com quem namorou por longos anos desde a nossa época de escola. Eu disse que sim, mas que eu confiava em meu taco, e ele, com discrição, não insistiu em perguntas. Passamos o dia trocando mensagens pelo telefone, romanticamente, como um casal de adolescentes. Valéria retornou à sua casa e prometeu que nos veríamos naquela mesma noite. Cheguei o mais cedo que pude e preparei um jantar para recebê-la. Não demorou em que batesse à minha porta deslumbrantemente vestida numa minissaia em couro preto, botas, uma meia arrastão e uma camiseta que revelava as rendas do seu sutiã preto. Não conseguimos esperar pela refeição e logo estávamos trepando outra vez. Incontido em minha sede, fui direto à sua buceta e sorvi tudo o que me era permitido. Desde Samara, chupar uma buceta que eu tanto cobiçava havia se tornado um ato de devoção para mim.
Acariciei o seu clitóris, dedilhei-o sutilmente e toquei-o com leves e
delicadas lambidas, para só então, com uma reverência quase religiosa, invadir
a sua bucetinha deliciosa com o meu pau, um espião cheio de vontade. No
entanto, foram poucas as estocadas que ela me permitiu aplicar-lhe, logo quis
retribuir-me a chupada e colocou-se de joelhos com total entrega pelo meu
membro rijo. Chupou-me de tal maneira que logo me fez descobrir estar diante de
um dos melhores boquetes que eu já havia experimentado na vida. Pouco depois,
passei a ficar por um longo tempo lambendo sua enorme e arredondada bunda, suas
pernas torneadas, seus pés macios, seus dedos cheios de segredos, os quais
chupava sem a menor pressa, sentindo o sabor de cada um deles... Deitada,
Valéria se deliciava com as minhas carícias que por vezes subiam até a sua
nuca. Não tardou para que eu retornasse o meu pau dentro de sua buceta
inteiramente lambuzada e encharcada de tesão. Valéria colocou-se de quatro e
finalmente meti com uma paixão que havia tempo que já não experimentava.
Senti-me como um vencedor diante de uma rainha que me concedia as benesses de
uma guerra vencida. Dessa vez eu estava mais relaxado, sem o efeito das
cervejas do dia anterior, e finalmente gozei muito gostoso. Inundei a buceta de
Valéria. Em seguida, ela me virou sobre a cama e montou por cima de mim, ainda
rijo. Ao encaixar novamente a buceta em meu pau, pude sentir as contrações de
seu quadril e de seus músculos vaginais. Ela agarrou-se forte em mim, comprimiu
as suas unhas escrupulosamente pintadas de vermelho contra o meu peito, desatou
um gozo frenético carregado de fortes gemidos, e desabou relaxada sobre o meu
tronco exausto.
-
Interessante essa parte, candidato. Mas ainda não consegui enxergar nada além
de uma deliciosa transa baunilha entre dois apaixonados.
-
Perdoe-me, senhora. Compreendo perfeitamente sua impaciência e pergunto se
estou detalhando demais o relato antes de entrar na parte principal.
- Sim,
está. Mas não entenda como impaciência. Confesso que estou ansiosa. Quero logo
saber a parte em que ela também te coloca em uma situação submissa – admitiu
esboçando um primeiro sorriso desde que Frederico apareceu na masmorra.
- Ah, claro, senhora Atena. Vou me esforçar para ser menos prolixo. Bom, então, continuando, já relaxados e saciados, ficamos ali na cama conversando até que, inadvertidamente, acredite, senhora Atena, a mesma cena ocorrida com Samara há alguns anos atrás se repetiu. Talvez um pouco mais incisiva até: Valéria desceu a mão em meu membro já repousado e exaurido pelas nossas investidas anteriores, sentou-se rapidamente e disse como que assustada: “Nossa, como é pequeno! Nunca havia ficado com um assim antes!”
Ela falou aquilo com tanta espontaneidade que eu
não soube o que dizer na hora, de tão aturdido que me vi diante daquela sincera
e nada maliciosa humilhação. Valéria havia acabado de cruzar a mais solene
etiqueta que uma mulher, segundo os manuais dos machos, em tese, deve
resguardar ao seu homem. Involuntariamente atingira as raias da virilidade que
agora poderia inclinar combalida, de modo que até ela, certamente, tenha se
assustado com a própria franqueza que ouviu das suas palavras. Balbuciei algo
que não pareceu fazer muito sentido, talvez alguma justificativa frívola pelo
esforço anterior em satisfazê-la, talvez um frio inexistente nos trópicos,
talvez qualquer grunhido nonsense. Valéria concluiu a sentença e não se
deu por rogada, quis ver com os próprios olhos o que o seu tato acabara de lhe
revelar. E quando puxou o lençol para conferir sua intuição, o meu pau já dava
fortes sinais de que aquilo havia mexido com o meu ímpeto, sem que restasse
tempo para conferi-lo em estado de repouso. Instintivamente, puxei-a para perto
e a beijei sem dizer mais uma única palavra. Dali em diante eu untei todo o seu
corpo com a minha língua, cada curva, dobra, articulação, pêlos, tudo, e passei
a querer o seu sexo ininterruptamente, uma chama havia se acendido em mim e
parecia não mais querer deter-se. Todo o meu corpo parecia querer apagar a
abordagem anterior por meio de uma impressão ainda mais poderosa, mais intensa
do que tudo que ela até então experimentara. O seu gesto humilhante em relação
ao meu dote pareceu despertar a ira do meu membro que se negava a se encolher,
inteiramente em riste. Um fogo que não se abrandava parecia consumir o meu
corpo, que também incendiou o dela, e ficamos vários dias trepando sem sair de
casa, exceto para comprar alguma coisa na padaria da esquina que nos mantivesse
de pé. Valéria estava de férias e quando a semana se iniciava eu saía para
trabalhar e já não podia dizer que eu voltava para casa, mas para a nossa cama,
agora convertida em ninho de amor. Vivemos uma verdadeira maratona sexual quase
ininterrupta, uma epopéia sexual, de modo que cheguei a faltar o trabalho nalgum
dia por pura imposição do meu corpo sedento pelo santuário que passou a ser
para mim o corpo de Valéria.
- De
fato, você tem mesmo uma inclinação forte a gostar de ser humilhado
sexualmente. Gostei.
- Sim,
senhora. O fato de indicar que meu membro é desprovido das dotações típicas dos
machos de índole dominante me provoca ao ponto de eu beirar cair em súplicas
para pedir por mais humilhação. Só não o fiz à época por timidez,
provavelmente.
-
Percebi. Mas me conta: como que ela deixou desabrochar a fêmea hotwife enquanto
vocês estavam casados.
- Então,
depois disso, os dias se passaram e Valéria também retornou ao trabalho.
Nossa rotina sofreu, inevitavelmente, drástica alteração e finalmente pude
recobrar maior concentração em meus afazeres. Muitas vezes ela saía do trabalho
e ia à casa dos pais, de alguma amiga ou a algum bar com amigos e retornava no
horário em que eu chegava do meu trabalho. Numa sexta-feira, Valéria me disse
que um amigo dançarino iria se apresentar num teatro da cidade. O rapaz vinha de
outro estado com a sua companhia e ela me disse que iria ver o espetáculo com
duas amigas. Como o horário da apresentação era impreterivelmente às 19h,
era-me impossível acompanhá-la, já que era o horário que eu sairia da empresa
naquele dia. Fiquei sabendo por ela que era um ex-namorado e me vi bastante
enciumado com a situação. Inicialmente com bastante cautela, pedi a Valéria que
não fosse e a ouvi dizer, rispidamente, que isso não estava em discussão, que
ela iria. Sua negativa foi a senha para que eu deixasse a cautela e então
brigamos pela primeira vez. Valéria foi incisiva: eu deveria escolher logo ali
o que queria porque não iria admitir isso em nosso relacionamento, eu não
controlaria os seus passos, então se eu não aceitasse a sua liberdade era melhor
pormos um fim em nosso namoro desde ali porque seria sempre daquele jeito.
Fiquei atônito com a sua reação intempestiva, definitivamente não esperava isso
dela. Antes de sair de casa disse-me que eu fosse trabalhar e pensar bem no que
eu queria. Pateticamente, retruquei afirmando que estava tudo acabado entre nós
e fui ao trabalho sem que ela me desse a mínima atenção. Não lhe pedi de volta
uma das chaves de minha casa que havia lhe entregue anteriormente, apesar de
ter declarado a ruptura. Dessa maneira, passei o dia na esperança de
encontrá-la em casa quando retornasse, mas, infelizmente, quando cheguei, ela
não estava lá.
- Mas
você era um corninho muito revoltado, heim. Para que resistir tanto assim ao
seu destino inevitável?
-
Concordo, rainha Atena. Minha imaturidade me impunha essa insistência inócua em
admitir minha real natureza de manso fiel. Mas, enfim, por volta de uma hora da
manhã, Valéria abriu a porta com a chave que ainda guardava consigo. Seu
perfume exalava um cheiro forte de bebida e cigarros. Estava com uma meia
calça, minissaia, um top vermelho e botas em cano alto, quase exatamente como
estava no dia em que nos beijamos pela primeira vez. Fiquei confuso com a
presença de Valéria, sobretudo ao ouvi-la dizer que estava ali para saber o que
eu havia decidido: se ficaríamos juntos ou não. Não duvido que tenha me
ocorrido apresentar alguma resistência, mas em meio a minha confusão mental e
inteiramente entregue pela paixão e confessa dependência pelo seu amor, puxei-a
contra o meu peito e nos beijamos lascivamente. Naturalmente, fomos parar na
cama outra vez e voltei a chupá-la com devoção. Ali, de pé, suja de uma noite
entre cadeiras de teatro, bares, suor e bebidas, estava Valéria, ao meu dispor,
e então eu sorvi as suas secreções de uma noite inteira de amor negado e espera
sem fim. Ela virou-se de costas e, de pé, abriu as pernas, empinou suas fartas,
empinada e brancas ancas, puxou a sua micro calcinha de lado e me fez
penetrá-la enquanto me olhava com aquela expressão mais safada que eu poderia
algum dia conhecer. Quando finalmente estoquei o meu pau duro em sua buceta
macia e encharcada, não me foi concedido o direito de perdurar por tanto tempo.
Gozei rapidamente e ela teve como mensurar, piedosa, o tamanho dos meus
desejos.
- Não consigo
deixar de supor que a buceta dela não estava suculenta apenas com os sucos
próprios. O que você pensa quando lembra disso agora?
- De
fato, senhora, hoje sou mais consciente que, ao chupar aquela buceta que estava
com um sabor bem acentuado e ácido, posso ter sorvido fluidos seminais de algum caso dela
com outro homem. Muito provavelmente do ex-namorado, o tal dançarino, com o
qual deve ter tido uma recaída de tesão e ido com ele para algum motel aqui da
cidade.
- E o que
essa consciência provoca em você?
- Primeiramente,
confesso, tesão. Mas também certo nojo, haja vista que não sou nem um pouco
adepto a sequer tocar em outro homem.
- Hum...
um limite a ser superado, talvez?
- Não sei
dizer, senhora. Incialmente, um limite rígido.
- Isso é
o que veremos, caso você seja admitido em minha senzala. Mas fica mais pra
frente. Sente mais alguma coisa?
- Medo de
ter poder ter contraído alguma doença por não saber. E raiva dela pela
irresponsabilidade de me expor.
- Ah,
quanto a isso te dou completa razão. Mas você chegou a ficar doente?
- Não,
por sorte. Por isso, ainda remanesce em mim um fundo intenso de tesão por ter
sido humilhado. Só me frustro por ela não ter usado explicitamente da
informação para me humilhar ainda mais, verbalmente.
- Claro,
o tesão de todo os cornos: ouvirem de suas esposas como que os machos alfas as
pegaram de jeito, meteram com força e gozaram litros em suas bucetas.
- Exato.
Mas certo que essa malícia não fazia parte do repertório dela.
- Claro,
claro. Prossiga.
- Bem, dali
em diante, prezada Atena, com sua argúcia, bem pode imaginar que a situação se
repetiria várias vezes, não é mesmo? E se repetiu, e eu já estava totalmente
entregue quando ela disse que queria morar comigo. Eu não podia acreditar
naquilo: a mulher que eu havia superestimado, que sequer imaginei que fosse me
beijar algum dia, que eu julgava ser areia demais para o meu pequeno caminhão,
estava ali dizendo em minha cama que estava louca por mim e que não queria mais
me perder, que queria viver comigo. Eu fiquei alucinado de tudo na hora: havia
em mim um frêmito de paixão, de tesão, de vaidade... enfim, a amava
definitivamente e a queria mais do que tudo. Marcamos a data e nos casamos numa
pequena e discreta cerimônia civil.
- Nossa,
ela de fato te enlaçou como a um cevado vulnerável.
- Fato.
Era-me impossível dizer “não”. Ela já me possuía. E pode-se imaginar que o
nosso casamento foi marcado pela liberdade que ela impunha e que de outro jeito
não haveria como ser. Ela sempre gostou da noite, da boêmia, enquanto eu, por minha
vez, não alimentava tanto prazer pela vida noturna. Valéria saía quando queria,
de modo que na maioria das vezes eu ficava em casa. Algumas vezes pelo meu
trabalho e outras simplesmente porque não queria e preferia ver um filme ou ler
alguma coisa. Muita gente do nosso convívio chegou a pensar, como vim saber
depois, que tínhamos uma relação aberta, mas na verdade não tínhamos. Eu não
cogitava essa ideia e ela fez questão de deixar claro por diversas vezes que
isso não seria possível numa relação com ela.
- Claro.
Isso é típico das mulheres com natureza dominante. Querem ter a liberdade de
escolher parceiros sexuais á vontade, mas não admitem dividir seus machos betas
com nenhuma outra. Somos mesmo muito possessivas com nossos submissos. Mas me
fala, quando você constatou com clareza, da parte dela, que ela era inclinada a
ter relação com outros homens?
- Isso
foi em certo dia, quando Valéria atendeu ao telefone de uma amiga e, em minha
presença, a amiga contou-lhe sobre a noite anterior e lhe confessou que havia
ficado com dois caras. A reação de Valéria foi de tanta vibração que foi
inevitável perguntar o que houve quando ela desligou. “Marina transou com
dois caras!”, revelou. Perguntei se era motivo para tanta celebração e ela
afirmou peremptoriamente que esse era o desejo de toda mulher, embora a maioria
não tivesse a devida coragem de confessar. Vacilante, quis saber se também era
o dela: “Claro que sim! Mas não acho que você tenha a abertura para isso
ainda.” A palavra “ainda” não me soou muito bem e logo a rebati ao afirmar
que realmente não tinha. Valéria disse me entender, embora nutrisse esperança
de algum dia mudar isso em mim.
Com o
tempo, aquilo ficou em minha cabeça e sempre que possível Valéria atualizava o
assunto, insistia apresentando argumentos de difícil contraponto e, quando eu
não conseguia me desviar do tema, terminava por lhe negar a possibilidade de um
ménage a trois com ar autoritário. A situação foi ficando difícil em
relação a isso, sobretudo pelo fato de normalmente gabar-me de ser uma pessoa
democrática e racional e ao mesmo tempo ser capaz de contrapor-me aos seus cada
vez mais lógicos e rigorosos argumentos. Valéria então mudou de estratégia.
Passou a colocar filmes em que havia ménage a trois feminino, mas também
masculino, e os comentava enquanto assistíamos. Falava das posições, das
chupadas, dos paus enormes dos atores, enfim, atacava de outras formas. Uma
estratégia que evitava o embate, a argumentação e ao mesmo tempo inibia minha
reatividade. Curioso é que eu me via excitado com a situação, mas não conseguia
ceder aos seus desejos e talvez àqueles que também já eram os meus.
- Você
ainda relutava em admitir que era um corninho manso, certo?
- Certo,
senhora.
- Mas como
essa situação evoluiu a partir daí?
- Certo dia resolvi ir até um sex shop e comprei um consolo que havia um anel em que eu enfiava o meu pau e me permitia ficar com ele por cima, como se tivesse dois paus. Não há como negar que houve um avanço e mesmo um aceno meu em direção a uma maior liberalidade em nossa relação. E ela tremeu de tesão quando cheguei em casa com aquilo. Passamos então a transar inúmeras vezes com o novo apetrecho que media 14 cm. Enfiava o meu pau na sua buceta e os 14 cm de consolo no seu cu. Às vezes invertia e metia por trás.
Valéria sempre gozava
muito e a partir de certo momento passei a pedir para que imaginasse que era
outro de verdade: um entregador de pizza, o porteiro do prédio, o mecânico do
nosso caro, algum amante imaginário. O que ela invariavelmente fazia com imenso
prazer. Então pensei haver resolvido a inquietação de suas fantasias, mas com o
tempo o tema da presença real de outro macho em nossa cama retornou com
intensidade. Valéria nunca foi de se deixar vencer fácil, ela queria um pau de
verdade.
- Poxa,
mas você tinha uma esposa perfeita para satisfazer essa sua tara e desperdiçou?
- Certo
que sim, minha senhora Atena, mas o desenrolar dessa relação levou a um destino
nada agradável. Posso prosseguir e descrever com detalhes?
- Claro!
Foi só um comentário, prossiga.
- Então, antes de nos casarmos Valéria já tinha tido experiências com outras mulheres. Contou-me também ter realizado um ménage com uma amiga e um rapaz. Logo após uma sessão de sexo um tanto morno entre nós (coisa ainda inédita até então), ela sugeriu a presença de outra mulher em nossa cama. Claro que na hora alucinei de tesão, mas logo em seguida esfriei, achei se tratar de uma estratégia para que depois eu cedesse em igual proporção, com outro cara. Pareceu-me um script claramente desenhado. Alertei-a de que isso não poderia servir de moeda de troca para a sua fantasia com outro homem e expus esta máxima como condição. Obtive a garantia de que não seria, que apenas teríamos outra mulher, queria apenas, assegurou-me, apimentar ainda mais a nossa relação que parecia dar algum sinal de defasagem. Acordo feito, passamos a pensar como poríamos a nossa vontade em prática. Partiu dela a sugestão de que contratássemos uma garota de programa, mas eu sugeri que guardássemos essa carta como última opção. Ela acatou de bom grado e passamos a avaliar algumas mulheres que nos cercavam. Tínhamos uma linda amiga que frequentava a nossa casa. Luana era uma mulher solteira de 32 anos, 1,70 de altura, esguia, de curvas absolutamente generosas, longos cabelos negros, pele branca e traços marcantes que me lembravam das mais sedutoras mulheres do cinema italiano que eu havia visto.
Vestia-se como uma pin-up, com o recado daquelas personagens que tantas vezes ilustraram as folhinhas dos calendários, que generosamente insinuavam suas belas curvas. Marcamos um jantar e recebemos Luana em nosso apartamento. Algumas taças de vinho e uma boa conversa que evitasse maiores elaborações intelectuais (que, definitivamente, em nada constituía a vocação de nossa amiga) foram decisivos. Nutria intensa admiração por nós dois e não foi necessário muito esforço para conquistá-la. Logo a conversa descambou para trivialidades sexuais que, sabíamos, seduzia o apetite mental e físico de Luana. Decidimos previamente que eu abriria o jogo para a nossa amiga durante a ausência de Valéria e, numa de suas idas ao banheiro, aproximei-me de Luana e beijei-lhe o pescoço enquanto sussurrava em seu ouvido as nossas reais intenções. Eu sabia da inclinação que nutria por mim desde há muito tempo e não foi difícil tal enlace. Quando Valéria retornou à sala, já nos beijávamos e daí em diante foi apenas questão de tempo para que as carícias avançassem entre nós três e desabássemos na cama. E foi uma delícia.
Nunca havia ficado com duas
mulheres e logo de cara estive com duas exuberantes presenças do sexo feminino
que qualquer homem ou mulher dariam qualquer coisa para estar em meu lugar.
Luana era muito fogosa, não tanto como Valéria, é bem verdade, e, ao contrário
de minha mulher, inclinava-se à submissão. Adorava apanhar e ser submetida
sexualmente, o que também a tornava muito afetuosa e disposta ao que quer que
fosse quando se tratasse de sexo. Logo me vi realizando uma das minhas mais
perseguidas e cobiçadas fantasias. Deitado na cama com Luana cavalgando sobre o
meu pau, eu sorvi toda a buceta de Valéria sentada em meu rosto. Com uma de
frente a outra, puderam trocar beijos e mútuas carícias em seus rijos e rosados
seios. As duas beijaram-se e se abraçaram assim por um bom tempo até que Luana
gozou em cima de mim e tombou de costas na cama. Então Valéria levantou-se e
colocou-se de quatro diante de nossa amiga, deitada e totalmente à nossa mercê.
Então começou a chupá-la. Luana gritou, urrou, puxou o travesseiro contra o
rosto e o mordeu com força, tamanho foi o tesão que sentiu com aquele
bombardeio de estímulos. Diante da deslumbrante imagem de Valéria exposta com
as suas belas ancas ao meu dispor, a satisfazer nossa amiga com devoção,
restou-me penetrá-la por trás segurando a sua volumosa bunda pela cintura.
Valéria agia como uma maestrina e regia todo o nosso concerto particular. Por
fim gozamos os três, primeiro elas e por fim eu, após fortes estocadas exigidas
por uma Valéria que se empinava de quatro em minha pica enquanto se contorcia
agarrada a cintura fina de Luana que, por sua vez, acariciava os seus seios
exuberantes. Exaustos e satisfeitos, bebemos mais uma taça de vinho celebrando
a nossa volúpia e adormecemos juntos, os três, agarrados na cama.
- Parece
ser um sonho de muitos homens. Mas no seu caso, parece-me que não era
exatamente o seu fetiche, ainda que adormecido na ocasião.
- Não mesmo, senhora Atena. Tanto é que essa relação em trisal não durou tanto tempo assim. Por alguns meses tornamo-nos namorados. Saíamos juntos e nos divertíamos nos fins de semana, que era quando Luana vinha estar conosco. Vivemos, enfim, um triângulo amoroso. A certa altura da convivência, a novidade já não me animava ao ponto de acompanhá-las nas saídas noturnas e eu seguia preferindo as diversões domésticas, sobretudo as diversões da alcova com as minhas duas lascivas amantes. Então havia momentos em que só as duas saíam juntas e passaram a me provocar com isso, fazendo de minhas ausências um novo jogo erótico. Certa noite, Valéria se vestiu muito sensualmente e Luana me chamou ao nosso quarto e perguntou se eu não iria mesmo com elas: “Vai mesmo deixar esse mulherão todo sozinha por aí?” Perguntou enquanto exibia o belo corpo da minha mulher a trajar apenas um conjunto que integrava um corselet de inspiração medieval preto, uma cinta-liga igualmente preta e uma saia plissada da mesma cor. Com sua maquiagem forte, parecia uma rainha a sair dos confins de um reino matriarcal do medievo. Eu precisei respirar fundo diante daquela exuberância e procurei explicar as razões profissionais que me impedia de acompanhá-las. Então Luana mandou Valéria ficar de costas encostada à parede. Em seguida levantou a sua saia e mostrou a microcalcinha que estava usando sob a cinta-liga para em seguida desferir uns bons tapas nas ancas alucinantes de Valéria: “Você não a quer?” Luana me questionou provocante.
Meu pau
ficou duro na hora e parti para cima delas. Mas para minha desdita, as duas se
negaram prontamente, disseram que não, que se eu as quisesse teria que
esperá-las voltarem, já que não queria ir com elas. Eu supliquei, implorei para
desfrutarmos um pouco de nossas alegrias conjuntas, mas não fui atendido. Tudo
indicava se tratar de uma espécie de castigo premeditado pelas duas, uma
punição pela minha ausência quase constante em suas saídas noturnas. Embora
Valéria já fosse familiarizada com o meu hábito caseiro, custava a Luana
adaptar-se à nossa forma de vida neste sentido. Naquele dia eu esperei em vão,
já que só retornaram pela manhã. Ao retornarem eu quis saber se haviam transado
na minha ausência e as duas negaram com veemência. Achei por bem acolher o que
me contaram, mesmo porque a ideia de terem ou não transado não livrava minha
imaginação de divagar excitada com a ideia.
- E hoje?
Você ainda acredita que as duas falaram a verdade?
- Não,
senhora.
- O que
você acha? Que as duas se limitaram a transar somente entre elas, ou que
colocaram um macho para substituir você no triângulo naquela noite?
- Hoje
tenho consciência de que devem sim ter buscado levar um ou dois homens para a
cama. Na época eu ainda era muito romântico e inocente. Mas elas queriam um pau
para se deliciarem as duas, com certeza.
- Eu
também achava isso. Você só confirmou minha suspeita. Por favor, prossiga.
- Sim, senhora. Os dias
transcorriam tranquilamente e os nossos fins de semana seguiam povoados pela
nossa festinha a três em nosso aconchegante apartamento. De certo modo, eu
sentia-me como um sultão e acreditava fazer inveja ao mais bem aventurado dos
homens. Até que certo dia notei que Valéria começava a dar mostras de ciúmes de
Luana comigo. De alguma maneira estava ficando insegura, achava que eu estava
gostando além do que deveria de nossa parceira. Luana, como nenhum de nós,
também não poderia controlar os seus sentimentos e parecia cada vez mais
envolvida conosco. Tudo isso pareceu não fazer bem a Valéria que já não mais se
sentia com o total controle da situação, o que, vim a entender mais tarde, a
desequilibrava a ponto de imobilizá-la. Valéria precisava estar no controle e
sempre. Para fazê-la entender que não havia nada mais importante para mim do
que ela, apesar de todo o bom sentimento que eu nutria por Luana, decidi que
era a hora de pararmos. Valéria também entendeu que seria apropriado e
conversamos com Luana que compreendeu a situação, apesar da confessa falta que
viria a sentir da nossa convivência, de certo sentimento de rejeição que teria
que aprender a lidar e, principalmente, disse lasciva, do nosso sexo a três.
Não sei muito bem como, de onde retiramos maturidade para isso, mas seguimos
amigos como antes, inclusive a amizade delas permaneceu imaculada. Saíram
juntas outras vezes como já faziam e a vida seguiu normalmente, mas agora sem ménage
a trois, para tristeza dos três, mas com o emocional de Valéria mais
ajustado, sem dúvidas.
- Bom,
com o término do trisal e com as duas mantendo a amizade para saírem juntas,
aposto que mantiveram ménages, só que não com você participando. Estou certa?
- Sim,
senhora Atena. Apesar de não ter provas, sei que as duas mantiveram as
aventuras de pinçar machos aqui e ali, noite ou outra, para fazer as minhas
vezes. Valéria e Luana não aparentavam contentarem-se apenas em transar limitando-se
às duas bucetas se esfregando somente.
-
Imaginei. E então? Como ficou a relação entre você e Valéria a partir desse ponto?
- Valéria
pareceu ter sido a que saiu mais fortalecida do nosso triângulo amoroso. Os
dias se passaram e nosso sexo já não apresentava o mesmo vigor inicial,
certamente estávamos passando por um segundo tombo desde o momento que
antecedeu a chegada de Luana entre nós. A certa altura experimentamos um sexo
protocolar, o que jamais imaginei ser possível entre nós dois. Luana havia
deixado a indelével marca em nosso sexo. Foi então que Valéria voltou a falar
de fazermos com outro cara, mas sem muita insistência e ponderando em cada
palavra. Havia um pacto que ela sabia ter de honrar. Durante o período que
tínhamos “uma namorada” ela passou a sair menos, mas agora que havíamos rompido
com Luana ela voltou a frequentar mais as noites, como a senhora muito bem
supôs há pouco. Dizia ela que passara a ir a mais espetáculos, shows e baladas
e retomamos algumas das antigas discussões, sobretudo quando seu ex-namorado
dançarino vinha se apresentar na cidade e ela não abria mão de ir prestigiá-lo.
Mas Valéria jamais cedera e seguia firme em seus propósitos de liberdade. Saía
sempre que queria. Era isso ou rompíamos, deixou claro inúmeras vezes. Além do
mais, quando queria sair comigo e eu declinava do convite passava a me provocar
de várias maneiras. Dentre as suas provocações prediletas, havia o inusitado de
andar só de calcinha pela casa enquanto se arrumava com a janela inteiramente
aberta, independentemente de haver vizinhos ou não à sua espreita. Muitas vezes
se arrumava, desfilava para mim e pedia minha opinião exigindo que eu aplicasse
notas aos seus trajes provocativos. Adorava usar roupas curtíssimas e toda aquela
situação me excitava muito. Algumas vezes acabava de se vestir e transávamos
muito antes que alguma amiga ou amigo com que ia sair chegasse para apanhá-la.
Outras vezes eu implorava, mas ela dizia que só me daria quando retornasse.
Aconteceu de me acordar ao meio da noite, quando chegava da rua, para
transarmos, noutras eu já acordava com o meu pau em sua boca, ou então com o
cheiro quente de sua buceta em minha cara já a espera de uma chupada.
- É impressionante como que até esse momento, com tudo isso acontecendo entre vocês, você não teve a percepção de que era um corninho submisso, e que seria muito melhor deixar rolar o que ela tanto queria, que era ter um segundo homem na relação?
- Então,
senhora Atena, por essa época, conheci uma Domme num chat e fui me inteirando
um pouco mais sobre SM. Chamava-se Lili e comecei a lhe contar sobre a minha
relação com Valéria. Me abri pra valer com Lili que me disse não ter dúvidas de
que eu era corno da minha esposa, uma dúvida que eu nutria, mas que nunca
encarava para além das discussões com Valéria nas horas em que ela queria sair.
E mais, Lili achava que eu mantinha a situação porque eu gostava e me excitava
com tudo aquilo, com a possibilidade de ter minha mulher sendo assediada e
mesmo possuída por outros machos. Na verdade, a essa altura o nosso casamento
estava começando a ficar muito desgastado, principalmente, por conta de sérias
dificuldades financeiras que se impunham cada vez mais. Eu havia tido uma
diminuição do meu salário, já que a empresa entrou numa séria crise financeira.
Valéria havia deixado o trabalho e achava que eu não podia cobrá-la por isso,
já que procurava empregos, mas não encontrava. Quando tratava deste assunto com
quem quer que fosse, buscava responsabilizar a todos pelo seu insucesso profissional
e se dava por satisfeita com seu discurso vitimista. Mas a verdade é que ela já
não queria trabalhar. Ao longo dos anos, Valéria nunca conseguiu se firmar em
um emprego. O último, e o mais longo entre todos, havia durado pouco mais de um
ano e quando retornou das férias fez de tudo para ser demitida. Quando foi
convidada a ocupar um cargo mais alto e que lhe exigia mais responsabilidade
conseguiu alguma boa desculpa para evitar o novo desafio. Apesar de tudo,
seguia com ainda mais liberdade e, independente de mim ou das amigas, saía em
busca de diversão. Bebia cada vez mais. Enfim, começávamos a dar sinais de que
as coisas caminhavam para o fim ou ao menos para uma grave crise. Eu passei a
ter menor interesse sexual por Valéria por conta de toda a difícil situação em
que vivíamos, ao passo que ela começou a dar mostras de irritação
constantemente. A ideia de que já não despertava o mesmo interesse sexual em
mim mexia decisivamente com a sua vaidade. E sem dúvidas hoje consigo perceber
que esse elemento foi decisivo para retomasse, enfaticamente, o assunto de ter
outro cara na nossa cama.
- Então
foi nesse ponto em que ela impôs de vez te fazer de corno?
- Sim,
senhora. Certo dia ela quis transar e eu não quis, não estava afinado, me
encontrava sem clima. Então Valéria aproveitou a situação para me dizer que
teria que procurar outro homem para comê-la já que o seu marido não queria mais
foder com ela: “O que você quer que eu faça? Você sabe o quanto eu sou
fogosa, o quanto adoro sexo e se você não quer me comer o que posso fazer senão
procurar outro para fazer o que meu marido não quer mais fazer?” Confesso
que fiquei com muita raiva na hora, mas reagi de forma inesperada, partindo pra
cima dela e metendo com muita raiva e tesão. Valéria não deixou isso passar
incólume enquanto transávamos: “Isso, me fode assim, vai. Não deixa espaço para
outro vir fazer o seu serviço, vai, meu homem...” Respondi: “É isso que você
quer? É pica?” Ela prosseguiu: “Sim, você sabe o quanto eu preciso disso
e se você não me der eu ter que buscar fora daqui... fode, vai, fode sua
tarada...” Um novo aviso era dado em nossa relação. E então retomei as
conversas com Lili. Foi por essa época que descobri que existiam os “cuckolds”,
mas jamais achei que me encaixava entre os que nutrem tal fetiche. Lili
insistia que eu era um cuckold e que eu deveria aceitar de vez a ideia de minha
mulher dar para outro cara, mas eu segui resistindo à ideia, muito embora já
buscasse cada vez mais informações sobre o assunto e até mesmo me flagrasse
fantasiando a respeito enquanto transávamos, sobretudo antes ou depois de suas
saídas noturnas ou mesmo enquanto usávamos o consolo e a penetrava duplamente.
-
Caramba, candidato! Acho que você é muito resistente a aceitar sua condição,
sabia? Espero não ter trabalho em empurrar seus limites de submisso, caso você
seja admitido em minha senzala.
- Para
sua tranquilidade, senhora Atena, digo que hoje sou bem mais consciente do que
verdadeiramente sou. Espero corresponder às duas expectativas, caso que tenha
mesmo o privilégio de ser seu escravo.
-
Vejamos. Prossiga na sua descrição.
- Onde
parei mesmo?
- Estava
falando de quando já fantasiava ser corninho manso transando com ela, mas não
queria admitir.
- Ah sim,
lembrei! Certo dia, fomos a uma festa e nos encantamos por uma garota que
conhecíamos há algum tempo, mas que não tínhamos muita aproximação. Chamava-se
Andreia, era casada e o seu marido um velho conhecido de Valéria. Nos
aproximamos e bebemos algo em a sua companhia. A conversa ficou animada e a
convidamos para terminar a noite em nossa casa antes que voltasse para casa. Já
estávamos mais experientes nesse tipo de abordagem e não foi muito difícil
envolvermos a garota. Foi apenas uma questão de pouco tempo para estarmos os
três nos beijando no sofá de nossa casa. Mas quando estávamos quase lá, na
cama, Andreia desistiu. Disse que não conseguiria levar a situação adiante por
conta do marido e pediu para que a levássemos para casa. Ficamos desapontados e
decepcionados, mas não havia o que ser feito.
Apesar da
breve aventura da última noite, a nossa crise não diminuiu, pelo contrário,
brigávamos cada vez mais. Certa vez ela foi à casa dos pais e quando retornou
disse que Andreia havia nos convidado para jantar com ela e o seu marido em sua
casa. Valéria sabia que eu iria trabalhar naquela noite e que eu não poderia
ir. Tal recusa foi motivo para uma briga feia, eu não queria que ela fosse
sozinha, mas, mais uma vez, de nada adiantou. Não apenas Valéria foi sozinha,
como dormiu na casa deles. Acordei pela manhã com ela entrando em casa e
imediatamente quis saber se transaram, mas ela negou. Contei a Lili o que havia
se passado e ela afirmou não ter dúvida de que os três haviam transado. O
marido de Andreia, segundo acreditava Lili, havia concluído o que eu havia
começado e não conseguira consumar. Eu estava realmente enciumado e impotente
diante do ocorrido e passamos o dia sem trocar única palavra.
Reconciliamo-nos
um dia depois, mas na mesma semana Valéria foi à casa de outro “amigo” que eu
já sabia que a cortejava. Mais uma vez ela só retornou no outro dia pela manhã.
Contou-me ter bebido demais e preferiu não se arriscar no trânsito. Eu aceitei
a sua explicação como um tácito acordo de que não interferiria em suas decisões
sobre o que quer que fosse, ainda que implicassem em explícita traição.
Definitivamente, ela se sentia inteiramente autorizada a dormir na casa de
outros homens e contava com a minha plácida aceitação. O que terminei por fazer
resignado. Aconteceu de ela sair algumas vezes e ao chegar me procurar para
transarmos sem que eu pudesse oferecer resistência. Também aconteceu de se
arrumar para sair e me pedir que a ajudasse a se vestir, ajustar as alças de
seus vestidos, fechar seu zíper, ajustar as barras de suas saias para não
manchar suas unhas pintadas. Certa vez ela estava estonteantemente sensual e
não medi esforços para que transássemos antes que saísse, mas ela negou-me
cruelmente. Disse-me já estar pronta, que não se desalinharia pois seu amigo já
a esperara na garagem do prédio: “Se você for um bom menino eu te dou minha
bucetinha quando eu chegar. Agora ponha esse pinto pra dentro e nada de bater punheta
comigo fora, hein!”
Não resisti e me masturbei. Mas dessa vez, me masturbei e fui invadido pela imagem dela dando pro tal amigo. O meu pensamento estava tomado pela imagem de Valéria como a devassa que definitivamente se mostrava ser.
Produzida para outro macho,
deixava o marido em casa à sua espera, enquanto se divertia como desejava sobre
lençóis clandestinos. Nesse dia, escutei ela abrir a porta ainda pela
madrugada. Ela se despiu, tomou banho e veio para a cama. Avancei sobre ela
como se estivesse acabado de deixar uma prisão. Valéria tentou esquivar-se,
cheirava a álcool e estava visivelmente exausta, talvez até mesmo satisfeita de
sexo, mas tamanhos foram meus apelos que ela não pode resistir. Agiu de maneira
protocolar e acionou os botões que ela sabia acionar em mim como ninguém: “É
minha bucetinha que você quer, é safado?” “Sim, você sabe que eu quero
muito...” “Você já sabe que quando eu quiser não pode negar fogo, né?” “Eu sei,
eu sou seu, todo seu...” “É sim, meu bom menino...” “Eu não tenho como te negar
fogo...” “Ou então outro macho vai ter que comer essa sua bucetinha. Você sabe disso,
não é?” “Sua escrota...” “Cala a boca e mete com força, vai...” Aquelas palavras de Valéria me nocautearam
de uma vez e em menos de cinco minutos ela já dormia ao meu lado. Eu gozei com
muita força, ela sabia exatamente os botões que acionavam o meu desmoronamento
e usava isso ao seu bel prazer. Valéria, definitivamente, exercia um enorme
poder sobre mim, apesar das fortes desavenças e dos claros sinais de desgaste
que enfrentávamos.
As saídas
de Valéria passaram a ser mais frequentes e, junto a isso, infelizmente, também
se acentuou a sua inclinação sobre o álcool. Isto fez o que restava entre nós
ruir de uma vez. Passou a beber com frequência e foi se tornando cada vez mais
agressiva e descontrolada. Tentei fazer com que procurasse uma terapia, alguma
ajuda especializada, mas ela negou-se e arrastamos a situação dessa maneira por
mais um ano, até que, após inúmeras tentativas para que se tratasse, eu decidi
pôr um fim no relacionamento. Duramos em torno de quatro anos juntos e foi bom
por muito tempo, até que nossa convivência se mostrou insustentável. Tentei
guardar de Valéria os melhores momentos que vivemos juntos e a longa
aprendizagem e resignação que exercitei com ela. Infelizmente, ela havia
perdido o rumo das coisas e eu não pude ajudá-la. Eu precisava seguir, minha
caríssima Atena, e posso dizer com absoluta certeza que não segui feliz.
-
Imagino, com certeza deve ter sido difícil abrir mão de uma mulher que sabia
exatamente satisfazer sua tara relutante de ser corninho. E daí, depois dela teve
mais alguma mulher que finalmente te fez aceitar de vez seus chifres enormes
àquela altura?
- Teria
que lhe contar sobre um caso de carnaval que me deixou alucinado. Eu fiquei de
quatro por ela. E digo isso literalmente.
- Opa, aí está algo que eu queria saber a seu respeito. Sua forma de contar é muito gostosa, candidato. Vou estender seu horário para que me conte tudo com calma a respeito dessa sua outra mulher em sua vida. Espero que você consiga me convencer que de fato merece o privilégio de me servir permanentemente em minha masmorra. Sou toda ouvidos, por favor, conte-me tudo... Qual era o nome dela?
Índice com todos os capítulos: 📄
P.S. o escritor dessa obra e colaborador deste blog, Fredericco Rocco, assim como o protagonista seu homônimo, está solteiro e também em busca de uma distinta Dama que queira conhece-lo para, eventualmente conversarem sobre esse prazeroso tema. Fica aqui o contato para as que se interessarem: roccoescrita@
Olha, não pode imaginar como me identifiquei com essa história, Squal... Passei por semelhantes processos de negação como os que o nosso amigo relata acima... Assumir para nós mesmos a posição de um sub corno e assumir isso com o bônus de daí se obter prazer é tarefa difícil... Quero muito saber sobre Adriane! Excelente história! Obrigado mais uma vez!
ResponderExcluirNa verdade pelos seus relatos ele deveria era ser mantido em castidade
ResponderExcluirConcordo, Raissa! Continue acompanhando a história, que logo esse submisso estará com seu piupiu trancadinho para algum de suas namoradas, kkkkkkk
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