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Jogado aos Seus Pés #6 - Melina, parte 2

 


Capítulo 6 - Melina
Parte 2


Melina me contou que faria uma apresentação na próxima sexta-feira numa casa de dança. Seria um evento pequeno, onde apenas profissionais da área discutiriam formas viáveis para atrair novos alunos para a modalidade. No encerramento haveria algumas exibições e ela faria um breve número de dança do ventre. 




Disse que adoraria contar com a minha presença, que seria um dia muito especial para ela. Animei-me com o convite, pois embora ela já fizesse uma dança particular para mim, ainda não a havia visto em uma performance profissional. Porém, continuou ela: 

- espero que não se importe que eu tenha convidado o João também. 

Engoli seco e disse que, caso preferisse, eu poderia ir noutra vez, que não faltaria oportunidade, apesar de minha enorme vontade de vê-la dançar. Melina afirmou que ficaria desapontada com a minha ausência, uma vez que até já havia trazido o meu convite com antecedência, e retirou o ingresso da bolsa. Agradeci com um beijinho na boca e não tive mais como negar. 

- Outra coisa, posso ir com você? É que fica muito mais perto para mim e também não quero pedir para João vir de tão longe e voltar para academia que fica aqui perto

- Sem problemas, vamos juntos -  respondi.

Na sexta-feira, pontualmente às 18 horas, eu estive pronto à espera da “minha” dançarina. Ela havia chegado do ensaio às pressas para um banho e já teria que retornar para fazer a sua apresentação. Às 18h30min a campainha tocou, estava estonteante, belamente maquiada, os longos cabelos presos, vestindo um collant preto, uma saia plissada abaixo dos joelhos e um belo salto que realçava ainda mais a sua torneada panturrilha absolutamente imponente.

- Você está devastadora! Melina beijou-me e disse que gostou muito de minha nova camisa preta com botões que eu havia comprado especialmente para a sua apresentação.

- Você parece o Drácula vestido assim, disse rindo.

Seguimos como dois apaixonados de mãos dadas até o carro, onde fiz questão de lhe abrir a porta. Chegamos à academia e João já estava lá. Um rapaz que devia ter um pouco mais do que a idade dela, de estatura média e de físico atlético, diferente do meu, um tipo magro nada atlético. Descemos do carro e já não demos as mãos, ela foi em direção ao seu “amigo” e o beijou na boca rapidamente, uma bitoca ligeira. Trouxe-o em minha direção, nos apresentou e disse que teria que ir porque estava em cima da hora, deixando-nos os dois a sós. O rapaz pareceu-me simpático e nos falamos brevemente sobre alguma amenidade. E então permanecemos calados até que a chamada para o início do evento nos salvasse do flagrante constrangimento da situação. Deslocamos-nos todos os convivas ao salão. Aproveitei a situação e aleguei precisar ir ao banheiro e deixei-o seguir sozinho. Ao retornar, pude perceber, com grande satisfação, que já não havia lugar nas cadeiras ao seu lado e fiquei num assento ainda um pouco próximo a ele.

Iniciaram-se as apresentações. Tango, salsa, flamenco, seguiram-se os ritmos e os dançarinos até que, por fim, o nome de Melina foi anunciado para a dança do ventre. Ela entrou em companhia de outras duas bailarinas, mas, em minhas fantasias, tudo me fazia crer ser ela a senhora de um harém montado especialmente para mim. Dançou divinamente até que as outras duas deixaram o palco e, finalmente, reinou soberana, sozinha sobre o tablado. Suspirei quando pude notar os seus olhos penetrantes em minha direção e, como se não bastasse, veio até mim e sacudiu o quadril freneticamente como uma sacerdotisa encantando uma serpente. A rapidez de seu quadril pareceu equivaler ao tempo que ficou em minha frente, pois logo em seguida foi em direção a João e fez muito mais. Sacudiu o quadril, levou o busto em sua direção, rebolou como se quisesse nos hipnotizar a todos e manteve o rapaz ali, embasbacado, até que ela virou-se de costas para ele, lançou-me um olhar penetrante e deixou o tablado, sob o fim da música e uma enxurrada de aplausos. Tudo pareceu minuciosamente calculado por Melina. E não poderia ser de outro jeito sendo ela quem é.

Houve pouco tempo para que respirássemos e logo uma professora foi ao centro do tablado, decretou o fim da Jornada e agradeceu a todos pela presença. Os dançarinos todos se reuniram e também agradeceram e logo os amigos e familiares ali presentes foram cumprimentá-los. Melina se desvencilhou das colegas, olhou-me de longe e seguiu em direção a João até que se abraçaram e se beijaram, dessa vez com alguma demora. Ela acenou em minha direção como se fôssemos velhos amigos e eu fui até ela para parabenizá-la. Disse-me que não precisava se preocupar que retornaria com João para casa. Despedimo-nos e deixei a academia. Parei num posto de gasolina ao lado da Academia, comprei alguma coisa para comer e fiquei ali tentando entender tudo o que estava acontecendo. Logo em seguida, pude vê-los sair no carro preto de João. Ela me viu no posto e não acenou, apenas seguiu-me com os olhos. Permaneci ali por um tempo e finalmente entrei no carro, pus uma música para tocar e segui para casa.

Ainda não era tão tarde, não passavam de 22 horas quando cheguei. Desfiz-me das roupas e fui ver os meus e-mails, ler alguma coisa, enfim, tentava remover os meus pensamentos da imagem de Melina com aqueles quadris exuberantes de um lado ao outro a seduzir outro homem. Estava definitivamente enciumado e ao mesmo tempo impotente para fazer ou dizer o que fosse. Fui à janela algumas vezes na vã esperança de que ela logo retornasse para casa, até que desisti e liguei a TV para ver um filme o qual era incapaz de me manter concentrado. Olhei meu telefone inúmeras vezes na expectativa de que houvesse alguma mensagem de Melina, mas nem sinal de seu paradeiro. Amarguei uma espera, minha tentativa de esquecê-la era inútil e a sensação me era familiar, havia sentido algo semelhante nos tempos de Valéria.


Passadas quase duas horas de uma espera desiludida, ouvi a campainha ser acionada. Achei que seria a mãe de Melina, então vesti uma camisa e fui abrir. Errei, era ela! Não houve espaço para muitas palavras, fui arrancando sua roupa e arrastando-a para minha cama. Agi com muita agressividade e a virei de costas para possuí-la por trás, mas ela resistiu, se virou em seguida e dei-lhe um tapa no rosto para que voltasse em sinal de obediência. Foi inútil, ela se virou e, ao contrário do que acontecia habitualmente, revidou-me a tapa e disse-me que hoje seria do jeito dela, que eu metesse logo. Perguntei se ela havia dado para ele.

- Mete logo e para de conversa.

- Responda, sua puta, você deu, não foi? Responda!

Disse isso e meti com força, penetrei-a quase em desespero.

- Você quer mesmo saber, não quer?

- Quero, fala, vai, eu sei que você deu!

- Quer?

- Quero, fala, sua puta, vadia, você deu essa bucetinha gostosa para outro macho, não foi?

Ela se virou para mim, me olhou daquele jeito safado de sempre e respondeu:

- Eu não dei.

Ouvir aquilo aqueceu meu coração que há poucos instantes padecia no frio de um possível abandono. Mas não me dei por satisfeito e insisti:

- Mentira, vadia, eu sei que deu.


As sensações foram se misturando loucamente dentro de mim. Os sentidos iam pouco a pouco se desfazendo e eu já não era capaz de organizar o mais elementar raciocínio. Apenas a volúpia me movia.

- Mas bati uma punheta para ele. E é bom que você saiba que ele quer muito me comer...

Nessa hora ela gozou forte, então eu dei-lhe mais um tapa e ela gemeu um pequeno grito que misturava entre a dor e o prazer.

- Ele quer me comer, ele quer muito enfiar o pau enorme dele em mim, mas não dei... Ai, mete, vai, mete mais, eu quero mais, mete para eu não querer deixar outro pau entrar em mim, vai, mete...

Ao falar essas palavras, ela bateu em meu rosto enquanto me olhava com firmeza.

- Mete, vai, mete feito macho, me come mais, cachorro.

- Você não deu mesmo, não é? Me fala que não vai dar, vai...

Coloquei-a de costas outra vez e meti como um cão numa cadela, atado ao seu tórax. Ela gemeu forte com minha estocada.

- Eu não sei, ele quer muito...

- Você é mesmo uma putinha, né?

- Sim, sou, sou uma puta e por isso que eu acho que vou terminar dando pra ele, aiiiii.

- Estou gozando, Melina, estou gozando em você, sua puta escrota, sua puta safada! Eu não estou aguentando mais te comer, estou gozando...

- Eu sei que você não aguenta com uma puta de verdade, goza, vai, goza, safado...

Arfei abraçado a ela. Eu estava liquidado, derrotado e humilhado por uma tirania sexual que se impunha de uma vez por todas sobre o meu sexo. Ela então me apertou contra seu corpo e também gozou outra vez. Rolamos na cama e ficamos ali deitados, abraçados e dormimos assim. Havia uma poça de gozo na cama de tanto liquido que saíra de dentro de nossos corpos, mas nada mais nos importava além de nos mantermos atados incondicionalmente.




Índice com todos os capítulos: 📄

P.S. o escritor dessa obra e colaborador deste blog, Fredericco Rocco, assim como o protagonista seu homônimo, está solteiro e também em busca de uma distinta Dama que queira conhece-lo para, eventualmente conversarem sobre esse prazeroso tema. Fica aqui o contato para as que se interessarem: roccoescrita@gmail.com

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